SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

Qual o Tema da Parábola do Rico e Lázaro?

Para descobrirmos o tema desta parábola devemos voltar ao início da perícope e perceber o contexto em que a parábola do Rico e Lázaro foi proferida. Os publicanos e pecadores, como descreve a Bíblia em Lucas 15:1, se aproximavam de Jesus para ouví-lo. Isso desgostou os fariseus e os escribas, que começaram a murmurar, pois julgavam ser uma atitude errada de Cristo gastar seu tempo ou ficar na companhia destas pessoas que segundo eles não eram dignas de salvação.

Jesus percebeu o sentimento dos seus opositores e para respondê-los começou a propor parábolas. Em sequência Cristo conta a parábola da “ovelha predida” (Lc. 15:3-7), da “dracma perdida” (Lc. 158-10), do “filho pródigo” (Lc. 15:11-32), e por fim a parábola do “administrador infiel” (Lc. 16:1-13).

As três primeiras parábolas contadas por Jesus tinham o objetivo de ensinar aos seus opositores a importância de salvar o perdido, e mostrar como Deus valoriza este ato. Mas a última ou quarta parábola da sequência muda o tema, e Jesus conclui assim: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Lc. 16:13).

Após ouvir esta parábola a Bíblia afirma em Lucas 16:14 que os fariseus, por causa da avareza, ridicularizaram Jesus. A princípio podemos correr o risco de passarmos por cima deste detalhe e achar que o tema da parábola do Rico e Lázaro tem como objetivo responder à questão da salvação dos perdidos ou assim considerados pelos fariseus e simpatizantes, mas seguindo o contexto Jesus muda de direção e vai tratar da avareza dos fariseus. Também percebemos que Cristo trata da questão da salvação dos menos favorecidos, pois os fariseus atribuíam a pobreza à maldição de Deus.

A parábola do Rico e Lázaro não foi contada para responder o que acontece após a morte, ou para explicar como e quem vai para o paraíso (céu ou nova terra) ou para o inferno (morte eterna). Jesus conclui a parábola com essas palavras: “se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressucite alguém dentre os mortos” (Lc.16:31). Cristo enfatiza a necessidade de crermos e obececermos Sua palavra escrita, e como ela está acima dos sinais e milagres.

Pr. Yuri Ravem

Editor Associado do Blog Nisto Cremos

Twitter:@yuriravem

Comentários