SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

Eu vos dei o exemplo

Sermão para ocasião especial: Comunhão

Título: Eu vos dei o exemplo

Texto: S. João 13:1-17

Introdução:

A – Hoje nos reunimos para realizar a cerimônia da humildade, o lava-pés.

1 – Entre os discípulos, quem deveria começar?

I - QUAL O MAIOR?

A – Havia entre os discípulos contendas sobre qual deles seria o maior.

1- Esta rivalidade era manifestada na presença de Cristo. Isto muito O entristeceu e O magoou.
2 – Os discípulos apegavam-se à idéia favorita de que Cristo firmaria seu poder, e tomaria o seu posto no trono de Davi.
3 – O coração de todos anelava a posição mais alta.

a) Tiago e João queriam assentar-se à direita do trono.
b) Judas, por sua vez, pensava em ser o Ministro da Fazenda.

4 – Assim, entraram na sala da ceia com o coração cheio de ressentimento. Cada um querendo uma posição mais elevada.

B – A necessidade de um servo.

1 – O costume exigia que um servo lavasse os pés dos hóspedes.
2 – Foram feitos os preparativos para esse serviço...

a) Ali estavam a bacia, a toalha, a água...

(1) Quem faltava?... Um servo...

3 – Não havendo, cabia a um dos discípulos fazer esse humilhante trabalho.

a) Quem? Pedro olhava para João; João para André; André olhava para Judas; Judas olhava para Tiago...

II - O MESTRE COMO SERVO

A – O Mestre ergue-se da mesa.
B – Pôs de lado a veste exterior, tomou uma toalha e cingiu-se com ela.
C – Os discípulos observavam com profundo interesse.
D – Aí, Jesus começou o trabalho de servo.

1 – Lavou os pés de Judas, João, Tiago André...
2 – Chegou a vez de Pedro... Jesus se aproxima dele. “Senhor, queres tu lavar os meus pés? Nunca me lavarás os pés” – disse Pedro.

a) Pedro foi muito sincero, quando disse com tanta firmeza: “Nunca me lavarás os pés”.
b) Seu senso de propriedade não admitia a idéia de Jesus proceder como servo seu.
c) Na sua sinceridade, ele estaria inteiramente disposto a lavar os pés de Jesus, mas o pensamento de Jesus lavar os seus pés era-lhe repulsivo.

E – Jesus, porém, tinha um desígnio em assim se aproximar de Pedro:


1 – Queria que Pedro percebesse que sua salvação dependia, não do que ele fizesse por Jesus, mas do que Jesus fizesse por ele.

Aplicação Homilética: A nossa salvação nunca vai depender daquilo que eu e você podemos fazer por Jesus, mas daquilo que Ele já fez por nós.

2 – No momento em que Pedro compreendeu estas verdades das palavras de Jesus: “Se Eu não te lavar não tens parte Comigo”. Então Pedro exclama: “Senhor, não somente os pés, mas as mãos e a cabeça”.

Citação da Sra. Ellen G. White: “Como Pedro e seus irmãos, também nós fomos lavados no sangue de Cristo; todavia muitas vezes, pelo contato com o mal, a pureza do coração é conspurcada. Devemos chegar a Cristo em busca de Sua purificadora graça. Pedro recusou ante a idéia de pôr em contato com as mãos do Seu Senhor e Mestre, os pés menos limpos; quantas vezes pomos o nosso coração pecaminoso, poluído, em contato com o coração de Cristo! Quão ofensivo é para Ele o nosso mau gênio, nossa vaidade e orgulho! Não obstante, devemos levar-lhe todas as nossas fraquezas e contaminações. Unicamente Ele pode nos lavar e deixar-nos limpos. Não estamos preparados para a comunhão com Ele a menos que sejamos limpos por Sua eficácia”. DTN pág. 485

III – A APLICAÇÃO do MESTRE

A – Terminando de lavar os pés dos discípulos, Jesus aplicou a lição que acabara de dar. João 13:12-17.

Conclusão e Apelo:

A – Ao participarmos desta cerimônia - a cerimônia da humildade - estamos conscienciosamente imitando o Mestre?

Experiência: Aconteceu quando eu era pastor de uma igreja no interior do Maranhão. Duas irmãs brigaram por causa de fofocas. Uma delas reconhecia que havia errado. Chegou o dia do lava-pés e a ceia. A irmã “pecadora” foi até a outra que se achava com razão para lavar seus pés. Ela consentiu que seus pés fossem lavados. Agora era a vez de ela fazer a mesma coisa. Ela disse: “Tu lavaste os meus pés, mas os teus eu não lavo. Ninguém é capaz de me fazer lavar os teus pés.” Foi a primeira vez que eu presenciei uma pequena briga na comunhão. Foram-me chamar para que eu a obrigasse lavar os pés da outra. Apenas disse: “Deixa para lá. Quando ela diz ‘ninguém’ está incluindo o próprio Jesus que está aqui.” O importante é que a “pecadora” fizera a sua parte.

B – Estamos dispostos a ser completamente purificado do pecado?

C – Quantas vezes temos traído a Cristo por nossa conduta?

Ilustração: Um irmão muito doente. Estava com medo de morrer. Havia brigado com o vizinho por causa de uns metros de terra. Com medo de morrer, mandou chamar o vizinho para fazer as pazes. Disse: “Joaquim, eu mandei te chamar porque estou entre a vida e a morte, mas se eu ficar bom, tu vais me pagar todos aqueles desaforos”.

D – Estamos observando o Novo Mandamento? “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vós ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (S. João 13:34,35).

1 – Que haja entre nós o verdadeiro amor de Jesus!

E – Oração pedindo a Deus perdão de todos os nossos pecados.

Hinos sugeridos: H.A. 395, 299


Pr. Emmanuel de Jesus Saraiva
Natural de São Luís – Ma. Formado em Teologia, Pedagogia e Letras. Autor de dois livros: “Memórias da África” e “A História do Adventismo no Maranhão”. Trabalhou como pastor em várias igrejas no Maranhão, dentre as quais a Igreja Central de São Luís. Foi departamental de Jovens e Educação nas Missões Costa Norte, Central Amazonas e Nordeste e diretor do Educandário Nordestino Adventista – ENA. Por seis anos foi missionário na África, como diretor do Seminário Adventista de Moçambique, onde lecionou várias disciplinas teológicas, dentre as quais Homilética e Oratória. Casado com a professora aposentada Nilde Fournier Saraiva. Tem duas filhas: Raquel e Léia. Trabalhou como pastor por 35 anos. Hoje, jubilado, mora em São Luís - MA e atua como Ancião da Igreja do Colégio Adventista de São Luís - CASL. 

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