SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

SALMO 90 - A ETERNIDADE DE DEUS


Sal. 90:1: "Senhor, tu tens sido o nosso refúgio".

Dizem os teólogos sem teologia que Moisés inaugurou a Dispensação da Lei e que Cristo inaugurou a Dispensação da Graça. Que todos os que nasceram no AT se salvarão pelas obras da Lei, e aqueles que nasceram no NT se salvarão pela graça de Cristo. Mas aqui temos a verdadeira teologia, pois o próprio Moisés põe a sua confiança não na Lei, mas no Autor da Lei, que é Deus de quem ele roga a graça no final do salmo (v. 17).

O salmo começa com uma declaração de Moisés para Deus: ''Senhor, Tu tens sido o nosso Refúgio, [a nossa Proteção, a nossa Ajuda e Socorro]''. É importante o que você diz para Deus, numa simples oração. Esta é a sua oportunidade de dizer para o Pai o que você sente por Ele, o que você pensa dEle, quais são as suas idéias a respeito de Deus. E Moisés foi logo dizendo o que ele pensava de Deus para Deus: ''Tu és o 'nosso' Refúgio'', incluindo todo o povo de Israel do seu tempo e de todos os séculos que já haviam passado, ''de geração em geração''.

Deus tinha sido um Refúgio para Abraão, nas suas viagens em terreno inimigo. Deus tinha sido um Refúgio para Jacó, quando fugia do seu irmão Esaú, quando ele lutou com o Anjo do Senhor no vau do Jaboque, quando ele enfrentou o seu irmão com o seu exército armado para matá-lo. Deus tinha sido um forte Refúgio para José, quando foi vendido como escravo pelos seus irmãos, quando foi tentado pela mulher de Potifar.

Deus tinha sido um forte Refúgio para Moisés e o seu povo ao tirá-los do Egito: Eles foram protegidos das 10 Pragas. Eles foram livrados dos seus inimigos que foram afogados no mar Vermelho por onde esse povo passou em terra seca, e finalmente foram sustentados no deserto, comendo pão dos anjos e bebendo água límpida que nascia da rocha. Com efeito, Moisés podia agora dizer: ''Senhor, Tu tens sido o nosso Refúgio, de geração em geração".

Deus é o nosso Refúgio contra os nossos inimigos, contra as provações, contra as tentações. Deus é o nosso Refúgio contra as tribulações, contra as privações e contra a ira do Diabo, que nada pode contra o povo de Deus. Na dor, no sofrimento, e na tristeza. Deus é o nosso Refúgio na aflição, na angústia e no desespero. Deus tem sido o nosso Refúgio nas tempestades, nas procelas, nas guerras, na vida e na morte. De “geração em geração”, de descendência em descendência, através dos séculos, de tempos em tempos e em todos os tempos.

Mas,

I – COMO É DEUS (PARA QUE SEJA NOSSO O REFÚGIO)? [v2,4]

V. 2: ''Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.'' Deus é Eterno. Se Ele não fosse Eterno (dizemos com reverência, para que possamos compreendê-lO mais), chegaria o tempo em que Ele não mais seria Refúgio. Mas como de fato Ele é Eterno, pode ser o nosso Refúgio, e o Único Refúgio hoje, amanhã e por toda a eternidade.

Moisés contemplou o monte Sinai, o monte Horebe, vislumbrou aquela cordilheira de rochas imensas, aquelas fortificações massiças. É natural o pensamento de estabilidade e eternidade. Deus é eterno, como indicam Suas obras criadas, como os montes, que parecem eternos, mas não são. A Terra, o mundo, o globo, a matéria, nada disso é eterno, embora os Evolucionistas, não achando explicação para os seus problemas, afirmam que a matéria é eterna. Não, a Terra não é eterna. E as galáxias? Também não; tudo foi criado pelo Eterno Deus, que existe antes das coisas criadas.

O próprio nome de Deus indica que Ele é eterno. O Seu nome é Javé ou Yahweh, que aparece na Bíblia 6.823 vezes, e é muito próprio para designar a Divindade, porque significa eterno. A palavra vem do verbo ser, e significa ''aquele que é'', ''aquele que existe por si mesmo'', "eterno".

Mas como podemos entender a eternidade, como podemos medir essa imensidão que ultrapassa a noção do tempo? V. 4: ''Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite.'' Moisés nos dá um vislumbre, uma pálida idéia. A eternidade de Deus é algo tão vasto, que para Ele, 1.000 anos é como se fosse 1 dia. ''Mil anos'' que para nós é um tempo considerável, para Deus não passa de um simples dia, como o dia de ontem que se foi tão rapidamente.

Alguém fez uma comparação: Vamos supor que uma grande águia viesse do céu à uma imensa montanha de ferro em nossa Terra, a cada 10 milhões de anos, a fim de afiar o seu bico, e que a montanha se desgastasse com o passar do tempo. Quando a águia houvesse gasto toda a montanha de ferro, após muitos milhões de anos seguidos afiando o seu bico, a eternidade estaria apenas começando!

Deus não conta tempo, Deus não conta os anos, Ele é eterno, o Seu tempo não passa, Ele vive um presente sem fim. Para Ele não se conta o tempo; o tempo não muda nada em Deus: nem a aparência, nem os atributos;  porque Ele é imutável, imortal e eterno. Ele é sempre o mesmo. Deus é eterno ontem, hoje e amanhã. E nós vivemos entre as 2 eternidades. Deus vive de eternidade a eternidade, que é uma expressão poética, mas que encerra um grande pensamento: a imensidão e o infinito.

Mas, se Deus é eterno,

II – COMO SOMOS NÓS (PARA QUE PRECISEMOS DESESPERADA E URGENTEMENTE DE UM REFÚGIO)? [V. 7-12]

1. Somos mortais. V. 7: ''Somos consumidos pela tua ira". Moisés estava descrevendo a situação do povo de Israel no deserto. Ele sentia a tristeza de ver o seu povo perecendo. A Bíblia diz que num só dia pereceram 24.000 pessoas (1Cor. 10:8), como resultado da ação direta de Deus. Milhares foram mortos soterrados, outros foram fulminados, outros morreram pelas picadas de serpentes.

Hoje também somos consumidos. Hoje como humanidade, igreja, e como indivíduos estamos sendo igualmente consumidos no deserto inóspito deste mundo. Muitas vezes somos vítimas de terremotos, catástrofes, tsunâmes, guerra, terrorismo ou doenças. Disse Paulo: "Dia após dia morro!" (1Cor. 15:31).

2. Somos pecadores. V. 8: ''Diante de ti puseste as nossas iniquidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos." Agora Moisés se inclui junto de seu povo como um pecador. A Bíblia diz que todos são pecadores, e carecem da glória de Deus. Iniqüidade é injustiça. Somos culpados de injustiça, e de transgredir a Lei de Deus, cujos mandamentos são justos. Somos culpados de nossos pecados ocultos.

Mas para Deus não existem pecados ocultos. Diante dAquele que é onisciente, que sabe de todas as coisas, nada se pode esconder da luz fulgurante do seu rosto. Ele está presente em todos os lugares, e pode ver a tudo o que acontece, e sabe de tudo o que se passa conosco. Ninguém pode se esconder de Deus. Ele sabe de tudo o que acontece com você. Ele conhece todos os seus pecados ocultos.

3. Somos transitórios. V. 9-10. Nós somos como um rápido sono, como a relva que floresce, murcha e seca (v. 5-6), somos como um ''breve pensamento'', ''porque tudo passa rapidamente e nós voamos'' (9-10). Nós somos mortais, passageiros e transitórios. Quanto tempo viviam os homens daquele tempo? Adão viveu por 930 anos; Matusalém viveu por longos 969 anos. Noé, por 950. A 1.500 anos a.C., Moisés viveu por 120 anos, como exceção. A média de vida do povo foi abreviada de 900 para 70-80 anos. E em nosso tempo a média de vida é menor ainda, em muitos lugares de nosso planeta.

4. Somos insensatos. Falta-nos a sabedoria do conhecimento de Deus e de Seus atributos. Moisés faz uma pergunta intrigante e solene: v. 11: ''Quem conhece o poder da Tua ira?'' A resposta é ninguém conhece. Os que já morreram por causa dela, não podem mais contar. ''Quem conhece?'' – é uma pergunta que indica que ninguém ainda conhece esse aspecto do caráter de Deus, em toda a sua intensidade. Os próprios anjos não conheciam nada a respeito da ira de Deus, e até os demônios tremeram por suas vidas no Dilúvio que destruiu essa Terra no tempo de Noé.

Agimos insensatamente por desconhecermos o poder da ira divina. O que faríamos se já tivéssemos sentido esse poder? Muitos de nós haveríamos de procurar mais consagração. Este é um assunto muitas vezes relegado ao esquecimento e à negligência. O poder da ira de Deus, que é completamente destruidor, deveria nos inspirar ao temor e à reverência. O temor de Deus é o que nos falta para nos guardar de pecar contra o nosso amorável Criador.

Então, Moisés faz uma prece, no v. 12: ''Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio''. Ele não sabe como enumerar os seus dias, não sabe como contá-los, não conhece o número dos seus anos medidos em dias, de tão fugazes que são. Ele desconhece o seu tempo de vida. De fato, ele podia morrer a qualquer momento. Assim somos nós tão passageiros e transitórios.

Agimos insensatamente por desconhecermos a brevidade da vida. Quem pode saber "o que sucederá amanhã"? "Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa." (Tia. 4:14). O que faríamos se soubéssemos que amanhã nossos dias chegariam ao fim? Muitos de nós haveriam de se preparar para a eternidade.

Contar os dias significa medi-los, conhecendo as limitações que nos são tão próprias, porque se para Deus o tempo não se conta, para nós ele deve ser contado. Isto significa viver os nossos dias com prudência, sabedoria, cuidando em como aproveitar ao máximo as oportunidades, não gastando o tempo em futilidades, não esbanjando o precioso tempo de graça que Deus nos concedeu para que nós nos preparássemos para o Céu.

Esta oração revela o quanto nós somos negligentes em procurar a sabedoria, desconhecendo o valor do tempo e revelando insensatez. Muitas vezes, vivemos em completa indiferença acerca da brevidade dos nossos dias. Disse Paulo: "Vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus." (Efé. 5:16).

Se pudéssemos avaliar quão breve é a nossa existência, quão passageira é a nossa vida, quão efêmeros são os nossos dias, quão fugidiças as horas que ainda temos! Certamente, isso nos levaria a mais sabedoria para aproveitarmos o tempo de graça que ainda nos resta. Certamente, seríamos mais consagrados, mais piedosos para vivermos à luz de um Deus eterno.

Portanto, qual seria a grande lição para nós hoje? Se somos pecadores, mortais, transitórios e insensatos, não temos razão para o orgulho, exaltando-nos a nós mesmos sobre os outros; não temos razão para a vaidade, ocupando-nos com o que é inútil; não temos razão para a maledicência, denegrindo o caráter de nossos irmãos; não temos razão para ser egoístas. Somos apenas mortais, pobres pecadores, com um breve período de vida, transitórios, insensatos, merecedores da condenação eterna.

III – QUAL É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA? [v. 13-17]

Diante de tantas realidades, diante de tantas fraquezas, qual é a nossa esperança? Quando o homem contempla a Deus em Sua eternidade, quando ele contempla as suas debilidades, ele se vê como pecador mortal, quando ele se conhece como objeto da ira divina, ele anseia a imortalidade, porque ''Deus colocou a eternidade no coração do homem'' (Ecl. 3:11).

Então, ele clama (v. 13a): ''Volta-te, SENHOR! Até quando?'' A palavra "SENHOR" é tradução de Yahweh, que significa Eterno, existente por si mesmo. Ele está clamando: “Até quando, ó Eterno, nós seremos mortais? Até quando contemplaremos a morte dos nossos queridos? Até quando seremos tão transitórios? Até quando veremos a imortalidade apenas como um profundo anseio? Até quando estarás irado contra o Teu povo?”
Onde está a nossa esperança? Nossa esperança está na propiciação. V. 13b: "Tem compaixão dos teus servos". Algumas versões dizem: ''Aplaca-Te para com os Teus servos'' (Almeida Antiga). Com efeito, este é o sentido conforme o contexto que até agora vinha descrevendo a ira, o furor e a cólera de Deus. Moisés pede que Deus aplaque a Sua ira, que seja apaziguado, que desvie a Sua ira do Seu povo.

Como é que Deus fez isso no passado? Como foi que Ele atendeu à esta oração intercessória de Moisés? Quando Ele foi aplacado em Sua santa ira? Ele foi aplacado quando Jesus Cristo morreu na Cruz do Calvário. Cristo "é a propiciação pelos nossos pecados'' (1 Jo. 2:2); Ele morreu como uma propiciação, uma oferta que apaziguava a Deus, a fim de que nós pudéssemos ser salvos e desse modo alcançar a imortalidade. Nossa esperança está na propiciação de Jesus Cristo, morrendo e derramando o Seu sangue por nós.

Portanto, se nós aceitarmos a propiciação de Cristo como o Cordeiro de Deus que tira o nosso pecado, nós podemos ver a eternidade tão almejada. Deixaremos de ser pecadores para ser considerados santos por Deus. Deixaremos de ser "filhos da ira" (Efé. 2:3), para sermos amados filhos de Deus. Deixaremos de ser fracos e insensatos, porque Cristo é para nós a Sabedoria de Deus. Deixaremos de ser mortais e transitórios, para sermos revestidos da imortalidade e poderemos viver a vida que se compara com a vida de Deus.

Moisés continua o salmo fazendo alguns pedidos a Deus no v. 14: "Sacia-nos de manhã com a tua benignidade". Ele ora para que seja ''saciado'' em sua fome pela bondade de Deus. Quando ele espera que isso aconteça? ''De manhã''. É pela manhã que você deve buscar uma nova compreensão da bondade do nosso Pai de amor. E onde encontramos as provas dessa bondade? Certamente, nas páginas luminosas da Bíblia, onde Deus nos revelou os Seus atos salvadores.

Com que objetivo o salmista deseja satisfazer a sua fome da bondade de Deus? "Para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias". Aqui está a base de nosso louvor: quando nós temos uma demonstração da bondade de Deus nós O louvamos, exaltamos o Seu glorioso nome e somos alegres, felizes, jubilosos. Os cristãos têm sobejas razões para ser alegres todos os dias de sua vida, porque ele considera na bondade de Deus que se revela diária e constantemente.

Moisés recorda a grande tribulação do povo de Israel em sua escravidão no Egito: longos anos de sofrimento e miséria nas mãos do Faraó, servindo como escravos dos inimigos de Deus. Eles viviam bem próximos à morte, e de fato muitos morreram pela severidade dos trabalhos e exigências e castigos do rei. Mas agora, Moisés, sofrendo ainda no deserto, ora a Deus: v. 15: "Alegra-nos por tantos dias quantos nos tens afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversidade."

Temos nós sido afligidos por muitos anos neste mundo e muitas vezes sofremos pela opressão dos nossos inimigos. Muitas vezes o povo de Deus no presente sofre por muitas razões. Mas podemos orar como fez Moisés, suplicando que Ele nos dê a alegria do Espírito Santo, por todos os dias que ainda nos restam em nossa vida aqui nesta Terra. Podemos orar pela compensação dos dias de sofrimento. Mas também é bom lembrar como disse Paulo que "a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação."  2 Coríntios 4:17.

A seguir, Moisés também ora por uma visão da glória a ser revelada aos filhos de Deus. V. 16: "Aos teus servos apareçam as tuas obras, e a seus filhos, a tua glória." Ele mesmo já contemplara a glória de Deus, no monte Sinai, e ali encoberto pela mão divina, ele viu a Deus pelas costas, e proclamou o caráter amorável de Deus. E então Moisés adorou a Deus. O cristão tem a esperança de ver a glória de Deus. Mas por enquanto só podemos ver a glória do Seu caráter maravilhoso.

O que acontece quando Deus nos dá uma visão da glória do Seu caráter? O que foi que Moisés pediu? Verso 17: ''Seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus''. Com efeito, quando contemplamos a glória de Deus, desejamos a Sua graça, a fim  de podermos viver como Deus em Seu caráter; por isso Moisés pede a graça de Deus, a fim de que possa ser salvo, porque ele cria na salvação pela graça, que nos dá o poder de guardarmos os mandamentos de Deus.

Moisés, o grande legislador, sabe como podemos guardar a aliança e os mandamentos divinos: isto só pode ser conseguido pela graça de Deus. Portanto, ele também pede que Deus confirme as obras de suas mãos, porque as obras revelam o caráter, e ele anseia possuir o caráter de Jeová, o seu poderoso Refúgio.

CONCLUSÃO

Portanto, esta é a mensagem do Salmo 90: Deus é eterno, o homem é mortal e transitório. Mas nós temos uma esperança, que está baseada na propiciação de Cristo. E quando nós cremos nEle como a nossa propiciação, a bondade de Deus é derramada sobre nós, e temos a alegria da salvação. E então, vemos a glória do caráter de Deus e a seguir buscamos a Sua graça para nos dar o poder de andar com Deus e guardar os Seus mandamentos.

Moisés compreendeu o Evangelho. E ele escreveu esta grande mensagem para nós. E um dia eu quero poder falar diretamente com Moisés e lhe dizer o quanto o Salmo 90 e todos os seus escritos me ajudaram. Portanto, vamos buscar:

1) A propiciação, para que nos dê a redenção dos nossos pecados;
2) A bondade divina para que tenhamos alegria;
3) A glória de Deus, para revestir-nos de Sua imortalidade;
4) A graça divina para que nos santifique em nossas obras.

Vamos seguir as suas indicações e buscar a Deus e a Sua graça para podermos viver mais intensamente o nosso Cristianismo. E um dia quando Jesus Cristo voltar, nós veremos não só Moisés que já está no Céu, mas o grande Salvador de Moisés, para entregar as nossas homenagens, o nosso louvor, a nossa gratidão, e para vivermos com Ele eternamente.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia

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