SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

O Falso e o Verdadeiro

O que molda suas idéias sobre o casamento?

Você já ouviu tais frases:

• “O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil, e um religioso?”
• “O matrimônio é uma boa transação quando é garantida por um bom patrimônio?” (Barão de Itararé).
• “Casamento: uma cerimônia em que são postos anéis no dedo da dama e no nariz do cavalheiro.” (Herbert Spencer).
• “O casamento é como o submarino, que até bóia mas foi feito para afundar.” (Anônimo).
• “Marido é a pessoa que fica ao nosso lado em todas as crises que não precisaríamos enfrentar se não tivéssemos casado com ele.” (Hodghead).
• O casamento é um mal necessário.”
• Montaigne disse: “O casamento se assemelha a gaiolas: Os pássaros que estão fora ficam desesperados para entrar, e os que estão dentro ficam desesperados para sair.”
• “O casamento é um contrato” com clausulas condicionais ou clausulas “Se”.
• “...... com clausulas de evasão.”

Pessimismo - Casamento - Amor

David Agsburger define o casamento perguntando: “É um ato particular de duas pessoas que se amam, ou um ato público de duas pessoas assumindo um contrato?

Nenhuma dessas coisas. É algo diferente. Muito diferente!

Sidney Smith: “O casamento assemelha-se a uma tesoura, cujas lâminas estão unidas de tal maneira que não podem ser separadas; quase sempre movem-se em direções contrárias, e, no entanto, sempre castigam qualquer pessoa que se interponha entre elas.”

Nosso propósito: Compreender o casamento como Deus o ordenou, em contraste com as opiniões do mundo que nos rodeia.

Precisamos ler Gênesis como se nunca os tivéssemos lido antes; vendo como verdades para nossa vida pessoal.

1º Gen. 1:27 Revela que:

A idéia de homem e mulher foi de Deus. Diferenças, características etc.

“Quem se recusa a ver e alegrar-se com as diferenças fundamentais entre homem e mulher jamais provará do prazer divino que Deus planejou para o casamento.

2º Gen. 2: 18-22 Declara que:

O casamento foi destinado por Deus para satisfazer o primeiro problema da raça humana: Solidão.

“O matrimônio sempre começa com uma necessidade que existiu desde o princípio dos tempos: necessidade de companhia e realização.

3º Gen. 2:23 Revela que:

O casamento foi planejado e ordenado com o fim de proporcionar felicidade e não tristeza.

Essa foi a primeira canção de amor!

Você consegue imaginar a emoção que deve ter ardido no íntimo daquele casal? Ao compreenderem o que poderiam vir a significar um para o outro?”

Embora contrariando todas as piadas nesse sentido, o casamento foi destinado a proporcionar-nos alegria, felicidade, e o desígnio de Deus nunca mudou.

4º O casamento deve começar com o abandono de todos os outros relacionamentos, a fim de estabelecer uma relação permanente entre um homem e uma mulher.

Gen. 2:24 diz:

Esse é um mandamento de Deus.

A união conjugal começa com um abandono: todos os outros relacionamentos. Essa é a mais íntima, fora do casamento. Se há necessidade de deixar pai e mãe, então os laços mais frágeis terão de ser, com certeza, quebrados, mudados, ou deixados para trás.

Está claro que o adulto deve honrar seus pais continuamente, mas a separação deve ocorrer, pois nem os pais, nem qualquer outro tipo de relacionamentos deve interferir entre marido e mulher.

O 1º princípio que podemos aprender de Gen. 2: 24 é: Casamento significar deixar.

“A não ser que você esteja disposto a deixar todo o resto, jamais gozará da união maravilhosa do relacionamento que Deus pretendeu que todo casal viesse a gozar.”

5º O Casamento exige uma união inseparável entre marido e mulher durante a vida inteira. Em Gen. 2:24 notamos a declaração:

... Se unir ...

“O princípio a ser aprendido aqui é que não adianta você deixar, se não estiver preparado para passar uma vida inteira unindo-se.”

O marido é o responsável por fazer tudo o que é possível e ser tudo o que deve ser, a fim de formar os elos necessários com a mulher, que tornem os 2 inseparáveis. E a mulher deve corresponder ao marido da mesma forma. Laços fortes como aço pata assegurar uma união que não possa ser rompida.

Unir-se envolve duas características: 1º lealdade inabalável.

2º Amor ativo, permanente que não desiste.

Pergunte-se sempre:

“Isto irá unir-nos ou separar-nos?”

“Ajudará nosso relacionamento ou irá destruí-lo?

6º O casamento significa união no sentido mais amplo possível, incluindo a união física íntima, sem constrangimento. Gen. 2: 24- 25 diz que:

“ O padrão do casamento estabelecido por Deus na Criação produzirá algo notável quando seguido”: Duas pessoas se tornarão uma só. Isto é mais do que estarem juntos! Ninguém conseguiu explicar até hoje tudo o que significa para dois seres humanos se tornarem “uma só carne.” Sabemos apenas que isso acontece! E é ótimo!!

Para que isso seja possível o casamento deve ser:

Monogâmico

Livre de: Adultério, Promiscuidade. Prov. 6: 32 diz: “Ninguém pode com certeza alegrar ignorância como desculpa”.

Heterossexual

Conclusão:

“ No padrão divino do casamento, a relação sexual entre marido e mulher inclui tanto o conhecimento físico intimo como um conhecimento pessoal terno, também intimo.
O deixar, unir e conhecer um ao outro resulta então numa nova identidade em que dois indivíduos se fundem num único ser - unidos de mente, coração, corpo e espírito. Está é a razão - divórcio tem um jeito devastador. Não restam duas pessoas, mas duas frações de uma só.

Este é o modelo de casamento como ordenado por Deus no princípio.

Uma relação de AMOR tão profunda, Terna, pura e íntima que foi moldada segundo o sentimento de Cristo por sua Igreja.

Este é o fundamento para a vida amorosa que você pode experimentar em sua própria união conjugal, um fundamento sólido em que pode construir com toda segurança.

A Vida No Lar

A vida no lar nem sempre é muito fácil
Até entre os que se dizem tanto amar,
Sabemos que há um inimigo hábil
Disposto a ver o par se separar.

Porém o ideal de Deus no matrimônio
É ver o casal feliz com muito amor,
A se completar em perfeito binômio
Cumprindo o desígnio do bom Salvador.

Às vezes no lar há muito egoísmo
E falta de amor, paciência e compreensão,
Mas isto se dá devido a um motivo
Ainda não está Jesus no coração.

Porém o ideal de Deus no casamento
É ver o casal feliz em união,
Lembrando que deve ser o seu intento
Deixar que o bom Deus ocupe o coração.

Salmos 127: 1 (Ler)


PR. JOSÉ CARLOS EBLING
Doutor em Educação Religiosa e Aconselhamento Matrimonial pela Andrews University. Professor universitário e conselheiro matrimonial no UNASP - campus Engenheiro Coelho, SP. Autor dos livros : Namoro No Escuro, Mosaico Do Amor, Amigos Para Sempre, Sentido Único, Saúde No Relacionamento Familiar, Depressão : Você Não Está Sozinho, Perdas e Danos. Casado com Nair Ebling Diretora da faculdade de Educação no Unasp - campus II e autora de diversos livros Didáticos publicados pela CPB.

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