SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

Questões sobre o Dilúvio

Na semana passada, recebi e-mail de um leitor que me fez perguntas sobre o dilúvio. As dúvidas se devem mais à incompreensão do que realmente acreditam os criacionistas a respeito do assunto. Eis aqui as perguntas com as respectivas respostas:

1. Como animais específicos de cada região chegaram até a arca?

A configuração da Terra era bem diferente. Não havia tanta água (mares) como hoje (lembra da Pangea?), o que facilitaria a migração dos animais. Não podemos pensar em animais "específicos de cada região", já que essas regiões e muitas dessas especificidades surgiram após o dilúvio.

2. Como as milhões de espécies de vegetais de cada região do mundo sobreviveram ao dilúvio? Havia na arca de Noé exemplares de vegetais de todas as partes do planeta?

Muitas sementes de plantas terrestres conseguem sobreviver por longos períodos, imersas em várias concentrações de água salgada (Howe, G. F., 1968. "Seed germination, sea water, and plant survival in the Great Flood." Creation Research Quartely 5: 105-112. Ironicamente, Charles Darwin igualmente provou que sementes conseguiriam sobreviver durante meses imersas na água do mar). De fato, a água salgada impede a germinação de algumas espécies, de modo que as sementes duram mais quando em água salgada do que em água doce. Outras plantas poderiam ter sobrevivido em massas flutuantes de vegetação, ou nas pedras-pomes oriundas de atividades vulcânicas. Partes de muitas plantas são capazes de germinação assexuada.

Muitas plantas poderiam ter sobrevivido como provisões planejadas de alimentos na arca, ou pela inclusão acidental em tais provisões de alimentos. Muitas sementes têm dispositivos para se prenderem em animais, e algumas poderiam ter sobrevivido ao Dilúvio dessa maneira. Outras poderiam ter sobrevivido nos estômagos das carcaças de herbívoros mortos que flutuavam.

A folha de oliveira trazida de volta para Noé pela pomba (Gn 8:11) mostra que as plantas estavam se regenerando bem antes de Noé e seus familiares terem deixado a Arca.

Leia também esta postagem.

3. Como as milhões de espécies de artrópodos sobreviveram ao dilúvio? Havia na arca uma seção com milhões de compartimentos para "casais" de insetos, aracnídeos, crustáceos e similares?

Será que antes do dilúvio havia milhões de espécies de artrópodos? Lembre-se de que os criacionistas não são fixistas e aceitam a variação (biodiversidade) dentro de tipos básicos e até o surgimento de seres vivos diferentes, em níveis taxonômicos limitados. Além do mais, é bom lembrar que esse tipo de criatura (insetos, aracnídeos, etc.) é muito pequeno, podendo ter sido "facilmente" acomodado na arca.

4. Como os animais aquáticos de água doce sobreviveram?

Leia a resposta aqui.


5. Como as diversas etnias humanas se desenvolveram em tão "pouco" tempo?

Sugiro-lhe a leitura do capítulo "A origem das etnias", do meu livro Por Que Creio (aliás, sugiro-lhe a leitura de todo o livro).


MICHELSON BORGES
É jornalista, mestrando em Teologia pelo Unasp e membro da Sociedade Criacionista Brasileira . É editor na Casa Publicadora Brasileira e autor dos livros /A História da Vida / e /Por Que Creio / (sobre criacionismo), /Nos Bastidores da Mídia / e da Série Grandes Impérios e Civilizações, composta de seis volumes. Casado com Débora Tatiane, tem duas filhas.

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