SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

O poder e a importância da paciência


Nunca como nos dias de hoje a virtude da paciência andou tão em falta. Tudo corre e deve correr. O tempo urge. Os compromissos se multiplicam. O excesso de informação nos faz ter a sensação de eternos atrasados – no tempo, no espaço, na vida.

Perdemos a noção do tempo da natureza – de que as coisas devem nascer e crescer. De que a semente leva um tempo para germinar. A planta um tempo para crescer. O fruto um tempo para amadurecer. Queremos tudo já! Imediatamente já! Para ontem!

Empresários querem que seus negócios dêem resultado em poucos meses. Funcionários querem ser promovidos em poucas semanas de emprego. Clientes querem o produto entregue em algumas poucas horas após o pedido.

E se tudo não ocorrer na estonteante velocidade que imaginamos.... “perdemos a paciência!” Perdemos aquela que já estava perdida em nossa consciência ingênua (e pouco crítica) há muito tempo. Na verdade o homem e a sociedade contemporâneos estão “perdendo a paciência”.

Com a virtude da paciência “perdida”, o homem fica um ser estressado, à mercê de suas emoções explosivas. Não sabendo esperar o “fruto amadurecer”, os come sem sabor, amargos, pois que ainda não amadureceram e não estavam prontos para serem consumidos com o sabor do açúcar que só o tempo é capaz de dar.

Saber “dar tempo ao tempo” é sabedoria de poucos. Ter a paciência histórica de dar tempo ao tempo para ver suas ações converterem-se em resultados, é sabedoria de poucos. Manter-se, pacientemente, no foco, até que o mercado reconheça sua empresa e seus valores, é sabedoria de poucos empreendedores – os de sucesso! Saber esperar a tempestade passar para continuar caminhando no rumo certo é sabedoria de poucos.

A massa ignara gasta toda a energia lutando contra o inimigo errado, no campo errado, com armas erradas, no momento errado – e em seguida chora a própria derrota. Sem paciência não têm capacidade de analisar, cismar, questionar, pensar e decidir com sabedoria.

A paciência é irmã gêmea da sabedoria, é o solo fértil onde a sabedoria germina. Sabedoria sem paciência é tão ilusória quanto será sempre vil a paciência sem sabedoria. Mas, como gêmeas, a maior sabedoria está justamente na paciência. A paciência é a própria sabedoria no tempo. É o saber o tempo de semear, o tempo de colher, o tempo de ser para alguém, aquele alguém sereno que sabe o que quer e para onde vai porque sabe esperar o momento certo de ir.

Pense nisso. Sucesso! Não perca a sua paciência!


PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior. 

Comentários