Salmo 23 - O Senhor é meu Pastor, nada me faltará...

1. Uma fórmula para o pensamento. Um pastor recebeu a visita de um homem que admira muitíssimo. Ele começara a trabalhar em uma certa empresa, muitos anos atrás, exercendo uma função inferior, mas com muita vontade de vencer. Ele era dotado de muitas habilidades, e de uma grande energia, e fez bom uso disso. Hoje, esse homem é o presidente da companhia, e possui tudo que tal cargo representa. Entretanto, durante a caminhada que o levaria a esta posição, ele não obteve a felicidade pessoal. Tornou-se nervoso, tenso, preocupado, doentio. Um de seus médicos sugeriu-lhe que procurasse um pastor. O pastor e ele conversaram sobre os remédios que lhe haviam sido receitados e que ele tomara. Depois, o pastor pegou uma folha de papel e lhe deu a sua receita: ler o Salmo 23, cinco vezes por dia, durante uma semana. Disse que o tomasse exatamente como ele indicara. Primeiro, deveria lê-lo logo que acordasse de manhã, atentamente, meditando bem nas palavras, e em espírito de oração. Depois, ele

O irmão do filho pródigo

SERMÃO

Texto: Lucas 15:25–32

Introdução:

A – O texto que lemos inicialmente é uma parábola contada por Jesus.

1 – É a parábola do irmão mais velho ou a parábola do irmão do filho pródigo.

B – Seria incompleta a parábola dos dois filhos se ela se encerrasse no verso 24.

C – Amiúde a nossa atenção se concentra na primeira parte, no drama amoroso que a história do filho pródigo se nos apresenta.

1 – Esquecemo-nos da grande lição que podemos tirar da reação da segunda parte do drama, a reação do irmão do filho pródigo.

a) Muito se fala sobre o filho pródigo, mas pouco do irmão mais velho.

(1) Hoje, porém, vamos falar da parábola do irmão do filho pródigo.

D – O irmão do filho pródigo é, para muitos, uma figura antipatizada.

1 – Alguns interpretam assim:

a) O filho pródigo – O publicano, o pecador em busca do perdão.
b) O filho mais velho – Um fariseu, cheio de justiça própria. Por isso, muitos o antipatizam.

E – Todas as pessoas possuem virtudes e defeitos. Não há ninguém perfeito.

1 – Você que está me ouvindo, não tenho dúvidas, tem muitas qualidades boas e talvez poucos defeitos.

a) Esse era o caso do irmão do filho pródigo.

Analisemos as suas virtudes e seu único defeito.

- S U A S V I R T U D E S:
I – ERA TRABALHADOR – “Ora, o filho mais velho estivera no campo.” (Lucas 15:25 - 1ª. Parte)

A – No campo. É bem verdade que a palavra “campo”, nos nossos dias e na cidade, tem muitas conotações. Pode ser tudo, exceto lugar de trabalho: campo de futebol, vôlei, basquete... Campo de esportes.

1 – O irmão filho pródigo vinha do campo. De onde é que você pensa que ele vinha?

a) Da roça. Do trabalho. Passou o dia plantando ou colhendo trigo, cevada, etc...
b) Trabalhava de sol a sol ao lado de seu pai.
c) Tinha interesse pelos negócios paternos, aumentando assim a fazenda.
d) Se necessário, trabalhava diuturnamente na fazenda do pai.

Aplicação homilética: Que exemplo para os jovens hodiernos!
Jovem, você tem interesse nos negócios de seus pais? Ou fica apenas esperando que eles lhe sustentem sem que você tenha a coragem de meter um prego numa barra de sabão?
Que exemplo digno de imitação nos legou o irmão do filho pródigo! Ele tinha amor pelo trabalho. Ele era trabalhador.

Ilustração: Nos nossos internatos, os alunos trabalham.
Eu sei disto porque fui diretor do Educandário Nordestino Adventista – ENA.
No ENA, havia um sino que determinava todas as atividades da escola – desde o levantar até o deitar.
Geralmente, os alunos bolsistas trabalhavam de manhã e estudavam de tarde.
Havia um jovem que ficou na história da escola como o mais preguiçoso. Os amigos de trabalho contam que ele estava plantando bananeiras. O sino tocou, encerando o expediente de trabalho. Ele estava com a enxada para cima, mas quando o sino tocou, já que a enxada estava no ar, ele colocou no ombro e foi embora sem terminar de cavar o buraco. Colocou a enxada nas costas, e abandonou o trabalho. O expediente havia terminado.

O irmão do filho pródigo jamais faria isto. Não faria porque era trabalhador.

Ilustração: João Malta
Era cunhado do ex-presidente Fernando Collor de Melo. Ele foi meu aluno no ENA. Quando chegou à escola havia uma preocupação: “Será que ele vai se adaptar ao trabalho?” Foi colocado para trabalhar na vacaria. Ele nos criou um problema: gostava tanto de cuidar das vacas que não queria muitas vezes voltar para o dormitório ou sala de aula. Como foi criado numa fazenda, gostava de lidar com bois e vacas. O problema dele era outro: não gostava muito de estudar. Era preciso o preceptor trazê-lo para a sala de aula. Quando Roseane Collor ia visitar o irmão, ele era elogiado pela disposição que tinha para o trabalho; mas não tanto pelos estudos.

B – Assim era o irmão do filho pródigo: trabalhador.
II - ERA UM JOVEM OBEDIENTE – “Mas ele respondeu a seu pai: Há quantos anos te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua”. ( v.29 1ª. Parte)

A – Que coisa linda! Ele não era um transgressor da lei.

1 – Não transgredia nem a lei de Deus nem as leis de seu lar.

a) Em todo lar deve haver leis. Você transgride as leis de seu lar? Chega à sua casa a hora que quer? Faz o que entende? Não houve conselho de ninguém. Você chega altas horas da noite, e diz: “Eu já tenho 18 anos. Já sou dono do meu nariz!”...
Ilustração: Dois jovens adventistas assassinados.
Este fato aconteceu no interior de uma cidade do Pará. Dois jovens adventistas saíram um sábado à noite e ficaram zanzando pela cidade. Esqueceram-se de voltar para casa. De madrugada, quando voltavam, ao atravessar uma rua, não sabiam que iam passar por um lugar errado e na hora errada: foram mortos a tiros.
Você acha que eles estavam dando estudos bíblicos ou distribuindo folhetos naquela hora? Não, eles vinham de uma festa, e encontraram alguém que estava com vontade de matar.

b) Um fato como este jamais aconteceria com o irmão do filho pródigo.
c) Ele dormia cedo, porque tinha que acordar cedo, por causa do trabalho.

III - ERA UM JOVEM CASTO. – “Então lhe respondeu o pai: Meu filho tu sempre estás comigo”. (v.31 – 1ª. Parte)

A – Sempre estava junto ao pai. Não possuía amizades com jovens mundanos.

1 – Não estava contaminado com o mundo.

a) Que exemplo para a nossa juventude! A corrupção campeia por todos os lados.

B) Somente os jovens que estão unidos ao Pai eterno poderão vencer.

C – Estas são as suas virtudes.

1 – Mas a história não termina aí. Ele possuía um defeito grave. Se o admiro pelas suas qualidades boas, o condeno pela maneira cruel que usou para com o seu irmão necessitado de ajuda.

I V – O SEU ÚNICO DEFEITO.

A – Embora fosse um verdadeiro crente, trabalhador, obediente, casto e virtuoso, faltou-lhe uma coisa importante: Não sabia amar. Ele era egoísta. Não tinha o amor no coração.

1 – Ele era um ótimo filho, mas um péssimo irmão.
2 – Era um filho nota 10. Mas um irmão nota zero.
3 – Faltou-lhe mais afeto para com o sei irmão, digno de dó no estado deplorável em que chegou ao lar.

a) A Bíblia diz: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. (I João 4:20) .

B – O seu irmão voltou ao lar necessitando de duas coisas:

1 – Ajuda material: Estava sem roupa. Estava rasgado. Maltrapilho. Descalço. Estava com fome. Magro...
2 – Necessitava também de ajuda espiritual:

a) Havia se afastado de Deus. Havia pecado. Havia dissipado a sua saúde na bebida e nos prazeres.

C – Era uma pobre alma necessitando de ajuda. De incentivo para recomeçar a vida.

1 – Talvez estivesse chorando. Precisando de uma palavra de conforto. De uma palavra amiga...

D – O irmão mais velho não sentiu tristeza pela sua saída, nem alegria pelo seu regresso ao lar.

1 – O texto diz que ele vai chegando ao lar vindo do trabalho.

a) De longe, ele ouve a música. Era sinal de festa. – “Ora, o filho mais velho estivera no campo; e quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouve a música e as danças”. (v. 25)

2 – No quintal da casa, procurou para um empregado:

a) O que é isso que está acontecendo?...

(1) Ele não podia saber. Havia saído muito cedo para o serviço e depois disso o seu irmão chegou.

(2) O empregado lhe diz: “Você não sabe? Foi seu irmão que voltou”.
“Irmão! Que irmão? Não tenho mais irmão!”

3 – Ele já havia se esquecido, imaginando que seu irmão já tivesse morrido.
4 – Insiste o empregado: “É o seu irmão mais novo, ele voltou”.

a) Ah! Já sei. Ele voltou para pegar mais dinheiro...

(1) As conclusões precipitadas são perigosas.

5 – Fica cheio de revolta e ira. Não quis entrar em casa. Recusa tomar parte na festa.

E – Seu pai o procura. Sua revolta. – “Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com meus amigos; vindo, porém, ESSE TEU FILHO que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar o novilho cevado”. (v.29 e 30)

1 – O pior de tudo é que ele não mais considerou o pródigo o seu irmão. – “VINDO ESSE TEU FILHO”. (v. 30 – 1ª. Parte)

a) Usou de sub–reptício para não dizer: “Meu irmão”.

Aplicação homilética: E nós, consideramos todas as pessoas da igreja como nossos irmãos?
– Os que caem em pecado.
– Os que mancham o nome da igreja?

Ilustração: “O senhor vai batizar esse cara”?
O fato aconteceu no início do meu ministério. Um adventista cometeu um crime. Foi preso. Passou alguns anos na cadeia. Um dia saiu da prisão. Correu para a igreja. Estava arrependido e convertido. Quis se rebatizar. Um ancião, na comissão da igreja, disse para mim: “O senhor vai batizar esse cara? Se o senhor batizar esse cara, eu nunca mais piso nessa igreja”. A maioria da comissão votou pelo batismo dele.

O fato de um pecador entrar na igreja não dá direito a um santo se afastar.

Aquele pecador foi batizado. Tornou-se um novo homem. Fiel em tudo. Morreu fiel aos princípios da igreja.

Eu sei que você quer saber da pergunta que não quer calar: E o ancião abandonou mesmo a igreja? Não abandonou logo no momento.
Mas alguns anos depois, esfriou na fé e deixou a igreja.

F – A igreja é como um hospital. Quem vai para o hospital? Os enfermos. Cristo disse: “Os sãos não precisam de médicos, e sim os doentes”. (Mateus 9:12).

O irmão do filho pródigo usou a expressão “Esse teu filho”. O ancião: “Esse cara”. Não existe diferença.
O certo seria dizer: “Esse meu irmão”.

G – Comumente aceitamos o parentesco, quando se trata de uma pessoa importante na família e na sociedade.
Quando se trata de alguém de nossa família que é uma vergonha para a sociedade, fazemos de tudo para esconder o parentesco.

Ilustração: O irmão Sebastião Castelo Branco.
Na década de 60 ele fez concurso em São Luís, mas foi trabalhar em São Paulo no INPS. Enfrentou muitos problemas para se adaptar à vida de uma cidade grande. Era o período da ditadura militar. Teve na mão um trunfo. Seu sobrenome: Castelo Branco. Ele conta de forma risível como todas as portas se abriram. Se alguém perguntava se ele era parente do presidente, ele não dizia que era, mas também não dizia que não era. Assim, as portas se abriram para ele em são Paulo, porque tinha o sobrenome do presidente da República. Muitos, com medo, o respeitavam.

Agora, imagine se o sobrenome dele fosse Beira–Mar... Jamais iria aventar a possibilidade de ser parente de Fernandinho Beira–Mar, o criminoso mais famoso e respeitado do Brasil.

H – O irmão mais velho foi injusto e faltou com respeito ao seu pai, alegando que nunca recebera nada: “Nunca me deste um cabrito”. (v. 29).

I – Mas o que foi que levou o filho pródigo a ir embora, deixando o lar?
Teria sido seu pai? Brigou com sua mãe, que nem é mencionado na parábola?

Não! Ele abandonou o lar por não suportar mais o seu irmão egoísta.

Aplicação homilética: Será que alguém está deixando a igreja por nossa culpa?

Será que temos sido um espinho na carne dos membros fracos da igreja?

E quantos “irmãos mais velhos” há na igreja cuja frieza, atitude inexorável repele aqueles que estão tomando uma decisão!...

J – Será que alguém está deixando a igreja por nossa causa, por nossa indiferença?

Quantos estão deixando a igreja por falta de amor? O irmão mais velho era indiferente.

Ele não sentia nenhum amor para com o seu irmão, nem nenhum interesse pela sua recuperação.

E nós, o que estamos fazendo para trazer de volta os frios, os apostatados, os que estão mortos em pecados?...

V – A ATITUDE DO PAI PARA COM O FILHO.

A – Se o filho mais moço interrompe na sua confissão, ao filho mais velho ouve até o fim.

1 – Sua expressão de amor: “Então lhe respondeu o pai: Meu Filho...” (v.31).

a) Aqueles que entendem o grego dizem que a palavra “Filho” usada aí no texto grego é “Teknon”.

(1) Teknon era um termo afetuoso. Significa filho querido. Filho amado. Teknon só era usado para o filho que participava e aceitava as idéias do pai.
(2) Por outro lado, para o filho pródigo foi usada a palavra “Uios”, que significa simplesmente filho. Termo menos afetuoso.

B – Qual é o filho que o pai mais ama?

1 – O que desobedece, chega ao lar drogado, bêbado, criando problemas, não vai mais a igreja e não respeita mais ninguém? É esse realmente o filho que o pai mais ama?
2 – Ou o filho que sempre está no lar, participa nos cultos domésticos e na igreja, nunca cria problema?

a) Você vai me dizer que deve amar os dois indistintamente. Não é assim?...

(1) O desobediente e ingrato ele tem compaixão, pena de sua situação.

(2) Mas o obediente ele ama com o coração. É esse que ele realmente ama.

C – Tinha-o confiança: “Todas as minhas coisas são tuas. Tudo o que é meu é teu”. (v.31)


D – Agora vem a moral mais importante da parábola contada por Jesus.

1 – Como foi que terminou a história? Você se lembra?

a) Jesus concluiu a parábola mostrando que o pródigo, o pecador, estava dentro do lar ao lado do Pai, feliz.
b) O irmão mais velho, o santinho, estava do lado de fora, revoltado.

E – No juízo vai ser assim:
– Muitos pródigos salvos.
– Muitos “santinhos”, que não lavaram as suas vestiduras no sangue do cordeiro, perdidos.

Ilustração: Um convite para ir à Penitenciária de Pedrinhas.
Como pastor, eu nunca gostei de visitar penitenciárias. Fui algumas vezes, mas nunca me senti bem. Talvez tenha sido uma das falhas de meu ministério. Já aposentado, recebi em minha casa um convite de uma família para fazer uma visita missionária em um lugar chamado Pedrinhas num sábado à tarde. Sem pensar duas vezes eu disse: “Eu aceito”. Na viagem fiquei sabendo que a reunião não seria no povoado de Pedrinhas, mas na famosa penitenciária do lugar. Uma semana antes a Penitenciária de Pedrinhas ficou conhecida em todo o Brasil por causa de uma rebelião, quando vários presos se mataram. O assunto foi tema do Jornal Nacional. Na rebelião, um preso foi degolado e sua cabeça foi pendurada na janela. Quando a irmã me disse que o culto seria dentro da penitenciária, eu me tremi nas bases. Mas como já estava lá, a solução era entrar na penitenciária e pregar para os presos. Entramos no “Carandiru” do Maranhão. Éramos cinco pessoas. Só quando eu estava lá dentro que fiquei sabendo que o culto seria no mesmo setor onde houve a rebelião. O carcereiro, usando uma chave grande, abriu um cadeado que eu nunca tinha visto daquele tamanho, e nós entramos. Eu pensava que ele iria entrar e nos proteger, mas bateu o cadeado e disse: “Pastor, pode ficar ai dentro e pregar para eles”. Já que estava lá dentro, a única solução foi pregar. O culto foi muito solene. Todos me ouviram com muita atenção. Eu fiz um apelo e vários vieram para frente. O culto acabou. Antes de sairmos, um dos prisioneiros me olhou bem de perto e exclamou: “Pastor Saraiva!” Perguntei: “O senhor me conhece?” Respondeu: “Conheço, sim, e de muitos anos – eu sou adventista”. Procurei: “Meu irmão, o que o senhor está fazendo aqui? O que foi que o senhor fez?” (Eu não tive dúvidas de chamá-lo de “irmão”. Se ele dizia ser adventista, mesmo dentro da prisão continuava sendo meu irmão). Ele respondeu a minha pergunta, contando uma longa história, mas usou apenas três palavras. Ele disse: Assalto a Banco. Exclamei: “Meu irmão, o senhor assaltou um banco”! Ele assaltou um banco com companheiros, quando já estava muitos anos fora da igreja. Agora, ali na prisão, como o filho pródigo, queria voltar ao lar. Era esse o motivo daquele culto, porque ele começou a pregar aos prisioneiros e havia vários interessados em conhecer a Palavra de Deus. Já cumpriu a sentença. Foi solto recentemente. Voltou para a igreja.

F – Disse alguém que há mais esperança para quem peca na carne do que para quem peca na sua alma.

1 – O filho pródigo pecou na carne. O irmão mais velho pecava em sua alma.

G – Dois exemplos: O pecado de Davi e o pecado de Saul.
Deus perdoou Davi, mas não perdoou Saul.
Porque um pecou na carne; o outro, em sua alma.

Conclusão:

A – O único defeito do filho mais velho era a falta de amor. Ele era egoísta.

1 – Que haja entre nós amor.
2 – Amor para com os que erram.
3 – Amor para com os pródigos da igreja.

B – “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece”. (I Corintios 13:4).

C – Se praticarmos o amor, receberemos o amor.

D – “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros”. (João 15:12 e 17).

ORAÇÃO: Senhor Deus e nosso Pai, acabamos de estudar a Tua Palavra que nos ensinou que devemos amar uns aos outros como verdadeiros irmãos. Senhor, se temos maltratado alguém; se temos sido um espinho na carne de alguém, queiras nos ajudar a sermos melhores cristãos. Que aprendamos também a lição que Cristo quer nos ensinar, através dessa parábola. Que haja sempre entre nós o verdadeiro amor. Amor para com os que erram; amor para com os pródigos da igreja hoje. Dá-nos sempre o teu amor, porque te pedimos em nome de Teu Filho Jesus Cristo. Amém!


Hinos sugeridos: H.A., 517, 315, 238.


Pr. Emmanuel de Jesus Saraiva
Natural de São Luís – Ma. Formado em Teologia, Pedagogia e Letras. Autor de dois livros: “Memórias da África” e “A História do Adventismo no Maranhão”. Trabalhou como pastor em várias igrejas no Maranhão, dentre as quais a Igreja Central de São Luís. Foi departamental de Jovens e Educação nas Missões Costa Norte, Central Amazonas e Nordeste e diretor do Educandário Nordestino Adventista – ENA. Por seis anos foi missionário na África, como diretor do Seminário Adventista de Moçambique, onde lecionou várias disciplinas teológicas, dentre as quais Homilética e Oratória. Casado com a professora aposentada Nilde Fournier Saraiva. Tem duas filhas: Raquel e Léia. Trabalhou como pastor por 35 anos. Hoje, jubilado, mora em São Luís - MA e atua como Ancião da Igreja do Colégio Adventista de São Luís - CASL.

Comentários

  1. Obrigado, mestre Saraiva.
    O assunto escolhido foi muito bom, em especial, para que reflitamos sobre nossas atitudes em saber “perdoar”, e, principalmente, exercitar essa coisa maravilhosa pregada e ensinada insistentemente por Jesus que se chama “amar”.

    Helio Pires Veras

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  2. Eu agradeço a Deus,pelas delicias, dessa maravilhosa palestra,ninguem pode imaginar o sabor gostoso dessas palavras, o menos eu,e aqueles que já foram filhos pródigos.Que Deus continue te abençoando pastor Saraiva.

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  3. Meu Deus! Que sermão poderoso! Que o Pai continue a usá-lo! Vou pregar esse sermão no sábado!!!

    Angelina Luíza, Assú/Rn

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  4. parabens. palavra maravilhosa de um personagem muitas vezes esquecido

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  5. Além das dificuldades de amar, perdoar o irmão pródigo, haveria também a de não conhecer totalmente, o Pai que possuía? Comportando-se como um excelente administrador apenas?

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