SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

É COMO MASCAR CHICLETES


Procurar fazer sempre as mesmas coisas é a opção de várias pessoas. Muitos dizem: “Eu fui criado assim, aprendi a fazer desta forma e será assim até eu morrer”. Frase esta estampada na vida daqueles que pegam carona no passado longínquo e não enxergam o sucesso pelo ângulo presente da vida.

Precisamos, portanto, de mudanças radicais. Jogar fora o que não serve. Assim é quando mascamos chiclete. Primeiro escolhemos o sabor, abrimos a embalagem e saboreamos por algum tempo a essência doce. Dependendo o chicle, em questão de minutos perde-se o sabor e ele se torna um estorvo na boca, agora indo para o lixo.

QEBRA DE PARADIGMAS

Assim são os métodos que utilizamos, quer sejam no trabalho, escola e até mesmo na igreja. A maneira de proceder deve passar por um processo de avaliação constante, corrigindo possíveis erros, aperfeiçoando, e até mesmo anulando muitas coisas.

Esta visão de mudança está presente em muitas coisas que utilizamos. Ninguém recomenda mais, tomar leite para úlceras, preferimos a couve; Não queremos viajar de São Paulo a Bahia em cima de um jumento, escolhemos o ônibus, automóvel ou avião; boa parte das pessoas, trocam a fita K7 pelo CD; a máquina de escrever pelos processadores de textos informatizados; o lampião pela luz elétrica; métodos complicados, por métodos eficientes que nos trazem mais resultados.

Certa vez estava fazendo uma semana de oração em uma das igrejas do interior de São Paulo, e preparei uma coletânea dos hinos que e entreguei ao sonoplasta um CD com todas as faixas musicais.

Para a minha surpresa, logo que cantamos, um Senhor de idade tampou os seus ouvidos para não ouvir aquelas músicas. Preguei meu sermão e logo depois cantamos novamente, mas aquele senhor não se encontrava mais em nosso meio. Procurei esse senhor durante a semana para perguntar o porquê daquela atitude. Sua resposta, embora cômica, me intrigou bastante: “O CD que você está utilizando é do diabo. Gostamos de usar Disco de Vinil em nossa igreja. Aqui ninguém tem o direito de mudar nada”

No sábado, no fechamento daquela semana de oração, percebi que a igreja estava dividida e comecei o meu sermão com as seguintes palavras: “Nem tudo que é novo é do Diabo, e nem tudo que é antigo é sagrado”. Esta frase foi suficiente para não me condenarem à “fogueira da inquisição com o meu CD”.

POR QUE MUDAR?

Pessoas de sucesso mudam por que se cansam de mascar o mesmo chiclete sem sabor. Então renovam suas idéias na medida que os métodos passados tornam-se enjoativos, obsoletos, e buscam encontrar novamente o sabor num trabalho mais produtivo e eficaz.

Quando trabalhamos para Cristo, precisamos sentir o sabor de nosso trabalho. Só assim haverá motivação em continuar. Do contrário estaremos abandonando aquilo que chamamos de “Obra maior”.

Eu meu recordo que no meu distrito, tentei de diversas formas implantar os “Pequenos Grupos”. O trabalho missionário em algumas igrejas estava morrendo, sem vida alguma, nada de batismos. Mesmo assim alguns líderes preferiram continuar utilizando métodos que não davam mais resultados naquele campo de trabalho. Preferiam fazer apenas apelos nos momentos missionários para que a igreja trabalhasse. O resultado foram apenas 3 batismos numa dessas igrejas naquele ano.

Em contrapartida, um grupinho resolve adotar métodos novos e eficazes, inclusive tentar trabalhar com os pequenos grupos. A igreja quando a conheci tinha por volta de 20 membros e em um só ano ela teve um crescimento de 166%. Um de seus pequenos grupos agora é freqüentado por 60 pessoas onde temos classes especiais de alfabetização e cursos de relacionamento familiar.

Tudo isso, por que líderes buscaram novas soluções. Desistiram de empregar força, talento, diligência em algo que não daria resultado.

NÃO PROCRASTINE

Assim que necessário, lembre-se de mudar, mas comece devagar, porque “a direção é mais importante que a velocidade”. “Todos devem estar melhorando constantemente”. Desta forma, deixaremos de mascar o mesmo "chiclete das conformidades" várias vezes, e encontraremos de novo o sabor.

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