Salmo 23 - O Senhor é meu Pastor, nada me faltará...

1. Uma fórmula para o pensamento. Um pastor recebeu a visita de um homem que admira muitíssimo. Ele começara a trabalhar em uma certa empresa, muitos anos atrás, exercendo uma função inferior, mas com muita vontade de vencer. Ele era dotado de muitas habilidades, e de uma grande energia, e fez bom uso disso. Hoje, esse homem é o presidente da companhia, e possui tudo que tal cargo representa. Entretanto, durante a caminhada que o levaria a esta posição, ele não obteve a felicidade pessoal. Tornou-se nervoso, tenso, preocupado, doentio. Um de seus médicos sugeriu-lhe que procurasse um pastor. O pastor e ele conversaram sobre os remédios que lhe haviam sido receitados e que ele tomara. Depois, o pastor pegou uma folha de papel e lhe deu a sua receita: ler o Salmo 23, cinco vezes por dia, durante uma semana. Disse que o tomasse exatamente como ele indicara. Primeiro, deveria lê-lo logo que acordasse de manhã, atentamente, meditando bem nas palavras, e em espírito de oração. Depois, ele

FOCO

Daniel Goleman, festejado guru da atualidade, autor de Inteligência Emocional e professor de Harvard, lançou agora, em outubro de 2013, seu novo livro “FOCUS - O condutor escondido da excelência”.
 
Ao saber do lançamento desse livro de Goleman, um assinante e leitor que possui meu livro “15 anos de Motivação e Sucesso—780 mensagens” me enviou a seguinte mensagem: “Exatamente na semana de 24 a 30 de outubro de 1993, exatos 20 anos antes deste novo livro de Daniel Goleman, o senhor escreveu uma mensagem chamada “É Preciso ter Foco”. Novamente o senhor escreveu sobre o tema em 1998, 2003, 2006, sem falar da história do EMU contada pelo senhor há décadas para ilustrar o conceito de foco. Parabéns, professor!” Agradecendo ao leitor e atendendo a seu pedido e dada a atualidade do tema, aqui vai a mensagem escrita em 1993 para ser repensada hoje.

“Um dos maiores problemas que tenho visto em empresas, empresários, executivos, gerentes, supervisores e mesmo funcionários em geral, é a falta de foco naquilo que fazem ou deveriam fazer. A verdade é que a maioria das empresas e pessoas que nela trabalham em funções de chefia, não sabem exatamente o que estão buscando, o que devem fazer prioritariamente. Ciscando o dia todo, como galinhas num galinheiro, o empresário, o executivo, termina o dia com a sensação de que nada fez de concreto, real ou palpável pelo seu negócio. É preciso ter foco.

Sem foco, sem objetivos e metas claras, subordinados não podem ser seriamente avaliados. Lembro-me de um gerente que me disse estar cansado de ser avaliado sem objetividade pelos seus superiores. "A cada momento, querem uma coisa diferente..." dizia ele. Sem saber para onde ir, esse gerente estava desmotivado, desentusiasmado e perdeu toda a capacidade de lutar por alguma coisa concreta, séria e objetiva. Quando se fala em objetividade lembra-se de uma "objetiva" de uma câmera fotográfica - que é o que leva ao "foco".

Nas relações com os clientes, tenho visto empresas que também perderam o foco. Não sabem realmente o que vale a pena incentivar, propor, exigir, oferecer. Os programas de qualidade e produtividade tem perdido muito de seu sentido, exatamente por falta de foco. Afinal, o que vamos fazer primeiro? O que é Essencial, Importante e Acidental? Sem foco, as empresas perdem muito tempo com coisas acidentais e nunca têm tempo para o que realmente é essencial. Sem capacidade para decidir o que seja essencial, as empresas perdem tempo e energia que deveriam ser focados para o seu negócio principal ou "core business" como dizem os americanos.

Nesta semana, gostaria de sugerir que você fizesse uma análise fria de sua empresa, juntamente com seus executivos mais graduados e verificasse se realmente a sua empresa está empregando todo o seu talento, seu tempo e energia no seu negócio principal. Se a sua empresa tem foco. Se os seus executivos e subordinados são cobrados focadamente, por coisas concretas, comportamentais, verificáveis, mensuráveis.

Sem foco, a empresa de hoje perde competitividade, as pessoas ficam perdidas, os clientes não identificam valor à empresa e todo o negócio perde. Pense nisso.”

Pense nisso novamente em 2013, agora com o “aval” de um dos maiores gurus do mundo. Sucesso!


PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior. 

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