SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

Eu ganhei; nós empatamos; vocês perderam...

Conheço chefes que confundem “autoridade” com “autoritarismo”. São do tipo “Eu ganhei; nós empatamos; vocês perderam”. Quando as coisas dão certo é graças a ele. Quando dão errado, a culpa é do time e não dele.

A palavra “autoridade” vem do latim augere que significa “fazer crescer”. Assim, o verdadeiro chefe, o verdadeiro líder é aquele que faz sua equipe crescer, fazendo com que cada um de seus liderados tenham condições de dar tudo de si para que o time ganhe. Ele não apenas desafia cada um dos membros de sua equipe para que o time vença, mas, e principalmente, ele “se” desafia para que cada membro da equipe cresça em benefício de seus companheiros e do time.

Chefes com ego inflado, cheios de si não formam times vencedores. Eles vivem como se estivessem o tempo todo defronte a um espelho, se olhando, se vendo, se admirando. Cheios de si, na sua mente não há espaço para mais ninguém. Eles preenchem com sua arrogância e soberba todos os espaços.

Muitos chefes me perguntam por que seus colaboradores não se comprometem. Muitas vezes sou obrigado a dizer a maior parcela de culpa recai sobre os próprios chefes que não dão espaço para que os colaboradores se comprometam. Fazem uma gestão pelo medo. Punem o erro honesto e assim impedem, de fato, seus subordinados de criar, inovar, tentar, propor.

Conheço chefes punitivos que criam equipes mentirosas. Num processo de autodefesa seus liderados jamais contam a verdade. A informação é enfeitada, dourada, maquiada, falsificada para que ele não destile sua ira sobre as pessoas. Quem perde? O próprio chefe, é claro e, como consequência direta, a empresa, os clientes, enfim, todos. Não há ganhador, todos perdem.

Liderar pessoas não é fácil e não é para qualquer um. É preciso que chefes sejam formados como verdadeiros líderes que sabem que seu papel principal é fazer seus liderados crescerem e não ele próprio.

Pense nisso. Sucesso!

PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior. 
  

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