SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

AS LIÇÕES DO PÓS-COPA


Nestes tempos pós-Copa, ainda chocados pelos 7X1 e pelos 3X0 vejo os brasileiros, atordoados, querendo tirar lições, discutir causas, buscar culpados. E as palavras que mais tenho ouvido são “disciplina” e “planejamento”. A vitória alemã parece nos ter acordado para a importância do planejamento a longo prazo, sério, contínuo, honesto e para a disciplina necessária para que as coisas aconteçam, de fato.

Parece que, de repente, o tal jeitinho brasileiro, o “primeiro pular do prédio para depois ver como vai cair” está sendo questionado de forma definitiva. Até mesmo esse “oba-oba” emocional com nossos ídolos sem deles exigir total competência está nos causando um dolorido “mea culpa”. Se temos tudo para ser ricos, para ser felizes como povo e como nação, por que não somos? Se temos tudo para vencer, por que não vencemos? Se somos um dos países mais abençoados da terra em riquezas naturais e abundância, por que há tanta pobreza? E essas perguntas não querem calar na alma tupiniquim.

A insatisfação generalizada que começou em junho de 2013, travestida de 20 centavos, agora se desmascara em nossa frente. Sabemos festejar, brincar, ser simpáticos e cordiais, mas será que sabemos ser sérios, competentes, honestos, leais, verdadeiros? Será que não somos um bando de alegres que vivem enganados com um pouco de pão e circo? Essas são discussões que tenho visto e ouvido e que, confesso, nunca havia presenciado nas últimas décadas no Brasil. Parece que o Brasil está definitivamente acordando após o choque alemão. Se não conseguimos ganhar nem no futebol...

Essa discussão pode e deve ser extremamente motivacional para o mundo empresarial. Será que realmente cumprimos o que prometemos a nossos clientes ou acreditamos que um bom discurso resolve tudo? Será que nos preocupamos seriamente com a qualidade do que fazemos? Será que a incoerência entre o discurso e prática, entre o que dizemos e o que fazemos não é um dos grandes fatores de nossos fracassos, de nossa baixa produtividade? Será que já não é hora de sermos mais sérios, cumprindo nossas tarefas, prazos, horários? Será que não é hora de fazermos planejamentos sérios que serão executados? Será que não é hora de cumprir o orçamento que fizemos? Ou até quando iremos nos auto enganar achando que sem planejamento e disciplina conseguiremos vencer neste mundo global e extremamente competitivo? Será que não é hora de mudar?

Temos tudo para acertar. Temos tudo para ser campeões não só no futebol. Você sabe disso. O mundo sabe disso. Os alemães nos mostraram isso.

Pense nisso. Sucesso!


PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior. 

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