É preciso que todos numa empresa compreendam que se há algum adversário a ser combatido, ele está lá fora, é nosso concorrente. Dentro da empresa não há adversários e não deve haver. Dentro da empresa temos colegas de trabalho que devem ter o mesmo grande foco: comprometer-se com o sucesso de cada um de nossos clientes atuais e tudo fazer para conquistar novos clientes.
Ao visitar empresas, vejo que as pessoas perderam essa consciência e fazem de seus colegas, seus adversários e às vezes até inimigos. O tempo gasto em fofocar, em fazer armadilhas, em dificultar o trabalho de colegas é muito maior do que o dirigido ao atendimento ao cliente, à melhoria da qualidade, à construção de um ambiente sadio de trabalho e de produtividade. Outro dia presenciei uma reunião em que um departamento preparava uma verdadeira estratégia de guerra - pasmem - contra outro departamento da própria empresa. Pareciam oficiais. Coletavam dados, montavam mapas e planos, tudo para “acabar com o nosso maior inimigo”.
Não preciso dizer que essa empresa está com problemas sérios em relação a seus clientes, à qualidade, à logística e distribuição e muitos outros. Enquanto os clientes desaparecem, a maioria se ocupa em combater seus pares, em vez de ajudá-los, de procurar erros nos outros, em vez de corrigir os próprios erros.
A verdade é que não há empresa que resista e sobreviva à desunião e é preciso matar no ninho qualquer início de briga interna, pois ela se alastrará, contaminando toda a empresa. Lembre-se: o inimigo está lá fora e não aqui dentro!
Pense nisso. Sucesso!
PROF. LUIZ MARINS
Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;
- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior.
Olá,
ResponderExcluirPensei...
Prof. Luiz Martins, parabéns pelas palavras, bastante inteligente e proveitoso. Contudo, acho que seria mais coerente e objetivo se substituíssemos o termo empresa por igreja.
"A verdade é que não há empresa que resista e sobreviva à desunião e é preciso matar no ninho qualquer início de briga interna, pois ela se alastrará, contaminando toda a empresa. Lembre-se: o inimigo está lá fora e não aqui dentro!" Será mesmo que o inimigo está lá fora ou seria esta apenas uma forma de maquiar um problema comum em nossas igrejas? Como pode um juíz expulsar com cartão vermelho um jogador que está fora do estádio? "A regra é clara", e se é clara, que a enfrentemos às claras, sem contornos ou meio termos. O inimigo está em todo lugar! Afinal, ele é onipresente.
Pense nisso! Abraço forte!