SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

Nunca desista de seus valores


“Nunca ceda. Nunca se apequene. Nunca, nunca, nunca, nunca - em nada - grande ou pequeno - nunca ceda, a não ser por convicções de honra e bom senso. Jamais ceda à força. Nunca se curve ao poderio aparentemente esmagador de um inimigo.”
Winston Churchill, 29/10/1941

Em 29 de outubro de 1941, no Reino Unido (Inglaterra) o primeiro-ministro Winston Churchill visitou a Harrow School para ouvir as canções tradicionais que ele tinha cantado lá na juventude, bem como para falar com os alunos. Isso se tornou um de seus discursos mais citados, devido às distorções que evoluíram sobre o que ele realmente disse. O mito é que Churchill estava diante dos alunos e disse: "Nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca, jamais cedam. Nunca se apequenem. Nunca cedam à força”. Depois sentou-se. Na realidade, ele fez um discurso completo, que incluía palavras semelhante ao que é frequentemente citado. Além disso, alguns acreditam que ele disse: "Nunca desistam". Isso também está incorreto. O que Churchill disse é o que está citado acima. O mito de que ele teria dito “nunca desistam” é apropriado pelo conteúdo do discurso inteiro onde ele fala que se a Inglaterra tivesse desistido de acreditar, teria deixado de lutar.

O que Churchill realmente quis dizer àqueles estudantes, bem no meio da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) é muito discutido até hoje pelos mais renomados professores de literatura e mesmo na diplomacia. E a interpretação mais aceita é a de que ele quis alertar os jovens para que realmente não desistam frente às dificuldades; não se apequenem (pensem pequeno e ajam pequeno) frente aos poderosos porque pensando pequeno você estará dando ainda mais poder a eles. O que Churchill disse e quis dizer é que nunca se deve transigir com a honra, a dignidade, a honestidade e o bom senso. Nunca fazer concessões em princípios e valores mesmo diante dos poderosos. Churchill naquele discurso fez uma grande apologia à moral e à manutenção a qualquer preço de princípios e valores elevados. “Nunca ceda!”

Passados 69 anos e o discurso de Churchill aos estudantes continua sendo uma lição para todos nós. O que fazer diante de um grande problema, aparentemente insolúvel? O que fazer numa dificuldade em nossa empresa, nossa vida pessoal e profissional e mesmo em relação à nossa saúde? Como manter os valores éticos e morais diante de situações totalmente adversas?

O conselho de Churchill é muito claro:

“Nunca ceda. Nunca se apequene.”

E o “ceder” que ele nos aconselha a nunca fazer é em relação à honra, aos valores e princípios. Ele não está advogando que sejamos inflexíveis, intolerantes, incapazes de dialogar. O que ele nos aconselha é que sejamos sempre ética e moralmente defensáveis e que não desistamos de nossos princípios frente às dificuldades e tentações.

Pense nisso. Sucesso!

PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior. 

Comentários

  1. Ótimo comentário... Mas nenhum texto biblico foi citado, empobrecendo assim a mensagem!!!

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