Salmo 23 - O Senhor é meu Pastor, nada me faltará...

1. Uma fórmula para o pensamento. Um pastor recebeu a visita de um homem que admira muitíssimo. Ele começara a trabalhar em uma certa empresa, muitos anos atrás, exercendo uma função inferior, mas com muita vontade de vencer. Ele era dotado de muitas habilidades, e de uma grande energia, e fez bom uso disso. Hoje, esse homem é o presidente da companhia, e possui tudo que tal cargo representa. Entretanto, durante a caminhada que o levaria a esta posição, ele não obteve a felicidade pessoal. Tornou-se nervoso, tenso, preocupado, doentio. Um de seus médicos sugeriu-lhe que procurasse um pastor. O pastor e ele conversaram sobre os remédios que lhe haviam sido receitados e que ele tomara. Depois, o pastor pegou uma folha de papel e lhe deu a sua receita: ler o Salmo 23, cinco vezes por dia, durante uma semana. Disse que o tomasse exatamente como ele indicara. Primeiro, deveria lê-lo logo que acordasse de manhã, atentamente, meditando bem nas palavras, e em espírito de oração. Depois, ele

A Bateria Como Instrumento Musical

Devido à polêmica deste assunto, o objetivo deste artigo é responder às seguintes perguntas: a percussão era usada no templo do Antigo Testamento? A Bíblia e o Espírito de Profecia proíbem o uso de percussão? Qual a posição oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia a respeito da bateria ou percussão?

Definição: A bateria pode ser definida como “os instrumentos de percussão de uma banda de música ou de uma orquestra” (Dicionário Brasileiro Globo, 50ª. ed.). Em outras palavras, bateria ou percussão se referem aos vários instrumentos que marcam o ritmo ou andamento musical, com timbres, tons e formas variadas. Uma bateria pode ser muito bem ilustrada pelos instrumentos de uma fanfarra. Exemplos de instrumentos de percussão: bumbo, caixa, pratos (címbalo), etc.

A Bateria no Templo do Antigo Testamento
Em II Crônicas 29:25 (ver também I Crônicas 25) temos a seguinte descrição dos instrumentos do templo: “Também estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo o mandado de Davi...”

Alaúde e harpa são instrumentos de corda, todavia, címbalo é um instrumento de percussão, segundo o Dicionário Bíblico Adventista, pág. 254. Note a descrição deste instrumento: “Dois tipos de címbalos têm sido achados pelos arqueólogos. Um destes tipos consiste em dois pratos achatados, feitos de metal, que eram batidos um no outro de forma ritmada; o outro tipo consiste em duas espécies de conchas, batida uma na outra” (R. N. Champlin, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol. 4. Pág.426).

Hoje os címbalos são usados na bateria convencional como ximbal (pratos sobrepostos) e pratos de vários timbres e formas.

Em Salmos 150 temos o convite ao louvor e adoração a Deus com vários tipos de instrumentos: “Louvai-O ao som da trombeta; louvai-O com saltério e com harpa. Louvai-O com adufes e danças; louvai-O com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-O com címbalos sonoros; louvai-O com címbalos retumbantes” (versos 3 a 5).

Podemos concluir que havia instrumentos de percussão que eram usados na música do templo, escolhido por orientação divina para o louvor e adoração.

A Bíblia ou Espírito de Profecia Proíbem a Bateria?

Como notamos a Bíblia não proíbe o uso de bateria, pois no templo, havia instrumentos de percussão.

Sobre instrumentos musicais, E. G. White, inspirada por Deus, escreveu: “Nas reuniões realizadas, escolha-se um grupo de pessoas para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em cântico” (Testimonies, vol. 9, págs. 143 e 144; citado no Manual da Igreja, edição revisada em 2000, pág. 72).

Uma vez que não há nenhum texto no Espírito de Profecia que condene o uso de bateria ou percussão como instrumento a ser usado no louvor (ou qualquer outro instrumento) pode-se afirmar o seguinte: a ênfase não é qual o instrumento a ser usado, mas como ele é usado. A recomendação é ser habilmente tocado, e é claro, nos princípios bíblicos.

O Espírito de Profecia nos fornece ampla informação concernente à música de louvor e adoração, com princípios inspirados tanto para o canto como para o tipo de música a ser ouvida e executada, mas não proíbe o uso de percussão.

Posição Oficial da IASD

A Igreja Adventista, para os que consideram a igreja remanescente, é dirigida por Deus, não por homens. É a igreja militante que vai vencer na graça de Jesus.

O Espírito de Profecia nos revela qual deve ser nossa atitude em relação à organização da nossa igreja: “Mas quando numa assembléia geral, é exercido o juízo dos irmãos reunidos de todas as partes do campo, independência e juízo particulares não devem ser mantidos, mas renunciados. Nunca deve um obreiro considerar virtude a persistente conservação de sua atitude de independência, contrariamente à decisão do corpo geral. Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Associação Geral, devam ter autoridade” (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 408).

Sendo assim, qual é a posição oficial da igreja resolvida em Associação Geral? A resposta está em um documento que foi publicado na Revista Adventista, agosto de 2005, págs. 12 a 16. Neste documento temos os princípios bíblicos e do Espírito de Profecia resumidos e bem explicados.

Atualmente esse documento está no apêndice do livro "Música: Sua Influência na Vida do Cristão", de E. G. White, publicado pela Casa Publicadora Brasileira. Este livro, uma vez que é inspirado, é o melhor manual de música para buscarmos orientações.

Sobre o uso de bateria, depois de estudá-lo, podemos concluir o seguinte: a igreja não proíbe seu uso, mas devemos ter cuidado ao usá-la, para que não tome o lugar da mensagem. A melodia deve estar em maior evidência do que o acompanhamento, para que a letra da música possa ser claramente compreendida e a mensagem propagada. Isso vale para todos os demais instrumentos musicais de acompanhamento.

É por isso que os órgãos oficiais, como a Voz da Profecia, usam com cuidado a bateria e tentam nortear o melhor uso deste instrumento.

Cuidado com as Críticas
Deus não nos colocou como juiz dos nossos irmãos, por isso devemos ter cuidado ao condená-los pelo uso de esse ou aquele instrumento.

Não devemos abrir mão dos princípios bíblicos e do Espírito de Profecia a respeito da música, mas devemos respeitar os diferentes gostos e elementos culturais.

Nossa igreja tem órgãos oficiais que divulgam a música, como a Voz da Profecia. Quando criticamos estes órgãos, estamos lutando contra nossa própria obra. Cabe a Deus o direito de julgar, e o nosso de respeitar a igreja e seus líderes.

É muito mais fácil deixar a responsabilidade para a instituição da igreja do que tentar levá-la sobre si. A igreja respeita suas convicções pessoais e gostos, por isso, respeite a igreja de Deus. Naquilo que ela ou seus líderes errarem, Deus fará Seu juízo.

Conclusão
Havia instrumentos de percussão ou bateria entre os instrumentos escolhidos para o templo do Antigo Testamento, mostrando que Deus não se opunha ao seu uso no serviço de adoração e louvor. A Bíblia e o Espírito de Profecia não proíbem o uso de instrumentos de percussão, mas recomenda princípios em que eles devam ser usados e executados. A posição oficial da igreja é o uso equilibrado e cuidadoso de todos os instrumentos (incluindo a bateria), seguindo os princípios inspirados, mas não proíbe o uso de nenhum deles.

Como cristãos devemos ser cuidadosos tanto ao escolher nossa música para louvor, adoração e outros fins, e também para não sermos críticos e emitir condenação deliberadamente, mas respeitar nossa igreja e suas recomendações.

PR. YURI RAVEM
Mestre em teologia e pastor da Igreja Adventista em Pelotas - RS Casado com Andressa, mestre em educação.
Editor Associado do Blog Nisto Cremos e Editor do Blog Igreja Adventista de Pelotas

Comentários

  1. Opnião de um especialista:

    Poucas pessoas podem falar com tanta autoridade e equilíbrio sobre música como o Dr. Wolfang Hans Martin Stefani, Ph.D. Ele é professor, pastor e especialista na área da música sacra. Dentre as muitas funções de seu ministério, atuou como diretor de música, organista, pianista e regente de corais em várias Igrejas dos EUA, Inglaterra e Austrália. Como especialista na área, tem recebido inúmeros convites para ministrar palestras, em vários países dos cinco continentes.

    RA: O Que o senhor pensa do uso da percussão (bateria) na igreja.

    Dr. Stefani: Esta é uma pergunta contemporânea e universal. Para mim a resposta está relacionada ao argumento da neutralidade. Da mesma forma em que a música em si não é neutra, tanto no significado como na estrutura estilística, os instrumentos também não são neutros. Diferentes instrumentos foram feitos e aperfeiçoados para propósitos específicos. Quando me perguntam sobre o uso da bateria na igreja, primeiramente sugiro: "Por que não usar um tímpano? É um tipo de percussão. Se tambores são neutros, o tímpano deveria ser tão bom quando o tambor de uma bateria". Eles olham para mim perplexos e dizem: "Bem, não era esse o tipo de tambor que eu tinha em mente. Eu quero a bateria que é usada numa banda de música popular". É claro que a razão pela qual querem este tipo de tambor é o fato de desejarem tocar determinado tipo de música.

    Há razões pelas quais determinados instrumentos são mais apropriados para certos propósitos. A bateria foi desenvolvida para produzir um som agressivo, fortemente rítmico, a fim de ser cultivado na música popular. Mas, pela mesma razão que as pessoas normalmente não querem órgãos de tubos em bandas de rock, uma bateria não é apropriada para a igreja, especialmente quando sentimentos como reverência e contemplação estão em jogo. O som percussivo "pesado", produzido por esses instrumentos, não se harmonizam com o tipo de música que deveria ser enfatizado na adoração de Jeová (ver Isaías 6:1-8), onde reverência, paz alegria, arrependimento e compromisso formam a essência das emoções apropriadas.

    Grato!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Todo instrumento sofre uma evolução não apenas pelo estilo de música, mas pela tocabilidade, facilidade de transporte, espaço que ocupa, custo de fabricação, material utilizado, capacidade e tipos de amplificação, etc... Daí uma pessoa que se diz especialista simplesmente responder a um baterista que utilize um tímpano, isso é uma tremenda ignorância em todos os sentidos, sendo assim teriamos que tirar o teclado, piano, violão, violino, saxofone, entre outros, pois são instrumento mais novos, e colocar só flauta, harpa e címbalo... Instrumentos são só instrumentos, e se sua fé está sendo abalada pelo uso desses recursos, você deve repensar sua comunhão com DEUS e não os instrumentos utilizados na sua congregação... Por favor estuda um pouco de história da música antes de postar esses comentários.

      Excluir
    2. Meu amado irmão acima, parece que não entendeu o que o outro irmão falou sobre "instrumentos e propósitos específicos". Todos esses outros que citou como:"...teclado, piano, violão, violino, saxofone, entre outros..." são instrumentos criados para serem tocados em contextos mais clássicos e seus sons são mais harmoniosos. Claro que não vamos esquecer que eles também podem ser tocados em um contexto mais de jazz ou mais agitado, como o próprio saxofone ou piano, mas a própria presença da bateria já tem uma conotação diferente e não são todos os que estão preparados pra tocar de forma reverente. Ela em si já é vista como um instrumento de banda de rock ou ritmos mundanos, ou seja, sua presença é perigosa para quem não sabe dicernir entre o louvor a Deus e louvor diabólico.

      Digo isso porque já vi muitos irmãos em igrejas que a tem se empolgarem...

      Prefiro a paz de um louvor sacro sem baterias do que o louvor de irmãos bateristas que se exaltam a si mesmos e poluem o louvor (a diferença de cantar com e sem ela é alta). Se é para ter o risco de sujar o louvor a Deus, melhor não ter ou não permitir.

      Excluir
    3. Peço que leiam o que está aqui: https://musicaeadoracao.com.br/65539/ellen-white-e-o-uso-de-bateria-na-igreja/ e tirem suas conclusões.

      Excluir
  2. Existem muitos especialistas em música, mas a IASD tem um voto oficial, que foi elaborado não por um ou dois especialistas, mas por dezenas.

    E neste voto a posição é diferente de alguns "teólogos independentes".

    Prefiro crer no que é oficial!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. foi justamente umas dezenas de especialistas que crucificaram Jesus Cristo.

      que coincidencia, parece que a historia esta se repetindo...

      Excluir
    2. Vc sabe informar qual documento tem este voto? Tô bem curioso sobre este assunto. Vejo muita agressividade nos comentários dos favoráveis, oque já me leva a ficar a favor dos contrários. Mas desejo mais conhecimento.

      Excluir
  3. Gostaria de comentar o post com algo que escrevi para meu blog e, para tanto, utilizar uma base bíblica e outra do Espírito de Profecia.
    __________________
    Se procedermos a leitura do contexto de Dn 3, perceberemos com facilidade uma realidade imediata e outra mediata. A imediata é que o mesmo é um claro paralelo ao decreto de morte que temos nos nossos horizontes, a mediata, são as condições que norteiam estes acontecimento e, que penso, Deus nos deixou como advertência.

    Veja que nos versos 5, 10 e 15, os amigos de Daniel são instados à proceder à falsa adoração ao som de música (Nós sempre defendemos q qdo algo é importante Deus repete, como os 10 Mandamentos, não?). Pois se repete três vezes.

    Ocorre que o texto não somente se repete, mas faz questão de enfatizar a massa de instrumentos utilizados (poderia somente dizer música, não?) e, ainda, para completar, se utiliza da adjetivação "todo tipo de música". Parece-me q Deus quer nos dizer algo com isso.

    Conclusão lógica minha, esse quadro se repetirá. Assim como a lei dos homens não se utiliza de termos inúteis, Deus não o faz em palavras vazias.

    Mais, nós como povo distintivo de Deus recebemos revelação adicional sobre a importância da música e, a Sra. White fala muito dela, tanto em seu sentido positivo, como em seu sentido negativo, assim, penso que o mínimo que deveríamos fazer era sermos extremamente cautelosos e principalmente criteriosos com este tema. Aliás, como uma Igreja nascida do texto de Daniel, não temos dúvida que o texto de Dn 1, 2, 3 nos cabe com especial relevo como norteadores de nossa preparação para a crise final.

    Mas eu gostaria de meditar em outro texto, agora da Sra. White:

    As coisas que descrevestes como tendo lugar em Indiana o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes do fim do tempo da da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. ...

    Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. ... Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 36 e 38.

    Não demos lugar a essas estranhas tensões mentais, que afastam na verdade a mente das profundas atuações do Espírito Santo. A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 42.

    Precisa de mais advertência para que estejamos, cada vez que observamos o fim mais próximo, atentos ao que acontece com a nossa música?

    É interessante que a palavra "tambores" aparece apenas em dois locais dos escritos da Sra. White, segundo pesquisei, uma em Eventos Finais, como supra transcrito e outra em Patriarcas e Profetas, pág. 610. Mas o original em inglês nos revela que neste texto supra, ela se utiliza do termo "drums", enquanto em PP ela usa "tabret". Na época de EGW já existia bateria, alguém já se perguntou pq não foi adotada já naquele tempo?

    Eu não quero ser consciência de ninguém, mas gostaria de fazer um exercício de lógica com os irmãos:

    - Qual a única forma de nos "enganarmos" com a adoração da estátua que novamente aparecerá na história da humanidade, senão ouvindo a música que o inimigo nos está acostumando a ouvir?
    - Qual a única forma de termos problemas com essas manifestações de "gritos com tambores, música e dança" senão permitindo sua entrada na Igreja?

    Alguns haverão de invocar o lugar comum que tenho ouvido muito na Igreja sobre o "equilíbrio". A estes gostaria de lembrar que este termo não existe na Bíblia. Sabe pq irmãos? Pq a Bíblia é o relato de um homem desequilibrado.

    Isso não quer dizer que a busca do equilíbrio não deva ser uma meta do crente em sua vida cristã. Não é este meu argumento. Meu argumento é que esta condição, especialmente em um ambiente coletivo, é utópica e como tal deve manter-se apartada de nossas diretrizes como Igreja. Isso porque o equilíbrio torna-se rapidamente um conceito relativo, algo que entendo não se coaduna com a perenidade da Palavra de Deus.

    Devemos cuidar com a causa que estamos advogando. Isso pode não somente atingir a nós mesmos, como também às pessoas que estão sentadas ao nosso lado nos bancos de nossa igreja, que talvez não saibam lidar, como nós pensamos que sabemos, com temas tão sensíveis como este da música que está claramente ligado com a realidade dos últimos dias.

    Mais do que isso, qual é o legado que deixaremos, caso a nossa não seja a última geração, para a juventude da nossa Igreja?

    Sim, não nos enganemos, o famoso "equilíbrio", é dinâmico no tempo e no espaço, o que para nós hj é assim nominado, seria extremismo inaceitável há dez anos atrás e certamente será extremismo a ser ultrapassado daqui a dez anos.

    Daqui há algum tempo a discussão não será mais se deve ou não entrar, até pq já entrou, mas a forma de utilização do instrumento. O inimigo é muito astuto, foi assim que ele substituiu o Sábado pelo domingo. O método não é novo!

    Querem um exemplo prático? Já repararam como nossos músicos que nunca foram bem vistos fora de nosso redil estão sendo aceitos entre outros grupos? Ou que "bandas" de outras denominações estão se infiltrando em nossos gostos e fazendo escola em nosso meio?

    Como Daniel Spencer afirma, não há algo de estranho nisso? Que agora que o fim está mais próximo estamos nos alinhando com grupos que nos perseguirão? Será que seremos perseguidos, ou perseguidores?!?!

    A profecia vai se cumprir, a música vai tocar, que não sejamos nenhum de nós ou nossos queridos, aqueles que se ajoelharão perante a estátua.

    E q cada um tire suas conclusões.
    Soli Deo Gloria
    _______________________
    Queridos Pastores, cuidando com as sementes que estão plantando... Deus abençoe.

    ResponderExcluir
  4. espero que aqueles que não concordem com o uso da bateria pratiquem escutando somente músicas sem bateria, pois não vejo problemas em se escutar músicas sem bateria.

    ResponderExcluir
  5. Minha preocupação maior e quando duvidamos dos órgãos que Deus designou para nos orientar.Eu sei que a bateria, ou qualquer outro instrumento mal executado pode ser usado por Satanás! Mas quando esta questão isolada e enfatizada é colocada, pode haver problemas institucionais, e é assim que começa grupos dissidentes.

    Analise comigo: os CDs JA de todos os anos da IASD tem bateria, e é produzido por uma parceria da uniões com a divisão - as músicas da Voz da Profecia têm bateria - O Ministério de Louvor do Pr. Fernando Iglesias tem bateria - 99% dos cantores da IASD tem bateria - se a bateria é algo errado está tudo errado, será que a igreja, os teólogos, os pastores, os músicos, a associação geral, estão todos errados? é uma pergunta que eu faço Outra pergunta: por que a igreja não toma um voto contra a bateria? por que no voto oficial não aparece nada contra a bateria? estão equivocados? são covardes e não têm corajem de publicar? Estão tolerando um pecado? se sim, a organização vai ser responsável, e não eu, pois como pastor e membro desta igreja minha função é defendê-la, se em algum ponto ela estiver errada, não serei responsável, pois não se trata de princípios bíblicos, mas se ela estiver correta, e eu luto contra, serei pessoalmente responsável. Não vejo problema em ouvir músicas sem bateria, aliás, eu aprecio muito.

    Quando prego, para apelo, prefiro assim. Por favor meu amigo, entenda o que eu quero dizer, não sou apologeta a favor da bateria, minha preocupação são pessoas que eu já vi se rebelar contra a obra por causa disso. Já fui pastor de igreja que alguns líderes tentaram proibir o uso de play back e bateria, sabe o resultado: a igreja se dividiu, muitos se afastaram, os jovens (que não podiam usar os CDS e DVS denominacionais de Jovens por que tinha bateria) se espalharam, os mais fortes foram para outra igreja adventista e os mais fracos saíram da igreja. É por isso que sou enfático em apoiarmos o que a igreja orienta em assuntos polêmicos e de cunho cultural. O tambor foi e é usado por instituições satânicas, o piano já foi usado em cabarés e para blues, e assim qualquer instrumento pode ser distorcido.

    Pr. Yuri Ravem

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Colega
      O amigo cita vários produtos nossos onde se usa a bateria como motivo para continuarmos usando-os. Por outro lado afirma que se alguém se posiciona contra o uso da bateria poderia estar gerando um grupo dissidente. Veja bem, amigo. a única musica oficial de fato dessa igreja é o hinário. Agora se por discordar do uso da bateria se estaria criando um grupo dissidente como ficaria o inverso? Veja bem O manual dessa igreja diz à sua pagina 151 edição 2010 que Rock, Jazz e musicas de origem duvidosa ou híbrida não deve ser usada, hoje temos um grupo de jovens roqueiros em nossa igreja que tem coragem de dar uma entrevista dizendo que estão gravando pop rock brasileiro para vencer o preconceito e quebrar as barreiras da denominação, temos logo no final dos comentários que aqui aparecem uma pessoa que se apresenta anonimamente dizendo que o CD jovem 2013 tem uma musica intitulada maravilha que é um rock e que o eleve a Deus, tivemos a poucos dias um maestro nosso regendo em uma de nossas escolas um flash mob usando uma musica da banda de Rock Inglesa Queen, cujo compositor foi Freddy Mercury e cuja letra é uma desonra a Deus por sua mensagem dúbia, Querido colega quem está contra a organização e gerando grupos dissidentes? Quem defende o manual ou quem o confronta abertamente como os exemplos que citei? somos colegas e o respeito-o mas pense bem a qual dos dois grupos o senhor está emprestando sua influência com seu posicionamento?
      Grande abraço
      No senhor Jesus e sempre pela graça
      O colega que o estima e respeita
      Pr. Angelo

      Excluir
    2. pastor creio que o senhor esta olhando errado.

      em vez de se perguntar sera que fulano ou fulana estao errado so pq eles tem nome na igreja,

      o senhor deveria olhar pra Jesus Cristo e perguntar diretamente para Ele,

      na primeira visão da profeta ela diz que se nós tivessemos mantido o olhar em Jesus Cristo nao haveriamos de cair do abismo.

      obs: muitos dos que axamos que vao estar la no céu nao vao estar... infelizmente.

      agora minha opnião: eu n consigo perceber solenidade nenhuma nessas musicas que tem bateria por mais bem tocadas que sejam!

      tem muito de emoção e menos de adoração
      é o que percebo e vejo!

      Excluir
    3. "Minha preocupação maior e quando duvidamos dos órgãos que Deus designou para nos orientar." Se nós seguirmos esta linha de raciocínio iremos cair no mesmo erro de Minneapolis, 1888.Eu acredito na associação geral quando reunida através de seus representantes, e isso só ocorre a cada 5 anos.

      Excluir
  6. Pastor Yuri,

    Primeiramente eu gostaria de consignar que não há qualquer tipo de dissidência em não se concordar com temas pontuais da Igreja, especialmente naqueles não constituídos como doutrinas. De fato Deus designou órgãos para organização de seu povo, no entanto, antes disso Ele nos concedeu a Bíblia e o Espírito de Profecia e, penso que é por estes que deveríamos nos pautar, até porque tratam deste tema, ainda que não de forma expressa, mas possível de nos conceder caminhos.

    Mais, deveríamos antes de produzir inferências que se derivam das realidades que nos afetam, partir daquilo que consta de nosso Manual:

    “A música era feita para servir a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos para aquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus.” – Patriarcas e Profetas, pág. 637. Jesus “mantinha comunhão com o Céu através de cânticos”. – O Desejado de Todas as Nações, ed. rev., pág. 71.
    A música é uma das artes mais sublimes. A boa música não só proporciona prazer mas também eleva a mente e cultiva as mais excelentes qualidades. Os cânticos espirituais foram frequentemente usados por Deus para tocar o coração dos pecadores e levá-los ao arrependimento. A música desvirtuada, ao contrário, destrói o ritmo da alma e arruina a moralidade.
    Deve ser exercido um grande cuidado na escolha da música. Qualquer melodia que participe da natureza do “jazz”, do “rock”, ou formas híbridas relacionadas, qualquer linguagem que exprima sentimentos tolos ou triviais, serão evitados pelas pessoas verdadeiramente cultas. Usemos apenas a boa música em casa, nas reuniões sociais, na escola e na igreja. (Ver pág. 112.) (Manual IASD - Pág. 231)

    Tem o Pastor ouvido qualquer CD, DVD ou assemelhados onde não se tenha músicas com natureza de ““jazz”, do “rock”, ou formas híbridas relacionadas”? Se sim, mesmo assim são produzidos?!?!

    De fato a bateria não se enquadra em princípio bíblico e eu gosto muito do pensamento de que não há motivo para tanta discussão sobre bateria na Igreja, afinal nenhuma música de nossa lavra é agradável a Deus. Aliás a Sra. White ratifica tal posição ao afirmar que depois que ouvir a música do céu, tudo lhe parecia barulho aqui. Isso porque ela não chegou a ouvir o que temos agora...

    Mas eu volto a salientar que se temos algo que se relaciona com música em nosso horizonte profético e se Deus nos deixou revelação específica neste sentido, é nossa responsabilidade, de todos, cuidar com o tema.

    Eu amo essa Igreja Pastor, a defendo todos os dias de um monte de baboseiras que ouço por aí, mas não posso ficar sentado olhando a possibilidade de irmãos menos avisados estarem andando na beira do precipício sem ninguém os alertar de forma clara do que pode acontecer. Aliás eu penso que, se esse assunto fosse enfrentado de forma absolutamente clara, os jovens seriam os primeiros a perceber os perigos que ele encerra. O piano não está na profecia da Sra. White, os tambores (mal traduzidos - drums), estão, é com estes que temos que nos preocupar.

    Não há nenhum espírito de confrontação aqui Pastor, muito menos de julgamento, estou apenas expressando o que eu penso e, não sou o único que assim se posiciona.

    Deus te abençoe.

    PS: Se o querido Pastor não é apologeta de música, não permita que irmãos tomem seus textos inadvertidamente para construírem seus pensamentos em torno desta questão. Porque é isso que está acontecendo, , inclusive adotando-a como posição oficial da Igreja, daí o que motivou escrever ao Pastor. (http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=37101&tid=5249189946953558242&na=2&nst=127)

    ResponderExcluir
  7. Temos luz suficiente na Bíblia, no Espírito de Profecia e na história... a bateria não é um instrumento apropriado para adoração a Deus, mas sim ao Diabo.... imagina só um anojo no Céu tocando um atabaque, ou tambor, ou uma zabumba e por aí vai...dificil imaginar!
    Mas nos terreros de macumba tem... isso eu vi! Nas igrejas "Pentecostais" tem isso eu vi... Nos shows de Rock tem isso eu vi!

    Para pensar: Há um tempo atras, a igreja influenciava o mundo nas artes, na moda etc... hoje, o mundo influencia a igrejas, nas artes, na moda, etc!

    Obs. a igreja tem sido cautelosa no assunto (negligente não)... mas acredito que esse ponto seja muito relevante e que devamos ser zelosos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tem textos da sra. Para confirmar oq vc escreveu? Estou estudando o assunto e preciso de subsídios.

      Excluir
  8. A IGREJA ELABOROU UM VOTO!
    FOI UM GRANDE ESFORÇO DA PARTE DELA!
    ISSO É APENAS UM COMEÇO!
    ELA AVANÇARÁ MAIS!

    SERÁ QUE O EX-REGENTE DO CÔRO CELESTE NÃO ESTÁ FAZENDO NADA NESTE SENTIDO HOJE NO MEIO DO POVO DE DEUS? SE A RESPOSTA É SIM, O QUE SERIA?
    TALVEZ A GRANDE INCORFORMAÇÃO DO DIABO NO CÉU ERAM AS RETRIÇÕES DO SENHOR NOSSO DEUS!

    ResponderExcluir
  9. Não sou teólogo, mas gostaria de deixar meu humilde comentário:
    Sou um irmão da igreja adventista de sobradinho, diácono e gostaria de me manifestar sobre este tema.
    Bom, eu acredito e muito na igreja adventista como sendo um movimento dirigido por nosso Deus, não haverá outra até o fim. Haverá sim um reavivamente da primitiva fé (reforma e reavivamento). Porém, não estou contente e nem aceito tudo que vem dela (igreja), porque é dirigida por homens falíveis. Veja o caso de Israel, quando foi rejeitado por Deus "oficialmente" como igreja de Deus? 34 D.C. com o apedrejamento de Estevão. E mesmo sendo a menina dos olhos de Deus, o quanto os líderes erraram em suas decisões, o quanto se afastaram do ideal de Deus para eles até finalmente o evangelho ser passado aos gentios como o israel espiritual. Eu tenho o direito de formar minha opinião, de saber o caminho certo diretamente da Bíblia e de Deus e não diretamente das decisões de órgãos "oficiais" da igreja. Estaria a igreja livre de "erros", ou representam os líderes a perfeita vontade de Deus? Se é perfeita, porque deverá passar por uma reforma e reavivamento antes de concluir a obra e ir para o céu? Agora, embora não concorde em tudo, eu não tenho sim o direito de atacá-la frontalmente, e rejeitá-la. O Senhor não enviava seus profetas para provocar divisão, para atacar a igreja ou até mesmo a Deus, mas para exaltar princípios. Continuo acreditando nela até o fim. Mas se os órgãos oficiais da igreja são suficientes para minha fé e relacionamento com Deus, então pra que Bíblia? Eu posso não concordar em tudo, mas continuar sendo uma engrenagem nesta organização do Senhor, depende da minha postura. Quando se fala que não podemos trabalhar independentes da igreja, acredito que seja no sentido de continuarmos entendendo que somos um corpo, como diz Paulo, e como tal somos apenas uma parte do mesmo e não podemos querer estar fora do corpo, ou mesmo querer agir, como um membro, prejudicar o próprio corpo, isto não seria sensato. Mas quando se fala de princípios que englobam adoração, vestuário, alimentação, comportamento e etc.... devemos ser sim independentes, porque a própria irmã White diz que "devemos nós mesmos estudar a Bíblia e saber qual o caminho a seguir", portanto neste aspecto, cada qual é independente e individual perante o Senhor. Mas se o Espírito é quem guia, claro, a lógica é se seguir a unidade, o problema é quando a opinião pessoal se sobrepõe a pura e simples influencia do Espírito de Deus. Quanto a questão em comento: ora, quanto ao uso da bateria, certamente é um instrumento distinto. Há vários tipos de instrumentos, mas eles são classificados como famílias, creio eu. E a bateria provoca tanta controvérsia, como não existe tanto no caso do piano, flauta, violão, porque certamente é distinto dos outros, se assim não fora, qual o problema? E também ela apareceu no cenário, no contexto da música Rock, sabemos, um estilo que prestou grande serviço as forças do mal. Eu penso na bateria como um cavalo nervoso, agressivo, com um grande potencial nervoso que carece de ser domado. Mas será que dentro do contexto da nossa música, isto está acontecendo? Já que é oficial, isto não está oferecendo aval para a liberação a princípio tímida, mas gradualmente mais ousada deste possante garanhão? Seria por demais ingenuo dizer que já que 99% dos nossos cantores a utilizam, então estamos com 99% de puro louvor e veja, não estou atacando a igreja, estou falando de alguns ousados inovadores da música. A bateria trouxe o estilo rock para nossas músicas, é imprudente dizer isto? Estaria mentindo? Qualquer um sabe que rock é um estilo, não estou dizendo que estamos cheios de roqueiros na nossa igreja, mas este estilo, tecnicamente falando, certamente adentrou nossas portas. Tudo bem a bateria foi liberada, mas a igreja está de olho na sua utilização? ou fica a gosto individual de cada um, existe algum aspecto da vida cristã que está fora de qualquer princípio bíblico ou da lei de Deus. A música em nossa igreja é apenas questão de gosto pessoal de cada um? Pelo que aprendi da bíblia, existe pendão da carne e pendão do Espírito e não gosto pessoal. Ora, se o joio está misturado com o trigo e a bateria cai nas mãos do joio, usariam eles este instrumento no pendão do Espírito? Ou será que este risco dentro do contexto de nossos músicos não existe? Eu tenho cds aqui em casa que contém bateria, mas se eu tivesse o dom da música e pudesse gravar hinos, certamente não as usaria. Incoerente isto? Bom, é o que vocês me oferecem. Se por um lado, a bateria está liberada, e 99% optaram por este gosto, o que dizer de pessoas como eu que preferem a música sacra? Ficamos restritos a músicas antigas e algumas raras excessões. Falando francamente, eu acho que algumas de nossas musicas jovens estão ultrapassando o limite. Um dia estava fora da igreja e de repente ouvi a musica jovem tocando em pleno culto de quarta-feira e parecia que havia uma festa lá dentro com batucada. Sabe, sem questões teológica e técnicas, para encerrar, quando escuto uma música verdadeiramente sacra, suave e doce, sinto uma harmonia celestial neste coração pecador. Mas quando vejo as pessoas balançando o corpo e batendo o pé na igreja.... Continuo com meus cds antigos onde a bateria era mais domada, lá no fundo, quase inperceptível (ora, porque a sua necessidade então se o melhor é o mais imperceptível possível para nao atrapalhar a harmonia e a melodia e a própria voz). Mas prefiro música puramente sacra e eu sou jovem. Gostaria de deixar duas perguntas e respondam com sinceridade:
    - Uma vez que a bateria foi introduzida em períodos posteriores na nossa igreja, gostaria de saber: qual a justificativa para seu uso, porque parece que hoje em dia ela é tão indispensável em nossas musicas (99%)? A música sacra não serve mais e o que dizer do bom e velho hinário, cairá em desuso, como se percebe em algumas igrejas?
    - No céu, teremos este tipo de instrumentos, lá bateremos o pé e balancaremos o corpo perante o Senhor?

    Fiquem com Deus. Este texto é apenas para reflexão. E continuo querendo a fazer parte deste maravilhoso corpo, afinal, para onde irei?

    ResponderExcluir
  10. O Uso da Percussão na Adoração à Luz da Bíblia
    José Sérgio Santos

    É bastante comum, ao conversarmos sobre as questões envolvidas na utilização da música na adoração, ouvirmos algumas declarações feitas com o objetivo de abonar o uso dos instrumentos de percussão na adoração, notadamente a utilização do conjunto de instrumentos de percussão, típico da música rock e seus derivados, conhecido por bateria. Algumas das declarações chegam a dizer que a Bíblia se cala quando o assunto é música.
    Será realmente que a bíblia se cala quando o assunto é a música? Será que a bíblia tem respostas quanto ao uso de instrumentos de percussão na liturgia? É óbvio que a Bíblia não se cala a respeito das questões envolvidas no uso da musica, principalmente no uso da música na adoração a Deus. Na verdade, desde o cântico dos exércitos celestiais durante a Criação (Jó 38:6-7) até o grande coro dos remidos e dos anjos na majestosa recepção celestial aos salvos (Apocalipse 7:9-17), toda a Bíblia está repleta de citações relativas à música. Neste estudo, pretendo apresentar algumas idéias bíblicas a respeito da música, em especial a utilização de instrumentos de percussão na adoração.
    Os Instrumentos de Percussão e a Música no Templo
    Tanto a presença quanto a ausência do tambor em circunstâncias bíblicas específicas ajudam a compreender a questão do uso da bateria na adoração a Deus. Vamos analisar um relato específico, no qual foram utilizados instrumentos de percussão pelo povo de Israel, em um evento religioso.
    Quando Davi planejou o transporte da Arca da Aliança, saindo de Quiriate-Jearim, fez planos sem consultar ao Senhor. O relato bíblico de Crônicas (tampouco o de Juízes 6) não menciona Davi consultando a Deus em nenhum momento; seja acerca dos métodos a serem utilizados no transporte, seja acerca da aprovação divina em trazer ou não a arca de volta. Em vez de consultar os sacerdotes, ele consultou seus comandantes (I Crônicas 13:1-2).
    Mesmo assim, o intento de Davi é colocado em ação. Aparentemente tudo está correto! Um carro novo (último tipo!!!) é escolhido para o transporte, a orquestra improvisada toca música “harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos” (II Samuel 6:5; ver também I Crônicas 13:8), Davi e todo o povo vibram em excitação e o rei é aclamado por seu feito religioso e heróico. Até que o imprevisível acontece. Os bois tropeçaram, a arca quase caiu e Uzá, um mero mortal, toca a arca e morre, fulminado pela ira do Altíssimo. O evento da morte de Uzá parece uma mensagem fortíssima ao rei de Israel; e este, inspirado pelo Espírito Santo, faz uma declaração não menos poderosa e cheia de compreensão do sinal de Deus: "Temeu Davi ao Senhor naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?".(II Samuel 6:9; ver também I Crônicas 13:12)
    Vemos assim que, por ocasião da primeira tentativa de transporte da arca, tudo deu errado, porque foram desconsideradas as instruções divinas, inclusive a respeito dos instrumentos a serem utilizados no louvor. “O ritmo da festa e da música fez Davi esquecer que só os levitas podiam conduzir a arca, e Uzá ignorar que não podia tocá-la. Os bois tropeçaram, a arca quase caiu e Uzá morreu ferido pelo Senhor (I Crônicas 13:9-10). Davi temeu e se perguntou: ‘Como trarei a mim a arca de Deus?’ (Crônicas 13:12) . Três meses depois, o rei juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom, desta vez, ele orientou que ninguém conduziria a arca, senão os levitas (I Samuel15:16). Houve alegria mas, ao contrário da primeira tentativa, desta vez a banda musical não teve tambor, mas somente harpas, alaúdes e címbalos (I Crônicas 15:16).” (Vanderlei Dorneles, Cristãos em Busca do Êxtase, pp. 192-193).
    Após a estabilização de Davi no poder, com todas as questões políticas e territoriais resolvidas, o rei Davi sabia que não viveria muito tempo para desfrutar esta paz. As batalhas, os problemas e suas muitas labutas o tinham envelhecido.
    Assim, ele desejou fazer uma casa para o Senhor (II Samuel 7:1-3; I Crônicas 17:1-2; 22:7; 28:2). Mas Deus não o permitiu (II Samuel 7:4-17; I Crônicas 17:3-15). O motivo desta negativa foi o fato de Davi ter sido um homem de guerra, que havia derramado muito sangue (I Crônicas 22:8; 28:3). A casa de Deus deveria ser um lugar de paz, desde o projeto.
    Entretanto, a Davi foi concedido o privilégio de fazer todos os preparativos para a construção do templo. Ele preparou todo o material de construção, os artífices, os líderes da obra (I Crônicas 22:2-5; 14-17). Ele entregou tudo nas mãos de Salomão e deu-lhe instruções de como o templo deveria ser construído (I Crônicas 22:6-13; 28:1-21).
    Além destes preparativos, Davi, seguindo as instruções divinas, também instituiu o serviço levítico para o futuro templo. Em I Crônicas 23:2-5 lemos: “E reuniu a todos os príncipes de Israel, como também aos sacerdotes e levitas. E foram contados os levitas de trinta anos para cima; e foi o número deles, segundo as suas cabeças, trinta e oito mil homens. Destes havia vinte e quatro mil, para promoverem a obra da casa do Senhor, e seis mil oficiais e juízes, e quatro mil porteiros, e quatro mil para louvarem ao Senhor com os instrumentos, que eu fiz para o louvar, disse Davi.”
    Pelo texto acima, podemos notar que, dentre as diversas funções dos levitas na supervisão e manutenção do trabalho no Templo, estava a música de adoração. Inclusive, é curioso notar que o próprio Davi havia criado instrumentos apropriados para a adoração.
    De acordo com o relato bíblico, os instrumentos usados pelos levitas com esta finalidade eram divididos em quatro categorias:
    1 – Voz (cânticos) (I Crônicas 15:16, 22, 27; II Crônicas 5:12,13; 9:11)
    A voz era, evidentemente, o instrumento de destaque. Os levitas eram acima de tudo, cantores. Em II Crônicas 5:12, primeira parte, a Escritura diz: “E os levitas, que eram cantores, todos eles, (...)” ( ver também I Crônicas 9:33; 15:16, 19, 27). Em I Crônicas 25:1-7, o número total de músicos era de 288, dos quais cerca de 260 formavam o coral.
    O coro levítico era acompanhado, normalmente, somente por instrumentos de corda de diferentes modelos, tamanhos e tessituras (ver I Crônicas 15:20-21). Na verdade, podemos inferir, pela leitura dos textos acima (especialmente I Crônicas 15:16 e II Crônicas 5:12), que, normalmente, os cantores acompanhavam a si mesmos, cantando e tocando suas harpas.
    2 – Címbalos (instrumentos de sinalização) (I Crônicas 15:19; 16:5, 42; 25:1, 6; II Crônicas 5:12,13
    Os címbalos de metal eram constituídos por dois pequenos discos de metal, com suas beiras dobradas. Quando golpeados verticalmente, produziam um toque agudo, como um tinido, cuja sonoridade era ouvida a grandes distâncias. Alguns apelam para o uso dos címbalos (que são, portanto, instrumentos de percussão) para argumentar que a música do templo tinha uma batida rítmica e, por conseguinte, a Bíblia não proíbe instrumentos de percussão na igreja hoje. Tal argumento ignora o fato de que, como explica Kleinig (John W. Kleining, The Lord’s Song: The Basis, Function and Significance of Choral Music in Chronicles (Sheffield, England, 1993) p. 82-83), “os címbalos não eram usados pelo cantor-mor na condução do cântico, batendo o ritmo da música, mas sim para anunciar o começo de uma estrofe ou de um cântico. Uma vez que eles eram usados para introduzir o cântico, eram brandidos pelo líder do coro em ocasiões ordinárias (I Crônicas 16:5) ou pelos três líderes dos grupos em ocasiões extraordinárias (I Crônicas 15:19)”. E estes três líderes estavam “sob a supervisão do rei” Davi (I Crônicas 25:6).
    De modo semelhante, Curt Sachs em Rhythm and Tempo (Nova York, 1953), p. 79) explica que “A música no templo incluía címbalos, e o leitor moderno poderia concluir que a presença de instrumentos de percussão indicaria ritmos precisos. Mas há pouca dúvida de que os címbalos, como em qualquer outro lugar, marcavam o fim de uma linha e não o ritmo dentro de um verso.”
    Observe também as explanações de John Kleinig e A. Z. Idelssohn, sobre como os címbalos eram utilizados: "Os címbalos não eram usados pelo cantor para conduzir os cânticos mediante a marcação do ritmo da canção, mas para anunciar seu início ou estrofe." John Kleinig, A Canção do Senhor, pág. 82. "Os instrumentos de percussão eram reduzidos a um címbalo, que não era empregado na música propriamente, mas simplesmente para marcar pausas e intervalos." A. Z. Idelssohn, A Música Judaica em Seu Desenvolvimento Histórico, pág. 17.
    Vemos, desta forma, que, apesar de os címbalos serem, verdadeiramente, instrumentos de percussão, não é apropriado afirmar que estes instrumentos fossem utilizados como utilizamos os instrumentos de percussão atualmente, ou seja, para marcação rítmica. A sua função era de sinalização, assim como as trombetas (que veremos adiante); com a diferença que as trombetas sinalizavam para o povo e os címbalos eram utilizados como sinalização para os cantores e instrumentistas, quase da mesma forma que um regente faz sinais corporais para os músicos de uma orquestra na atualidade, indicando as entradas dos diversos instrumentos.
    3 – Harpas, Saltérios, Alaúdes, Cítaras e Liras (instrumentos de cordas; a nomenclatura depende da tradução empregada) (I Crônicas 15:20-21;16:5; 25:1,6)
    Suas origens são as mais remotas: antes do dilúvio já se menciona a Jubal, o qual “foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta” (Gênesis 4:21). Há razões para supor que em realidade se tratava de liras e flautas rudimentares, respectivamente.
    Existem palavras diferentes nos textos originais para designar os instrumentos de cordas, como kinnor, nebel, asor e sabekka. Porém, não existe um conceito entre os eruditos sobre como seria, exatamente, cada um destes instrumentos.
    As versões em português citam principalmente as harpas e os saltérios (outras traduções falam em alaúdes, liras e cítaras) – mas qualquer uma das palavras pode representar uma variedade enorme de instrumentos. Por exemplo: as harpas variavam de tamanho e estilo. Algumas talvez fossem enormes, mas a maioria era pequena e bem leve. Salmo 137:2 fala de pendurar as harpas nos salgueiros, indicando que elas não eram instrumentos grandes. Normalmente a harpa podia ser tocada enquanto era levada em procissões ou marchas (ver I Samuel 10:5; I Crônicas 13:7-7; Isaías 23:16). Os instrumentos eram tocados tangendo-se as cordas com os dedos ou com um plectro, nunca com arco, que era completamente desconhecido naquela época e região, conforme a The International Standard Bible Enclyclopedia. Os saltérios também possuíam muitas variedades. O Salmo 33:2 parece indicar que alguns saltérios tinham dez cordas – provavelmente uns tinham mais e outros menos.
    Enquanto Israel usava uma variedade de instrumentos na vida comum, na adoração eram utilizados somente os instrumentos autorizados por Davi, principalmente harpas, liras e címbalos (Ver I Crônicas 25:6 e 7, e também 15:16). De fato, em algumas ocasiões, somente cordas são mencionadas (Ver Salmos 92:3; 33:2; 108:2). No contexto da cultura bíblica, isso significava que a adoração regular era acompanhada por suave som de cordas com uns poucos címbalos (provavelmente um par, tangido pelo guia), usados para propósito de sinalização. Garen Wolf explica: “Instrumentos de cordas eram usados extensivamente para acompanhar os cânticos, desde que não cobrissem a voz ou a ‘palavra de Jeová’ que estava sendo cantada.” Garen Wolf, A Música da Bíblia na Perspectiva Cristã, pág. 287.
    No Livro dos Salmos, vemos que harpas e saltérios eram os instrumentos básicos para o acompanhamento dos salmos cantados. O Salmo 92 fornece um exemplo desta instrução. O título ou cabeçalho do salmo diz que era 'Um Salmo e Cântico para o Dia do Sábado'. Ele devia ser cantado (verso 3) com um instrumento de dez cordas, o saltério, e a 'harpa com um som solene'.
    Os seguintes salmos também estabelecem a regra que salmos eram para ser cantados ao som de harpas e saltérios: Salmo 33, 43, 49, 57, 71, 92, 108, 144 e 147. Nos Salmos 4 e 55 os títulos mencionam instrumentos de corda, e no Salmo 12 o título prescreve uma lira (um tipo de harpa) de oito cordas. Com estes instrumentos modestos e apropriados o canto era acompanhado na adoração.
    Trombetas, Cornetas, Buzinas (instrumentos de sopro; a nomenclatura depende da tradução empregada) (I Crônicas 16:6; II Crônicas 15:14)
    Na verdade, havia apenas dois instrumentos básicos:
    a) As grandes trombetas de prata (chatsotserah), construídas de acordo com as instruções específicas de Deus a Moisés (Números 10:2), comunicavam as várias atividades do acampamento, tais como reuniões, montagem do acampamento, assembléias, guerra, bem como festas e celebrações (Números 10:3-10). Como uma lei perpétua, era permitido apenas aos sacerdotes tocarem as trombetas (Números 10:8). Deviam ser tocadas em festas especiais e no começo do mês durante a queima das ofertas, para lembrar o povo da natureza da sua libertação histórica. Geralmente, o número de trombetas usadas em ocasiões especiais continuou a ser de duas (I Crônicas 16:6).
    b) O schofar (trombeta de chifre de carneiro) também era limitado a papéis específicos, tais como a sinalização da guerra e dos eventos de culto. O shofar ocupa um lugar de destaque entre os instrumentos de Israel. Cercado de simbolismo religioso e espiritual, a história de seu uso é traçada pela tradição até o sacrifício de Isaque. Este pequeno, mas poderoso instrumento aparece no sexto capítulo do livro de Josué, quando trombetas foram sopradas e as muralhas de Jericó ruíram.
    Excepcionalmente, em grandes ocasiões solenes, as trombetas eram tocadas juntamente com os outros instrumentos (II Samuel 6:15; I Crônicas 13:8; 15:28; 16:42; II Crônicas 5:12-13).
    Os músicos não tocavam qualquer instrumento, à sua escolha: Davi não instituiu apenas o tempo, o lugar, e as músicas para a apresentação do coro levítico, mas também “fez” os instrumentos musicais para serem usados no seu ministério (I Crônicas_23:5; II Crônicas_7:6). É por isso que eles são chamados “os instrumentos de Davi” (II Crônicas_29:26-27). Além das trombetas que o Senhor tinha ordenado por Moisés (Números 10:2), Davi acrescentou címbalos, alaúdes, e harpas (I Crônicas_15:16; I Crônicas_16:5-6). A importância desta combinação de instrumentos como sendo uma ordem divina é indicada pelo fato de que esta combinação foi respeitada por muitos séculos, até a destruição do Templo. (II Crônicas_29:25)
    Digno de nota é a ausência de qualquer instrumento de percussão da classe dos membranofones, ou seja, instrumentos que produzem som a partir da vibração de uma membrana (normalmente uma pele de animal esticada sobre um aro). Não que estes instrumentos não fossem conhecidos na época, nem que fossem estranhos a Davi. O tamboris ou adufes (toph) foram utilizados pelo próprio Davi na primeira tentativa de trazer a arca a Jerusalém (II Samuel 6:5; I Crônicas 13:8).
    Na verdade, o substantivo toph é um termo genérico para tamborins e tambores médios (os instrumentos de percussão mais comuns nos tempos antigos), dos quais foram encontrados exemplares em escavações no Egito e na Mesopotâmia. Este instrumento era parecido com o pandeiro brasileiro, ou seja, era um tambor de mão composto por uma armação de madeira, em volta da qual uma única pele era esticada. Era usado para acompanhar, ritmadamente, a música e a dança, nas festividades e nos cortejos.
    A falta de instruções com relação à utilização de instrumentos de percussão, para marcação rítmica na música do Templo dificilmente pode ser creditada a negligência ou esquecimento por parte de Davi, uma vez que as instruções relativas a esta instrumentação estavam “conforme ao mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do Senhor, por mão de seus profetas” (II Crônicas 29:25).
    O Dr. Samuele Bacchiocchi, em seu livro “O Cristão e a Música Rock”, pp. 207-208, complementa da seguinte forma:
    “Alguns estudiosos argumentam que instrumentos como tambores, tamboril (que era um pandeiro), flautas, e o dúlcimer, foram banidos do Templo, porque estavam associados à adoração e à cultura pagãs, ou porque eles eram tocados, costumeiramente, por mulheres, para o entretenimento. Este bem poderia ser o caso, mas isso apenas mostra que havia uma distinção entre a música sacra, tocada dentro do Templo e a música secular tocada do lado de fora.”
    “Uma restrição foi colocada aos instrumentos musicais e às expressões artísticas usadas na Casa de Deus. Deus proibiu vários instrumentos, os quais eram permitidos fora do templo nas festividades nacionais e no prazer social. A razão não é que certos instrumentos de percussão fossem maus por si. Os sons produzidos por quaisquer instrumentos musicais são neutros, como uma letra do alfabeto. Em vez disso, a razão é que estes instrumentos eram comumente usados para produzir música de entretenimento, a qual era imprópria para a adoração na Casa de Deus. Através da proibição desses instrumentos e de estilos de música, como a dança, associados ao entretenimento secular, o Senhor ensinou ao Seu povo uma distinção clara entre a música sacra, tocada no templo, e a música secular, de entretenimento, usada na vida social.”
    O Prof. Vanderlei Dorneles sustenta que “A exclusão do tambor no templo pode indicar que Deus não quis o instrumento na música de adoração por causa de sua relação direta com o misticismo e por sua influência no sentido de excitar as danças e embotar a consciência e o juízo.” (Cristão em Busca do Êxtase, páginas 193 e 194).
    Dr. Wolfgang Stefani considera que o ritmo, produzido mais propriamente pelo tambor, é a característica mais eminente e essencial da música africana, já amplamente relacionada com as experiências de transe e possessão, e demais processos de alteração do estado de consciência, com conseqüente redução da capacidade de julgamento. (Cristãos em Busca do Êxtase – Pág. 193)..
    A música de adoração após o Santuário
    A música utilizada no Templo de Jerusalém seguiu, através dos séculos, as instruções deixadas por Davi, conforme explica o Dr. Samuele Bacchiocchi, em seu livro “O Cristão e a Música Rock”, p. 208:
    “A restrição no uso desses instrumentos deveria ser uma regra válida para as futuras gerações. Quando o Rei Ezequias reavivou a adoração do Templo em 715 A.C., ele seguiu meticulosamente as instruções dadas por Davi. Nós lemos que o rei “estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi. . . porque este mandado veio do Senhor, por intermédio de seus profetas”. (II Crônicas 29:25).”
    “Dois séculos e meio mais tarde quando o Templo foi reconstruído sob a liderança de Esdras e Neemias, a mesma restrição foi aplicada novamente. Nenhum instrumento de percussão foi permitido para acompanhar o coro levítico ou tocar como uma orquestra no Templo (Esdras 3:10; Neemias 12:27, 36). Isto confirma que a regra era clara e válida por muitos séculos. O canto e a música instrumental no templo deveriam diferir daquela usada na vida social do povo.”
    Já vimos que a música e os instrumentos usados para louvar a Deus fora do Templo, durante as celebrações das festas eram bem diferentes da música tocada dentro do Templo. Instrumentos como tambores, flautas, oboés, e o dúlcimer não podiam ser usados no Templo por causa de sua associação com o entretenimento secular. O mesmo princípio também foi respeitado na sinagoga e na igreja apostólica.
    A função da música na sinagoga diferia da música no Templo, principalmente porque as duas instituições tinham propósitos diferentes. O Templo era, primariamente, o lugar onde eram oferecidos sacrifícios em nome de toda nação e dos crentes individualmente. A sinagoga, por outro lado, apareceu provavelmente durante o exílio babilônico como o lugar onde eram oferecidas orações e as Escrituras eram lidas e ensinadas. Esta diferença de funções também se refletia nos diferentes papéis que a música desempenhava nessas duas instituições. Enquanto a música no templo era predominantemente vocal, com instrumentos de cordas que ajudavam no canto, a música na sinagoga era exclusivamente vocal, sem qualquer instrumento. A única exceção era o shofar (trombeta feita de chifre de carneiro) que servia como um instrumento sinalizador.
    Além desta diferença de funções, existem outras explicações para a proibição ao uso de instrumentos na sinagoga judaica e, posteriormente, na igreja apostólica. As que possuem maior consenso entre os eruditos são: (1) por oposição à pressão e à influência das religiões pagãs, com suas práticas orgiásticas, as quais estavam presentes nas comunidades judaicas dispersas; (2) a falta de músicos treinados, como os levitas que serviam no Templo; (3) depois da destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos, os rabinos baniram completamente o uso de instrumentos na sinagoga, como uma expressão de lamentação pela destruição do templo
    A música de adoração na Igreja Apostólica
    O cristianismo apostólico emergiu, desenvolveu-se e organizou-se principalmente dentro do contexto da sinagoga. Portanto, era natural para os primeiros cristãos que mantivessem o que conheciam da música da sinagoga em sua própria adoração. É evidente que a comunidade cristã copiou o estilo do culto da sinagoga, pondo ênfase no ensino da Palavra e na oração. O ensino chegou a ser sua maior característica na medida que se criava uma separação entre aqueles judeus “ciumentos da lei”, que continuavam com os costumes da lei, dos que se “convertiam” de coração a Cristo (Atos 21:20-21). Os cultos eram conduzidos de maneira informal, por pessoas leigas liderando a oração, leitura, cânticos, e exortação.
    Quanto à música para esses primeiros cultos, o cristianismo continuou a fazer uso de certos elementos do culto judaico, ou seja, preservou o que era tradicional. Essa tradição musical podia ser encontrada na leitura dos textos sacros, os quais eram lidos em forma de cantochão – o que ainda ocorre até os nossos dias nas sinagogas judaicas. Encontrava-se ainda no canto congregacional responsorial dos refrões nos Salmos e nas vocalizações feitas com várias notas no final das frases (como a forma ornamental do canto da última vogal a da palavra aleluia). Os cristãos também adotaram o Livro dos Salmos como o livro de orações da igreja. Os estudiosos ressaltam a familiaridade com que os novos cristãos utilizavam os Salmos da tradição.
    O zelo dos novos conversos pela "doutrina dos apóstolos" também legitimava afastar de seu meio aquilo que era praticado nos ambientes pagãos. Embora aparentemente representasse um retrocesso, o banimento dos instrumentos musicais do culto cristão, na época bastante usados nas festas pagãs, era uma forma de expressar este zelo, conforme já vimos acima, com relação à sinagoga. Um outro fator que pode ter sido importante para a proibição ao uso de instrumentos é que, muitas vezes, os cultos eram feitos às escondidas, às vezes em catacumbas, devido às perseguições romanas.
    Outro fator que ajuda a moldar o estilo musical de uma comunidade tem a ver com o tipo de arquitetura. Ambientes grandes e imponentes induzem a um estilo de música semelhantemente grandiosa. Não foi o caso da nova comunidade cristã, pois herdou da sinagoga o costume de uma reunião mais íntima em construções pequenas e domésticas. Além disso, o culto espiritualizado, descrito por João e embasado por Mateus, prestou-se bem a esse tipo de ambiente. A comunidade reunida nas casas dos crentes permitiu atitudes menos formais, que foram traduzidas em hinos espontâneos e no abandono do uso dos instrumentos musicais que eram característicos do culto mais formal. Era, portanto, necessário adequar os cânticos a ambientes menos formais, para assembléias informais.
    Porém, apesar das questões levantadas acima, falar sobre um ministério de música no Novo Testamento pode parecer completamente fora de propósito. Isto pode parecer estranho a nós, que estamos acostumados a ter e incentivar um ministério musical rico e espiritualmente frutífero, mas a verdade é que o Novo Testamento faz silêncio sobre qualquer cargo “musical” na igreja. Com exceção do livro do Apocalipse, no qual a música faz parte de um rico drama escatológico, apenas uma dúzia de passagens se refere à música.
    Nenhuma destas passagens, entretanto, dá-nos um retrato claro do papel que a música desempenhava nos cultos na igreja durante o período do Novo Testamento. Isto não surpreende, porque os crentes deste período não viam seus grupos de adoração como sendo muito diferentes dos da sinagoga, conforme vimos acima. Ambos eram conduzidos de maneira informal, por pessoas leigas liderando a oração, leitura, cânticos, e exortação. A diferença fundamental entre os dois era a proclamação messiânica que estava presente apenas na adoração Cristã.
    Das doze referências à música no Novo Testamento, cinco se referem a ela metaforicamente (Mateus 6:2; 11:17; Lucas 7:32; I Coríntios 13:1; 14:7-8) e, por conseguinte, não são relevantes ao nosso estudo. As sete restantes derramam luz importante, especialmente quando são vistas dentro do contexto mais abrangente da adoração na sinagoga, a qual era conhecida e praticada pelos cristãos.
    São encontradas quatro referências à música nos Evangelhos. Duas mencionam música instrumental e dança em conjunção com o luto pela morte de uma menina (Mateus 9:23) e com a celebração no retorno do Filho Pródigo (Lucas 15:25). Duas passagens são paralelas e mencionam Cristo cantando um hino com os Seus discípulos no final da Última Ceia (Mateus 26:30; Marcos 14:26). Muito provavelmente esta era a segunda porção do Aleluia judaico, cantado na conclusão da Páscoa. Consistia dos Salmos 113 a 118.
    Um texto se refere a Paulo e Silas que cantavam enquanto estavam em prisão (Atos 16:25). Não temos como saber se eles cantaram salmos ou hinos cristãos compostos recentemente. Os exemplos acima nos falam que a música acompanhava várias atividades na vida social e religiosa do povo, mas não nos informam sobre o papel da música na igreja e, portanto não serão consideradas em maiores detalhes.
    São encontradas poucas instruções relativas à música para a igreja nas Epístolas. Tiago afirma que, se uma pessoa está alegre, “Cante louvores”. (Tiago 5:13). A implicação é que o canto deveria brotar de em um coração alegre. Presumivelmente os cânticos de louvores não aconteceriam apenas reservadamente em casa, mas também publicamente na igreja. Outros textos sugerem que cantar hinos de louvor fosse uma característica do serviço da igreja.
    Informação mais específica nos vem através de Paulo, proporcionando uma maior percepção no papel da música no serviço de adoração do Novo Testamento. No contexto de suas advertências com respeito às manifestações arrebatadoras na igreja de Corinto, Paulo pede equilíbrio na elaboração da música, aconselhando que o canto seja feito com a mente e também com o espírito: “cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento”. (I Coríntios 14:15). Aparentemente alguns cantaram em êxtase, sem que a mente tomasse parte. O cântico sem sentido é como o discurso sem sentido. Ambos desonram a Deus. Como diz Paulo: “porque Deus não é de confusão, e sim de paz”. (I Coríntios 14:33).
    A advertência de Paulo para se cantar com a mente, ou com o entendimento, é relevante para nós hoje, numa época em que o canto realizado em algumas igrejas carismáticas consiste de explosões emocionais de gritos extáticos que ninguém pode entender. Nosso canto deve ser feito com o entendimento porque Deus espera de Suas criaturas inteligentes “uma adoração racional” (Romanos 12:2–“logike”, ou seja, lógica, no grego).
    Cantar deveria ser para a edificação espiritual e não para excitação física. Paulo diz: “Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação”. (I Coríntios 14:26). O ponto importante é que o canto, como todas as partes do serviço da igreja, era para edificar a congregação. O princípio bíblico, então, é que a música na igreja deveria contribuir para a edificação espiritual dos crentes.
    Os dois textos paulinos restantes (Efésios 5:19 e Colossenses 3:16) são os mais informativos acerca da música no Novo Testamento. Paulo encoraja os efésios, “enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”. De modo semelhante, o apóstolo aconselha os Colossenses: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração”.
    Ambas as passagens provêem a indicação mais antiga de como a igreja apostólica fazia diferença entre salmos, hinos e cânticos espirituais. É difícil fazer distinções firmes e rápidas entre estes termos. A maioria dos estudiosos concorda que os três termos se referem, livremente, às várias formas de composições musicais usadas no culto de adoração.
    A frase “aconselhai-vos mutuamente ... com salmos, e hinos, e cânticos espirituais,” sugere que o canto fosse interativo. Presumivelmente uma parte do cântico era responsiva, com a congregação respondendo ao líder do cântico. O canto devia ser feito com “gratidão” e “de todo o coração”. Através de seus cânticos, os cristãos expressavam sua gratidão incondicional “ao Senhor” por Sua maravilhosa provisão em salvá-los.
    Nenhuma das referências sobre música no Novo Testamento examinadas acima faz qualquer alusão a instrumentos musicais usados pelos cristãos do Novo Testamento para acompanhar o canto. Aparentemente os cristãos seguiam a tradição da sinagoga proibindo o uso de instrumentos musicais nos cultos da igreja por causa de sua associação pagã.
    Paulo entendia, indubitavelmente, que a música poderia ser um recurso efetivo para ajudar a igreja a cumprir as tremendas tarefas da evangelização dos Gentios. Ele sabia o que funcionaria para atrair as pessoas. Porém, ele buscava alcançar as pessoas, não lhes dando o que elas queriam, mas pregando-lhes aquilo que elas necessitavam. “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus”. (I Coríntios 1:23-24).
    Ao contrário da atual filosofia reinante atualmente, de que os estilos e os instrumentos característicos da música popular secularizada e profana de nossos dias poderiam ser adotados e adaptados para alcançar a sociedade secular, os primeiros cristãos se distanciavam não apenas das canções seculares, mas também dos instrumentos musicais usados para o entretenimento secular e adoração pagã.
    A igreja apostólica reconhecia o perigo de trazer para a igreja a música e os instrumentos que foram associados com um estilo de vida pagão, bem como entendia a verdade fundamental de que a adoção da música pagã, e dos instrumentos usados para produzi-la, poderiam, eventualmente, corromper a mensagem Cristã, sua identidade, e seu testemunho, além de tentar as pessoas a voltar aos seus estilos de vida pagãos.
    Eventualmente isto foi o que aconteceu. A partir do quarto século, quando o cristianismo se tornou a religião do império por conveniências políticas, a igreja tentou alcançar os pagãos adotando algumas de suas práticas, como, por exemplo, a instituição do dia do Natal - em substituição a uma festa pagã comemorada neste dia; a adoção do domingo (o Dia do Sol Invicto, de origem pagã) como dia de adoração - em substituição à adoração bíblica no sábado (o memorial da Criação (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11)); a introdução de adoração aos "santos" cristãos - que substituiriam os deuses pagãos. Todas estas práticas pagãs contrariavam a instrução bíblica a respeito da adoração. O resultado tem sido a secularização gradual do cristianismo, num processo que continua ainda hoje. A lição da história é clara. Evangelizar as pessoas com sua linguagem secular, no final das contas resultará na secularização da própria igreja.
    Concluindo, vimos que em todo Novo Testamento os adufes e tambores não são mencionados nenhuma vez em conotação com a adoração, tanto na sinagoga, quanto na igreja apostólica. Assim, os eventos posteriores ao santuário parecem indicar que a adoração em Israel e, depois na igreja cristã, afastou-se cada vez mais dos costumes profanos e se concentrou no padrão pretendido por Deus.
    A música de adoração no Apocalipse
    Um quadro musical exuberante, no Novo Testamento, aparece apenas no livro do Apocalipse, em relação com as visões apocalípticas de João sobre o céu e o futuro estabelecimento do reinado eterno de Deus. Em suas visões, João relata aspectos da adoração a Deus pelos seres celestiais e pelo coro de anjos (Apocalipse 5:8-14). A adoração é feita no contexto do santuário celestial, no qual Jesus ministra como Messias e Sumo Sacerdote. A música é feita com harpas e um cântico que envolve toda a criação. Em Apocalipse 7:9-12; 14:1-3; e 15:2-4, vemos uma apresentação escatológica do grupo daqueles que foram redimidos, agora adorando a Deus com cânticos de louvor e música de harpas. Eles ficam em pé junto ao mar de vidro, na Sião celestial, e cantam o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro.
    Quando expressamos adoração a Deus pela música, somos privilegiados em unir-nos àquela sinfonia de louvor. "A música faz parte do culto de Deus, nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. ... O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, tanto como a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar a este a expressão correta." – Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pág. 594.
    Um estudo cuidadoso dos vários hinos do Apocalipse revela que, apesar de todas as referências ao sofrimento do povo de Deus, o livro ainda consegue provar-se como sendo uma das composições mais felizes já escritas. Mesmo assim, na adoração celestial como descrito no livro de Apocalipse, o único instrumento musical citado é a harpa (e.g., Apocalipse 5:8.)
    A música triunfante de Apocalipse é inspirada, não pela pulsação hipnótica de instrumentos de percussão, mas pela revelação maravilhosa dos feitos redentores de Deus por Seu povo. Conforme os adoradores do santuário celestial são privilegiados em revisar a forma providencial pela qual Cristo, o Cordeiro que foi morto, resgatou pessoas de todas as nações, eles cantam com uma excitação dramática no seu louvor doxológico à Divindade.
    Líderes da adoração que estão insistindo no uso de baterias, contrabaixos, guitarras rítmicas para dar uma pulsação de rock à música de suas igrejas, deveriam notar o fato que tanto no Templo de Jerusalém quanto no santuário celestial, nenhum instrumento de percussão foi permitido. O único instrumento usado pelos coros celestiais é um conjunto de harpas (Apocalipse 5:8; 14:2). É de se notar que o apoio instrumental não suplanta a importância das palavras do texto nem contém uma mistura de instrumentos diversos.
    Em Apocalipse os que saíram da grande tribulação são vistos em pé diante do trono de Deus, enquanto cantam um novo cântico que diz: “Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”. (Apocalipse 7:10). Cantar louvores a Deus é uma experiência que começa nesta vida e continuará no mundo por vir.
    Os Adventistas do Sétimo Dia consideram Apocalipse 14:6-12 como um texto chave acerca do culto e adoração na igreja do fim dos tempos, num contexto de crise escatológica. O autêntico culto está centralizado na pregação e no louvor, não há dicotomia entre louvor e proclamação. “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo o evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas.” Apocalipse 14.6-7.
    No descerrar das cortinas do drama apocalíptico, onde as nações serão induzidas a uma falsa adoração, Satanás não vai depender só das ideologias políticas, dos acordos econômicos, da força e de distorcidas interpretações teológicas para reunir condições em que possa organizar e integrar socialmente o mundo para o ato final de adoração. À medida que se aproxima o tempo do fim, Satanás intensifica cada vez mais seus esforços contra Deus e Seu povo, porque sabe que pouco tempo lhe resta (Apocalipse 12:12). Seus ataques são dirigidos especialmente para a igreja remanescente (Apocalipse 12:17), procurando afastar seus membros de Cristo. Para atingir este propósito, seus vastos conhecimentos musicais são grandemente úteis. Mais do que ninguém, ele conhece o efeito que diferentes estilos de música podem exercer sobre o corpo e a mente. Porque através da música, “Satanás sabe que órgãos excitar para animar, absorver e seduzir a mente, de maneira que Cristo não seja desejado.” Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, vol. I, p. 496
    O chamado das Três Mensagens Angélicas para sairmos da Babilônia espiritual, pela rejeição de sua falsa adoração, poderia muito bem incluir também a rejeição da música secular mundana de Babilônia. Logo o mundo inteiro será ajuntado para o conflito final na antitípica planície apocalíptica de Dura e “todo tipo de música” será tocada para levar os habitantes da terra a “adorar a besta e sua imagem” (Apocalipse 14:9). É digno de nota que, no Apocalipse, o resultado do conflito envolva o silenciar dos instrumentos de música da Babilônia. “Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros.” (Apocalipse 18:21-22)
    A adoração é o tema do conflito entre Cristo e Satanás. Apocalipse 14 é a mais solene convocação para adorar o único Deus, Criador e Redentor. Mas é, ao mesmo tempo, a mais séria advertência sobre o que implica a falsa adoração. A convocação deve ser anunciada nos termos do “evangelho eterno”, isto é, a pura revelação da obra de Deus em Cristo. O resultado da aceitação da mensagem do evangelho é uma vida de fé e obediência ao Senhor (Apocalipse 14:12).
    ________________________________________
    Conselhos de Ellen White
    “Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também...E quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais Ele é glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados”. Evangelismo, p. 508.
    “A música pode exercer uma grande influência para o bem; mesmo que não estejamos fazendo o máximo para este setor da adoração. O canto é geralmente praticado por impulso ou para atender casos especiais, e em outras vezes, aqueles que cantam são deixados a persistir no erro, e a música perde seu efeito próprio sobre a mente dos ouvintes presentes. A música deveria ter beleza, sentimento e poder. Que as vozes se elevem em cânticos de louvor e de devoção. Traga em seu auxílio, se possível, instrumentos musicais, e deixe a harmonia gloriosa ascender a Deus, em agradável oferenda.” Testemunhos para a Igreja, vol. IV, p. 71.
    “Exibição não é religião nem santificação. Não há nada mais ofensivo à vista de Deus que o exibicionismo de música instrumental, quando os que tomam parte não são consagrados e não fazem melodia em seus corações ao Senhor. A oferenda mais doce e aceitável aos olhos de Deus é um coração humilde obtido pela recusa própria, pelo levantar a cruz e seguir a Jesus. Não temos tempo para gastar agora na procura de coisas que somente distraem a mente.” Review and Herald vol. 76 nº 46 de 14-11-1899..
    “Escolha-se um grupo de pessoas para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em cântico. Nem sempre o canto deve ser feito apenas por alguns. Permita-se o quanto possível que toda a congregação dele participe. ...” Obreiros Evangélicos p. 357 e 358.
    “Como posso eu suportar a idéia de que a maioria da juventude nesta época vai perder a vida eterna? Oh, se o som dos instrumentos de música cessasse, e os jovens não esbanjassem tanto o seu precioso tempo em agradar as suas próprias fantasias e caprichos.” Testemunhos para a Igreja, vol. II, p. 144.
    “Eu me senti alarmada quando testemunhei por toda parte a frivolidade de moços e moças que professam crer na verdade. Deus não parecia estar em seus pensamentos. Suas mentes estavam cheias de tolices, insensatez. Sua conversação era vazia e inútil. Possuíam ouvidos afinados para música, e Satanás sabia que órgão excitar para estimular, controlar e fascinar a mente, de tal maneira que Cristo não fosse desejado. Os desejos espirituais de suas almas, para um conhecimento divino, para um crescimento na graça, eram deficientes.” Testemunhos para a Igreja, vol. I, p. 496.
    “A mim me foi mostrado que a juventude deve tomar uma posição mais elevada, e fazer da palavra de Deus a fonte de suas consultas e seu guia. Solenes responsabilidades repousam sobre os jovens, as quais eles voluvelmente observam. A introdução da música em seus lares, em vez de estimular para a santidade e espiritualidade, tem sido o meio para distrair suas mentes da verdade. As canções frívolas e as músicas populares de hoje parecem agradar seus corações. Os instrumentos de música têm absorvido o tempo que deveria ser devotado à oração. A música, quando é empregada para bons fins, é uma grande benção; mas quando mal empregada é uma terrível maldição." Testemunhos para a Igreja, vol. I, p. 497.
    “As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.”
    “O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo.” Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 36
    ________________________________________
    Bibliografia
    - Araújo, Dario Pires - Música, Adventismo e Eternidade (Publicação independente. Disponível na Internet em http://www.musicaeadoracao.com.br/livros/index.htm, com autorização do autor)
    - Bacchiocchi, Dr. Samuele - O Cristão e a Música Rock (Não publicado em portugês. Disponível na Internet em http://www.musicaeadoracao.com.br/livros/index.htm, com autorização do autor)
    - Dorneles, Vanderlei - Cristãos em Busca do Êxtase - Para compreender a Nova Liturgia e o Papel da Música na Adoração Contemporânea (Unaspress - Imprensa Universitária Adventista - 2003.)
    - Grauman, Helen G. - Música em Minha Bíblia (Casa Publicadora Brasileira - 1968)
    - McCommon, Paul - A Música na Bíblia - (Editora JUERP - 1982)
    - Osterman, Eurydice V. - O Que Deus Diz Sobre a Música (Unaspress - Imprensa Universitária Adventista - 2003)
    - White, Ellen G. - Música - Sua Influência na Vida do Cristão (Casa Publicadora Brasileira - 2005)
    Artigos On-line
    Os artigos listados abaixo forneceram importantes subsídios para elaboração teste texto e podem servir de fonte de pesquisa para o leitor que busca mais detalhes sobre o assunto.
    Artigos disponíveis em http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/index.htm
    - A Bateria à Luz da Antropologia e da Bíblia - Vanderlei Dorneles
    - A Dualidade Divina para a Música e Adoração - Adrian Theodor
    - A Escolha da Música é Realmente Importante? - Marvin L. Robertson
    - A Música na Igreja - Parcival Módolo
    - A Música na Igreja - Vandir Rudolfo Schaffer
    - A Música na Igreja de Cristo - Walter Andrade Campelo
    - A Música no Grande Conflito entre Cristo e Satanás - Carlos A. Steger
    - Artimanhas Evangelísticas: A Loucura da Pregação ou a Pregação da Loucura - Samuel Koranteng-Pipim
    - As Influências do Culto do Antigo Testamento na Liturgia - Gerard Van Groningen
    - Batuque à Beira-Mar - Adrian Theodor
    - Considerações para a Avaliação da Música na Igreja: Uma Abordagem Bíblica - Vernon E. Andrews
    - Dança na Bíblia - Samuele Bacchiocchi
    - Davi nos Aprova a Dança? - Adrian Theodor
    - Devemos Dançar? - O. E. Allison
    - Fogo Estranho Diante do Altar - Gerson Pires de Araújo
    - Melodia, Ritmo e Harmonia - Pr. Jorge Mário de Oliveira
    - Metais, Cordas e Percussão? - Dr. Peter Masters
    - Música na Igreja - Questão de Princípios - Elias Tavares
    - Música no Novo Testamento - Reinaldo Siqueira
    - Música Sacra para a Igreja de Hoje - Levi de Paula Tavares
    - Música: do Divino ao Maligno - João Wilson Faustini
    - O Evangelho do Entretenimento - Ciro Sanches Zibordi
    - O Papel da Música na Adoração - Elias Tavares e Levi de Paula Tavares
    - Palavras para Dança nas Escrituras Sagradas - Pr. Jorge Mario de Oliveira
    - Por Que o Adventista Não Pode Cantar e Dançar Como Davi? - Dario P. Araújo
    - Shows Cristãos: Culto, Entretenimento ou Mundanismo?- Pr. Douglas Reis
    - Uma Filosofia Bíblica da Música Cristã - Dr. Thomas Cassidy
    Artigos disponíveis em http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/index.htm
    - A Adoração e a Bíblia - Miguel Angel Darino
    - A Teologia da Música Sacra - Gerald A. Klingbeil
    - Adoração Bíblica - Arival Dias Casimiro
    - Bases Bíblicas Para Uma Teologia de Música e Adoração - Levi de Paula Tavares
    Artigos disponíveis em http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/index.htm
    - Perguntas Sobre Música - Pr. Jorge Mario de Oliveira
    - Música: Moralmente Neutra? - Dr. Wolfang Hans Martin Stefani, Ph.D.
    http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/percussao_adoracao.htm

    ResponderExcluir
  11. Tanto a presença quanto a ausência do tambor em circunstâncias bíblicas específicas nos ajudará a compreender a questão do uso da bateria na adoração a Deus.

    Davi quis fazer uma casa para o Senhor. Mas Deus não permitiu. Mas como Davi era músico, Deus lhe deu orientações precisas para que tomasse todas as providências para o templo, que Salomão edificaria. Entre essas orientações Deus determinou quais instrumentos seriam usados na adoração.

    Os instrumentos que Deus Pediu foram:

    "Címbalos, Alaúdes, Harpas e posteriormente Trombetas. II Cr 29:25,26. O texto bíblico diz: "...Porque este mandado veio do Senhor por intermédio de seus Profetas..." II Cr 29:25. Estes instrumentos são qualificados como ``do Senhor´´. Se este mandado veio diretamente do Senhor, atentem para ver que na lista de Deus não existia tambores. Eu desafio ao leitor a examinar todo o contexto e o histórico musical do santuário, e com certeza verá que esse tipo de instrumento jamais fora usado no santuário. A pergunta que deveríamos fazer é: “Porque Deus não colocou tal instrumento em sua lista uma vez que era muito usado pelos israelitas? Porque Deus não permitiu que o próprio Davi que era conhecedor de música, escolhesse os instrumentos que seriam usados na adoração? Deus não permitiu que Moisés escrevesse os Dez Mandamentos; da mesma forma, Deus não permitiu que Davi tivesse a liberdade de escolher os instrumentos de música que seriam usados no templo para a adoração. Faça esse paralelo e perceberá que o assunto da música e dos instrumentos a serem usados na adoração é muito sério.

    Pastor Vanderlei Dorneles, Mestre em Teologia e Comunicação pelo Seminário Adventista Latino Americano de Teologia, Campus 2, expressou-se da seguinte forma: “A exclusão do tambor no templo pode indicar que Deus não quis o instrumento na música de adoração por causa de sua relação direta com o misticismo e por sua influência no sentido de excitar as danças e embotar a consciência e o juízo. O ritmo do tambor que inclinava as pessoas à dança deveria estar fora do culto que requer a lucidez da mente para a compreensão da vontade de Deus. Além disso, uma vez que o templo era uma representação do trono de Deus, a música a ser usada ali deveria distinguir-se daquela usada nas celebrações profanas”. Cristãos em busca do êxtase – Pág. 193

    Pastor Samuele Bacchiocchi Professor e Doutor em teologia na Andrews University – EUA a esse respeito escreveu:

    “O Estudo da música e da liturgia do Templo de Jerusalém, bem como do Santuário celestial, foi muito instrutivo. Vimos que, por respeito pela presença de Deus, instrumentos de percussão e música de entretenimento que estimula as pessoas fisicamente, não eram permitidos nos serviços do Templo, nem são usados na liturgia do Santuário Celestial. Para a mesma razão, instrumentos rítmicos e música que estimula as pessoas fisicamente em vez de elevá-las espiritualmente, está fora de lugar na igreja hoje. A adoração nos dois templos, terrestres e celestial, também nos ensina que Deus deve ser adorado com grande reverência e respeito. Música na igreja não pode tratar Deus com frivolidade e irreverência. Deveria ajudar aquietar nossas almas e a responder a Ele em reverência.” Música, Teologia do Louvor e Adoração a Deus, Pág. 22.

    Eurydice V. Osterman, compositora e professora de música na Universidade de Oakwood em Huntsville, Alabama – EUA, também escreveu que: “Uma possível explicação para não usar bateria pode ser que, por sua natureza, não é um instrumento melódico. Em toda a Bíblia, há numerosas referências para cantar e fazer “Melodia” com a voz e com instrumentos. Como a bateria não é capaz de fazer “melodia”, as sagradas Escrituras não a apresentam como sendo usada no santuário. O que Deus diz sobre a música, Pág. 72.

    ResponderExcluir
  12. Todos os cds praticamente da IASD tem bateria! Nos DVDs também! Playbacks! Está muito claro que a IASD não é contra o seu uso!

    Quem está se posicionando contra a bateria ou é muito "santo" e não ouve nenhuma música com bateria,que seria impossível dentro da igreja, pois os CDs JA de todos os anos têm bateria, ou está sendo hipócrita.

    Pergunto: vocês que escreveram contra a bateria, ouvem somente músicas sem bateria?

    Se sim, então vocês não escutam Arautos do Rei, os músicas da Voz da Profecia, o Ministério de Louvor do Pr Fernando Igresias, os Cds JA que vem todos os anos, não assistem a Tv Novo Tempo, nem escutam Rádio Novo Tempo, ou seja, acho que seria hipocrisia dizer que não escutam música com bateria, e se escutam, por favor, sejam coerentes. Escutar pode...

    Ou será que ouvir bateria é uma coisa e vê-la sendo tocada é outra? Isso é justificação pela letra.

    Agora, se você realmente não ouve nada, e é contra, a IASD não crê assim.

    Entendi o que o pastor quis dizer no artigo, mostrar a posição da igreja e citou documento oficial.

    Sou membro da igreja a mais de 20 anos, e não imaginava que ainda esse tema seria tão polêmico hoje.

    Estudem mais e orem mais! Lembre-se que com a medida que medires você será medido também.

    ResponderExcluir
  13. É, parece que o irmão pegou a sua "fita métrica", e está medindo a espiritualidade de outros irmãos que estão, de forma legítima e democrática, como a igreja deve ser, postando seus argumentos a favor da música mais sacra.
    A questão em debate é sobe a conveniencia da bateria, mas palavras como "muito santo", "hipócrita", soam ofensivas e intolerantes. Eu não saio por ai atacanto meus irmãos que escutam musicas ritmadas, mesmo não concordando. A questão aqui até agora estava a nível de argumentação, mas o irmão levou pro pessoal. A intolerancia gerara no futuro, perseguição por pare de nossos próprios irmãos. Que o Senhor abençoe a igreja, e que Deus seja louvado em verdade e espírito.

    ResponderExcluir
  14. É, parece que o irmão pegou a sua "fita métrica", e está medindo a espiritualidade de outros irmãos que estão, de forma legítima e democrática, como a igreja deve ser, postando seus argumentos a favor da música mais sacra.
    A questão em debate é sobe a conveniencia da bateria, mas palavras como "muito santo", "hipócrita", soam ofensivas e intolerantes. Eu não saio por ai atacanto meus irmãos que escutam musicas ritmadas, mesmo não concordando. A questão aqui até agora estava a nível de argumentação, mas o irmão levou pro pessoal. A intolerancia gerara no futuro, perseguição por pare de nossos próprios irmãos. Que o Senhor abençoe a igreja, e que Deus seja louvado em verdade e espírito.

    ResponderExcluir
  15. Nossos cantores estão influenciados pela musica gospel... antes não era assim (eu acho)... hoje vemos aplausos, assovios, fãs, maquiagens, topetes, a cabeleira masculina crescendo, gritos, os melismas (parece glossolalia), voz sensual, letra com duplo sentido, melodia pop, rock, jazz, já vi cantor que não ta nem aí pro culto da igreja, ele só vai pra fazer o showzinho e volta pra casa....cada um querendo vender seu peixe! os jovens adventistas sem leitura nenhuma sobre o assunto vão bebendo de tudo e achando bom... o gosto é claro está pervertido pelas musicas mundanas que curtem em casa... complicado...mas o pior é fazer da Casa de Deus lugar pra tudo isso... rapaz é sério, os caras não tem comunhão com Deus só querem vender cd... MAS NEM TODOS... TEM UNS QUE NÃO DOBRARAM OS JOELHOS A BAAL! BAAL-TERIA... HEHEHE

    ResponderExcluir
  16. E não nos esqueçamos:

    O CRISTÃO NÃO SE APÓIA NO QUE DIZEM OS GRANDES HOMENS E SIM NO QUE DIZ "O GRANDE HOMEM"!!!

    Abraço!!!

    ResponderExcluir
  17. Parabens Pr YURI RAVEM
    Com certeza essa é o posição oficial da IASD veja o que o Pr Jan Paulsen disse sobre bateria!!!
    "aqueles dentre nós que estamos acostumados com música bem do estilo clássico também temos que reconhecer que há um vasto número de nossos membros, particularmente da geração mais jovem, capazes de expressar adoração e testemunho mediante uma música de estilo mais moderno em forma muito significativa e piedosa. Em Melboune, na semana passada, quando assistimos a uma sessão, a música que eu ouvi era, em grande medida, muito bonita, contudo havia um toque moderno nela".

    Indagado se, numa base pessoal, ele concordava com o uso de baterias na Igreja, o Pastor Paulsen disse que sim, "onde isso for aceitável".

    Pastor Jan Paulsen, presidente mundial da denominação durante a quinta programação televisiva "Vamos Conversar", que se realizou em Sidney, Austrália, dia 5 de setembro
    Fonte - http://news.adventist.org/data/2005/1126040100/index.html.pt

    ResponderExcluir
  18. Boa noite Pastor Yuri Ravem!
    Parabéns pelo belo artigo.

    Lendo boa parte das críticas ao texto em questão, percebi que alguém escreveu que temos luz suficiente na história...para reprovar o uso da bateria na adoração. Segundo o crítico, é um intrumento do diabdo. hehe!

    Realmente a grande contribuição da história é a de revelar para nós a transitoriedade do tradicional e do moderno. Qual o limite entre o tradicional e o moderno? Quanto tempo o moderno será moderno até se tornar tradicional? O tradicional geralmente é santificado e o moderno, demonizado. Isso existe por conta de um preconceito velado de que a música do céu é a música WASP (White Anglo-Saxon Protestant) Branco, Inglês ou Alemão e Protestante. Estas pessoas que pensam desta forma tem o mesmo raciocínio que inspirou os movimentos radicais racistas, tais como Hitler, Ku-Klux-Klan, etc.

    Dizer que o produto cultural proveniente da Africa é do inimigo é também uma forma velada de racismo. Alegam a associação desses ritmos com o mundano. O hino “Castelo Forte”, composto por Lutero, é emprestado de uma canção popular cantada nos bares alemães de sua época. Algumas denominações religiosas fazem o que Lutero fez, santificam ou procuram mudar o significado mundano associado à música. Outras esperam 20 anos aproximadamente ou o tempo necessário para a associação deixar de existir e então passam a utilizar o determinado estilo em sua liturgia. O pensamento de Lutero é seguinte, só porque o inimigo usou primeiro, não quer dizer que ele é o dono desta combinação.

    Quando “Noite Feliz” foi publicada, George Weber, diretor musical da Catedral de Mainz a chamou de vulgar, vazia de religiosidade e de sentimentos cristãos. Charles Spurgeon, grande pregador e pastor inglês, detestava as canções contemporâneas de seus dias, as mesmas que hoje são chamadas “hinos”.

    Pasmem, até mesmo o Messias, de Haendel, foi amplamente condenado como “um teatro vulgar” pelos religiosos de seu tempo.

    Pura basófia usar como argumento o fato de tambores serem usados no Candomblé ser uma profanação no santuário divino. Não suporto o argumento do silêncio.

    Protesto o uso de harpa no templo haja vista grupos pagãos como os Celtas e Druidas terem usado-a em suas cerimônias pagãs aos deuses.

    Protesto o uso do órgão, instrumento críticado pelo então reformador Calvino. O reformador ordenou que todos os órgãos fossem retirados dos templos calvinistas e jogados no mar. Seu conceito ortodoxo era que tal instrumento não tinha ligação ao culto pois era usado nos cabarés.

    Para o Dr Alcingstone Cunha (2004) é fundamental a reflexão em torno da História. Enfrentamos hoje situações difíceis como fruto da pouca reflexão no passado sobre a música que cantamos em nossas igrejas. As discussões em torno do assunto, na maioria das vezes, recorrem a um subjetivismo exagerado e o resultado é a predominância de duas linhas de pensamento: a música que as pessoas gostam e a música que as pessoas conhecem.

    ResponderExcluir
  19. Boa noite Pastor Yuri Ravem!
    Parabéns pelo belo artigo.

    Lendo boa parte das críticas ao texto em questão, percebi que alguém escreveu que temos luz suficiente na história...para reprovar o uso da bateria na adoração. Segundo o crítico, é um instrumento do diabo. hehe!

    Realmente a grande contribuição da história é a de revelar para nós a transitoriedade do tradicional e do moderno. Qual o limite entre o tradicional e o moderno? Quanto tempo o moderno será moderno até se tornar tradicional? O tradicional geralmente é santificado e o moderno, demonizado. Isso existe por conta de um preconceito velado de que a música do céu é a música WASP (White Anglo-Saxon Protestant) Branco, Inglês ou Alemão e Protestante. Estas pessoas que pensam desta forma tem o mesmo raciocínio que inspirou os movimentos radicais racistas, tais como Hitler, Ku-Klux-Klan, etc.

    Dizer que o produto cultural proveniente da Africa é do inimigo é também uma forma velada de racismo. Alegam a associação desses ritmos com o mundano. O hino “Castelo Forte”, composto por Lutero, é emprestado de uma canção popular cantada nos bares alemães de sua época. Algumas denominações religiosas fazem o que Lutero fez, santificam ou procuram mudar o significado mundano associado à música. Outras esperam 20 anos aproximadamente ou o tempo necessário para a associação deixar de existir e então passam a utilizar o determinado estilo em sua liturgia. O pensamento de Lutero é seguinte, só porque o inimigo usou primeiro, não quer dizer que ele é o dono desta combinação.

    Quando “Noite Feliz” foi publicada, George Weber, diretor musical da Catedral de Mainz a chamou de vulgar, vazia de religiosidade e de sentimentos cristãos. Charles Spurgeon, grande pregador e pastor inglês, detestava as canções contemporâneas de seus dias, as mesmas que hoje são chamadas “hinos”.

    Pasmem, até mesmo o Messias, de Haendel, foi amplamente condenado como “um teatro vulgar” pelos religiosos de seu tempo.

    Pura basófia usar como argumento o fato de tambores serem usados no Candomblé ser uma profanação no santuário divino. Não suporto o argumento do silêncio.

    Protesto o uso de harpa no templo haja vista grupos pagãos como os Celtas e Druidas terem usado-a em suas cerimônias pagãs aos deuses.

    Protesto o uso do órgão, instrumento criticado pelo então reformador Calvino. O reformador ordenou que todos os órgãos fossem retirados dos templos calvinistas e jogados no mar. Seu conceito ortodoxo era que tal instrumento não tinha ligação ao culto pois era usado nos cabarés.

    Para o Dr Alcingstone Cunha (2004) é fundamental a reflexão em torno da História. Enfrentamos hoje situações difíceis como fruto da pouca reflexão no passado sobre a música que cantamos em nossas igrejas. As discussões em torno do assunto, na maioria das vezes, recorrem a um subjetivismo exagerado e o resultado é a predominância de duas linhas de pensamento: a música que as pessoas gostam e a música que as pessoas conhecem.

    ResponderExcluir
  20. A profecia ellenwhitana e o ocorrido na Associação do estado Indiana.

    Vejamos como os críticos distorcem o texto sempre usado como justificativa para se reprovar bateria no culto e louvor.

    Eles dizem: Como seriam as músicas imediatamente antes da terminação da Graça? Por que seria assim?
    "Com gritos, tambores e dança". Porque os sentidos dos seres racionais ficarão confundidos.

    O texto Original: "As coisas que descrevestes como tendo lugar em Indiana o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça. Demosntrar-se-á tudo quanto é estranho. "Haverá gritos com tambores, música e dança." Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas." (ME. Vol. 2, pág. 36)

    Percebem como uma vírgula muda todo o sentido do texto?

    Eles mudam a vírgula e isolam "tambores", mais EGW disse Gritos com tambores não "Gritos, Tambores..."

    É nítido que ela enfatiza os gritos com tambores e não tambores!!


    Primeiro, ela não está falando de música e muito menos proíbindo tambor/bateria, mas de culto; porque, entre outras coisas, não poderia dizer q haverá música na música (“tambores, música e dança”)

    Segundo, se os tambores fossem uma característica negativa do tempo do fim por estarem na frase: “gritos com tambores, música e dança”, a própria música também o seria.

    Tudo está na forma de balbúrdia como a coisa é feita. E nem precisa de instrumento pra se fazer balbúrdia. E pode-se até fazê-la com “órgãos, flautas e violinos”, como narrado sobre Indiana.

    Abraços!!

    ResponderExcluir
  21. Acredito que o discurso de um presidente não representa a opinião oficial da Igreja: a não ser que ele tenha o dom da infalibilidade. (consigo conciliar a opinião dele com o texto abaixo)

    mas a opinião oficial da igreja sobre música é:

    "Deve ser exercido um grande cuidado na escolha da música. Qualquer melodia que participe da natureza do “jazz”, do “rock”, ou formas híbridas relacionadas, qualquer linguagem que exprima sentimentos tolos ou triviais, serão evitados pelas pessoas verdadeiramente cultas."

    Eu fico pensando: porque satanás ficaria de braços cruzados na área da música em nossos dias, uma vez que ele foi o regente do Céu! e se ele não está de braços cruzados, o que ele estaria fazendo?

    ResponderExcluir
  22. Realmente a opinião do presidente mundial sobre o uso do instrumento na adoração em qualquer lugar que for aceito, pode não significar a posição oficial do corpo que rege toda a CONFERÊNCIA GERAL.

    Mas qual seria a posição oficial da sede mundial do adventismo? Referente a "bateria", nenhuma. A CONFERÊNCIA GERAL disculte princípios para o bom andamento do louvor seja ele com "piano, órgão, sax, violão e a bateria" e não foca um instrumento em si.

    No documento oficial votado pela então sede mundial dos adventistas, não se encontra menção a proíbição ao uso de nenhum instrumento na adoração. No livro "Música: sua influência na vida do Cristão" também não encontramos menção a proíbição a nenhum instrumento muito menos "bateria".

    Todas as teses pseudos-cientifícas contra bateria é balela, falácias baseadas em conceitos pessoais, achismos e o mau uso de textos bíblicos e da senhora Ellen Harmom. O princípio que a CONFERÊNCIA GERAL usa é o ponto chave que o adventismo precisa entender. "Ordem e descência"...tanto Bíblia como Ellen Harmom foca isso em seus escritos.

    Lembrando que para se fazer balbúrdia não necessecita-se de uma bateria.

    ResponderExcluir
  23. A Situação Atual da Musica na Igreja

    Os tempos em que vivemos requerem que seja feita uma advertência solene:
    Parece estar se desenvolvendo, em alguns lugares, uma tendência que não apenas obscurece, mas destrói a linha divisória entre o sacro e o profano. Esta tendência não prevalece meramente na musica em si, mas também, na maneira como E apresentada. A situação já seria bastante seria se apenas o ritmo da musica fosse considerado, mas, quando a plataforma da Igreja Adventista do Sétimo Dia são tratadas como palcos seculares, quando os cantores se balançam em uníssono com a musica como dançarinos numa fila de coristas ou artistas numa boite, a situação se torna alarmante. Se o mestre entrasse em sua casa, como ele fez na passado, certamente ordenaria com autoridade: “Tirai daqui estas coisas” (Jo 2:16)
    E necessário que se estudem quatro fatores essenciais, que serão a seguir citados:
    1) a linha divisória entre a musica aceitável ou não é, as vezes, estreita. Por exemplo, um ritmo ou a maneira de apresentação de uma determinada musica tem pouca ou nenhuma diferença daqueles encontradas em outra. No entanto uma delas e sacra, vinda de cima, a outra e profana, vinda de baixo. isto leva alguns lideres a dizerem: musica não é minha especialidade, e assim lavam suas mãos do problema. Outros ainda dizem: Não julgue, tão somente participe.
    Infelizmente estas declarações são irresponsáveis e sem sentido. Jo 7:17 diz “ que se alguém quiser fazer a vontade dEle, conhecera a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se falo por mim mesmo”.
    Todo o ser humano é capaz, com a graça de Deus, de fazer a distinção entre a musica aceitável e a inaceitável.
    2) outro fator conribuinte da decadência na musica da igreja é que
    ...muitas pessoas em posição de liderança procuram subestimar a importância de cuidadosa discriminação na escolha da musica. Freqüentemente protestam. “ que diferença faz?” Isto não é assim tão importante. Estão fazendo disto um cavalo de batalha... Talvez nos impressionasse mais essa maneira de pensar, se não conhecêssemos a historia de Adão e Eva . mas quando lembramos do fruto da arvore do conhecimento não era visivelmente diferente do fruto de outras arvores do Jardim, sentimos que algumas “ pequenas” diferenças não são de fato “pequenas”- elas são “enormes”! Todos os que sinceramente desejam agradar a Deus, não as trarão levianamente. Procurarão ver as coisas como Deus as vê, e ouvi-las como Deus as ouve
    3) o gosto pessoal, tanto de jovens como de idosos estão levando a fazer pouco caso do uso ou não de musica falsificada, simplesmente por que eles gostam e tem prazer em canta-las.
    4) o quarto fator é que
    ... algumas pessoas são tão desprovidas de senso de critica, quanto a seus pontos de vista, que estão dispostas a permitir qualquer tipop de musica em seu lar,na escola, ou na igreja, baseadas no argumento de que esta é a maneira de manter os jovens sob o “manto” adventista.
    A igreja nunca presta um serviço ao pecador, compremetendo-se com o mundo. E melhor que os não regenerados permaneçam fora da igreja ate que se submetam aos princípios da igreja, do que ela se tornar semelhante ao mundo, alistando como membros, aqueles que desejam trazer suas normas, seus costumes e gostos consigo.
    Será que a igreja de laodiceia, através de sua mornidão e satisfação própria, permanecera indiferente aos perigos que enfrenta? Permitira ela que costumes, normas e valores mundanos alterem gradativa e imperceptivelmente sua natureza distinta? Tornar-se-á a musica do mundo, musica da igreja? Mas o que declara a palavra de Deus sobre tal assunto?
    A resposta, cabe aos responsáveis pela liderança da igreja nestes tempos solenes, e aos que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela ( Ez 9:4).


    Falecido Kenneth H. Wood, que foi por 16 anos editor-chefe da Adventist Review (Revista Adventista, em inglês), e por 28 anos o diretor do Centro E.G. White.

    ResponderExcluir
  24. ATÉ AGORA NINGUEM COMENTOU SOBRE O QUE SATANÁS ESTARIA PREOCUPADO EM FAZER (OU JÁ ESTARIA FAZENDO) NA ÁREA DA MÚSICA EM NOSSA IGREJA... UMA VEZ QUE ELE FOI O REGENTE DO CÉU! O QUE SERIA?
    OBS. CUIDADO COM O QUE VOCÊ VAI DIZER... SEJA POLITICAMENTE CORRETO! HEHEHE

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ele vai fazer? exatamente isso que vc esta vendo, irmãos contra irmãos, vai fazer uma igreja dividida... para ele pouco importa se pode ou não bateria e é provável que para Deus seja muito mais importante o modo como se utiliza do que o próprio instrumento... mas o nosso inimigo vence simplesmente por criar a discórdia, a confusão,a discussão... e muitos aqui estão dando ainda mais corda para ele...

      (lembrem-se de que a grande prova para o mundo de que temos andado com Deus é João 17:21)

      Excluir
  25. Quem sabe mais?R: O Criador da música;

    Quem tem mais capacidade para convencer(e nunca enganar)?R: O Espírito de Deus! Quem conhece mais música?R: Cristo!

    Lúcifer não é o criador da música e nem é quem entende mais de música no Universo.

    Espero que isso esteja claro pra você. Quando alguém fala a verdade sobre música sempre ouve essas desculpas esfarrapadas a respeito de Lúcifer; dá a nítida impressão de que entender de música é ter parte com o diabo a menos que você acredite nas falácias dos conservadores extremistas...

    ResponderExcluir
  26. Bem, se a intenção era responder a pergunta acima, não deu muito certo!

    A pergunta é: O QUE O EX-REGENTE DO CÉU (NÃO CRIADOR) ESTARIA FAZENDO HOJE NA ÁREA DA MÚSICA NO MEIO RELIGIOSO, ESPECIALMENTE NA IASD HOJE? OU ELE ESTARIA DE BRAÇOS CRUZADOS?

    ACREDITO QUE TEMOS DUAS ALTERNATIVAS:
    A) NÃO ESTÁ FAZENDO NADA...
    B) ESTÁ FAZENDO SIM (O QUE?)

    OBS. SENDO CONSERVADORES OU LIBERAIS CONCORDAMOS EM QUE LÚCIFER ESTEJA TRABALHANDO NA ÁREA DA MÚSICA SECULAR, CERTO?

    ResponderExcluir
  27. Por que a alguns anos atrás a igreja não permitia o uso de percussão e agora permite? Será que nossos líderes não ficaram mais liberais? O mundo está entrando na igreja e a música é apenas uma demonstração disso. Temos uma doutrina sobre modéstia cristã e por que hoje uma grande parte de nossas irmãs se pintam? O problema não é a música debateremos isso e não resolverá o problema, o problema está em nos arrependermos de coração, pois aí rejeitaremos tudo que não tem respaldo biblico como bateria, pinturas, etc. Estamos no fim e como diz a irmã White @a grande parte dos verdadeiros adoradores de Deus ainda se encontram em Babilônia e em sua comunhão" muitos defendem o que Pr. A ou B disse mas como diz a irmã White "muitas estrelas que hoje brilham naquele dia estaram apagadas"

    ResponderExcluir
  28. Precisamos todos, Pastores, Anciãos, Líderes e membros nos conscientizar de que precisamos deixar completamente nossa opinião de lado para nos agarrar com força num assim diz o Senhor. Nenhuma conjectura, gosto e “eu acho” humano deve ser a tônica da verdade a esse respeito ou a respeito de qualquer outro assunto. Muita discussão existe, justamente pelo excesso de “eu acho” tentando suplantar a opinião de Deus.

    Na Revista Adventista de setembro de 1985 lemos:

    “Hoje parece que muitos, mesmo pastores, se acostumaram a conviver com a música popular religiosa no lar, na escola e na igreja. Não querem se indispor com algum compositor ou intérprete; temem tornar-se antipáticos aos jovens, ou algum administrador, evangelista ou líder J.A. Às vezes não sabem, não conhecem, e acabam também desenvolvendo o gosto e se esquecem da responsabilidade.”

    Termino esta primeira parte do artigo com uma declaração importante do Pastor Jorge Mário:

    “Ninguém deve ser regra para ninguém. Cada pessoa deve estudar, observar, conhecer os fatos e as verdades por si mesma. Há muita preguiça nesta direção e por isto muita confusão. Também existe muito: “eu acho” e pouquíssimo “o que Deus acha”. Meu povo pereceu por falta de conhecimento diz o profeta. Faremos parte deste grupo? A revelação está aí. Existe água pura, maná e bálsamo em Gileade. É só buscar. "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o coração.”

    ResponderExcluir
  29. entendi no artigo que a igreja não proíbe o uso de qualquer instrumento, mas devemos usar segundo os princípios bíblicos.

    Uma guitarra pode ser bem tocada ou não, assim a bateria, pode ser bem executada no louvor.

    ResponderExcluir
  30. Se queremos discutir a questão de Lúcifer e seu papel na música cristã, nosso prisma não deve focar um instrumento chamado "bateria". Deus não tem problemas com instrumentos percussivos seja ele címbalos ou bateria convencional.

    A questão é o ser racional (homem) que tem em suas mãos qualquer instrumento seja ele "órgão, piano, sax, violino, bateria..."

    Qualquer música pode ser mal executada por esses intrumentos se os instrumentistas não tiverem princípios. Quantas canções belas temos hoje na IASD com a presença de percussão e que são agradavéis no culto racional a Jeová.

    Eu diria esdrúxula essa idéia, palpérrimo dizer que uma vez bateria na igreja o mundo entrando na mesma. O instrumento do cabaré "órgão" também entrou na igreja no século 19 por permissão dos pioneiros e da senhora EGW. Poderiamos concluir que o mundo entrou na igreja devido o preconceito que os cristão da época de Calvino tinham sobre o órgão? Um vez usando rádio, internet, rádio...mundo entrando na igreja. Imagina quantos crentes do adventismo nos anos 30 poderiam chamar "igreja em perigo". Quanta falácia dogmática...

    O amigo Anônimo tem tomado um caminho muito perigoso que é o de julgar a fé de pessoas que tocam uma bateria ou ouve/canta músicas com a presença do instrumento. Cuidado meu amigo, pois o lagalismo religioso também vai cair e muitos com ele.

    Acho palpérrimo algumas pessoas na igreja que querem vestir uma capa de santidade por dizerem viver sobre as regras. Poderiamos dizer um pseudo-capa...haja vista estarem longe do verdadeiro cristianismo do amor, da graça salvífica, do respeito para com aqueles que são diferentes de si, da união do corpo de Cristo. Lamentável esse hismo encontrar-se no seio do adventismo.

    Os críticos modernos deveriam tomar cuidado em querer cabar-se de jogarem na cara de seus irmãos que pensam diferente a profecia ellenwhitiana.

    ResponderExcluir
  31. Meus queridos irmãos, escrevi um artigo claro sobre o devido assunto da bateria na igreja. Se encontra no blog www.gilbertotheiss.blogspot.com

    A única contribuição que quero deixar aqui é:
    Vamos para a bíblia, pois é lá que está a verdade. Temos que tomar cuidado pois Ellen White escreveu que no final dos tempos, alguns estariam pregando a favor do domingo em nossos pulpitos. Portanto nossa única segurança é acreditar em Deus, em Sua palavra e ponto final. Em breve teremos uma terrível sacudidura, e o que é lamentável é que alguns pastores acham que a sacudidura será para os leigos, até parece que eles são perfeitos e nunca cometem erros. Até agora não vi nenhum pastor neoliberal adventista assumir que erraram em permitir que entrasse todo esse carnaval e rochi roll para dentro da igreja. Logo logo estaremos presenciando em nossos cultos os mesmos fenômenos de possessão e hipnose em nossos louvores como no pentecostalismo. É lamentável e falta de visão espiritual de muitos de nossos pastores. A sacudidura começará lá de cima para depois chegar lá em baixo. Eu acredito na igreja, mas só acredito porque ela será purificada no tempo certo. Aliás não teria sentido uma sacudidura se não tivesse coisas erradas dentro dela. Pensem nisso meus queridos. Sou ancião a 8 anos, continuarei sendo sempre que me escolherem, porém acreditarei sempre e unicamente na palavra de Deus. Se ela disse que no santuário não havia tambores, prefiro adorar meu Deus sem os tambores, pois o santuário hoje é a igreja. Deus lhes abençoe.

    ResponderExcluir
  32. Engraçado. Pensem bem no que vou dizer:

    O instrumento que o povo de Israel mais usavam eram os tambores, pois os havia trazido do egito.

    Portanto fico pensando na reação deles, quando Deus chegou para Davi através de seus profetas e lhe disse que os instrumentos que deveriam ser usados no templo seriam címbalos, alaúdes e harpas (IICron. 29:25,26. O texto bíblico diz: "...Porque este mandado veio do Senhor por intermédio de seus Profetas..." II Cr 29:25. Estes instrumentos são qualificados como ``do Senhor´´.

    Nossa...os tambores que eram os mais usados pelo povo ficaram de fora!!!!!!!!!!!!!????????????

    O que me faz pensar é na reação que o povo teve ao Davi chegar e dizer:

    "Gente Deus mandou usar apenas estes instrumentos na adoração, portando dentro do templo, nada de tambores".

    Usando a imaginação, vejo o povo de israel como o povo de hoje, uns tentando argumentar contra essa posição como se a decisão fosse de Davi, outros brigando porque gostavam dos tambores e não queriam deixar, e outros até fazendo biquinho como muitos dos dias atuais. Meus queridos irmãos. Entre o homem e Deus, com quem vc vai preferir ficar? Atos 5:29 - Lembrem-se que Deus não muda. Malaquias 3:6 - Portanto na concepção de Deus para os dias atuais, os tambores ainda continuariam de fora. Eu não vou passar por cima disso de jeito nenhum.

    ResponderExcluir
  33. uma pergunta: se for verdade que o uso da bateria não é recomendável, como ficaria os cds jovens de cada ano que têm bateria nas músicas? Deveríamos proibí-los?

    ResponderExcluir
  34. UMA PERGUNTA: A MAIS DE 100 ANOS ENSINAMOS QUE AS IGREJAS EVANGÉLICAS SÃO BABILÔNIA POR SEREM CONFUSAS E POR SEREM FILHAS DA GRANDE MÃE CATÓLICA. A MINHA PERGUNTA É A SEGUINTE: SE ENSINAMOS QUE ELAS SÃO BABILÔNIA, PORQUE ENTÃO ESTAMOS COPIANDO SUAS MÚSICAS GOSPEL? PORQUE ESTAMOS COPIANDO AQUILO QUE É O CERNE DA RELIGIÃO, "A ADORAÇÃO"? PORQUE ESTAMOS COPIANDO ESSAS MÚSICAS RITIMADAS E CHEIAS DE BATERIAS PARA ADORAR A DEUS? ESTIVE EM UM CAMPORI DA UEB (ULTIMO), E PRA MINHA SURPRESA RAFAELA PINHO SE APRESENTOU. QUEM ESTEVE LÁ SABE O QUE ESTOU DIZENDO, O SHOW DELA ERA EXATAMENTE SEMELHANTE A UM SHOW DE ROCK IN ROLL. IDENTICO. SEI DISSO PORQUE JÁ FUI DO MUNDO. O POVO NAS ARQUIBANCADAS FICARAM ISTÉRICOS. EU ME RETIREI E CREIO QUE OS ANJOS TAMBÉM. E OUTRA SURPRESA MAIOR, ERAM PASTORES QUE ESTAVAM PROMOVENDO TAL SHOW. ESTÁ DIFICIL SABER EM QUEM CONFIAR NO PRÓPRIO MINISTÉRIO. AGORA VEJA BEM, SEGUINDO A PREMISSA DO PASTOR YURI RAVEM. ESSE CAMPORI ERA UMA PROGRAMAÇAO OFICIAL DA IGREJA PROMOVIDA POR PASTORES, PERGUNTO NOVAMENTE: " DEVEMOS ACEITAR, CONFORMAR E PARTICIPAR POR TER SIDO UMA PROGRAMAÇÃO OFICIAL DA IGREJA ADVENTISTA? ELLEN WHITE FOI MUITO CLARA AO DIZER QUE A IGREJA SÓ SERÁ A VOZ DE DEUS QUANDO AS DECISÕES FOREM POR CONFERÊNCIA GERAL, COM DELEGADOS REPRESENDO A IGREJA DE TODA A PARTE DO MUNDO E NÃO POR DECISÕES AQUI OU ACOLÁ.

    ResponderExcluir
  35. Fico contente por saber que há muitos irmãos documentados sobre este tema.
    Graças a Deus, a nossa igreja permite este espaço aberto à troca de ideias (e mais do que isso heheh).
    Em todo o caso, creio que os de espírito mais aberto facilmente saberão o que é de Deus e o que não é, e saberão também como nos devemos aproximar da melhor forma perante nosso Deus por esta via musical (como exemplo).
    Espero que também saibam que palavras que se usam aqui que são de Deus e quais não são.
    Da mesma forma, espero que saibam com que palavras escritas aqui nos podemos aproximar de Deus.
    Eu já fiz a minha escolha!
    Saudações de Espanha, Rorré.

    ResponderExcluir
  36. O amigo ancião disse que uma vez tambor fora do templo judaico significava ordem de Deus contra tal instrumento. Lamentável tal exegese textual. Quantos textos bíblicos corroboram com essa idéia tosca baseada em opiniões não vigentes nas escrituras?


    O caro irmão ancião poderia me dizer se em sua amada igreja local tem mulheres cantando nos cultos ou no coral/grupo se existi em sua congregação? Eles cantam em unissono ou nas quatro vozes?

    Pois bem...no templo antigo as coisa eram bem diferente do nosso mundo odierno:

    ...Não havia mulheres cantoras no templo antigo, nem pregadoras. Não havia as quatro vozes no coral dos levitas, era tudo unissono. Deveriamos concluir que tbém essa era a ordem de Deus para Davi e que no futuro próximo tais práticas não se infiltrase na igreja moderna? Tal falácia dogmática poderiamos chegar não é mesmo? Não está sendo diferente referente aos tambores. Acho que Paulo está certo em proíbir mulheres de falar na igreja. É biblico. rsr.

    Percussão não é apenas tambor, os címbalos estavam presentes no templo e tinha o poder de fazer barulho tanto como um tambor se o instrumentistas desejasse. Se Deus tivesse tanto ódio de percussão, não teria permitido seguer o címbalos no templo.

    O caro ancião deveria saber que hoje temos os enormes pratos que são batidos igual os címbalos no passado, nas orquestras. Sem falar nos enormes tambores presentes em orquestras.

    O irmão nervoso sobre a Rafaela Pinho e o campori disse que estamos copiando Babilônia. Exatamente, e isso é desde do século 19 pegando canções que hoje são tidas tradicionais e que pertence a essas congregações. Porque estamos cantando " O mercado está vazio" se o mesmo foi composto nos modes do dispencionalismo do arrebatamento secreto? O adventismo para cantá-lo teve que adaptar a letra ao pensamento adventista.

    Interessante criticar as novas músicas enquanto as antigas tem sua ligação ao secular valsa... e pertencente a outras denominações.

    Repito senhores críticos da bateria: O problema não é a bateria e sim o instrumentistas. Balbúrdia posso fazer até com um violão, piano, violino outros.

    O irmão precisa visitar algumas congregações negras adventistas que conheci uma delas a Patmos Chapel Seventh Day Aventist Church da Flórida. Uma igreja enorme e animada que não canta como múmias.

    ResponderExcluir
  37. Frase extremistas do pastor Gilberto Theiss:

    "Logo logo estaremos presenciando em nossos cultos os mesmos fenômenos de possessão e hipnose em nossos louvores como no pentecostalismo."


    Demosntra-se desconhecer o pentecostalismo como um todo. Na congregação cristã do brasil por exemplo não existe bateria e nem canções dançantes em seus cultos, tudo é música tradicional com órgão e instrumentos de sopro e violinos. Se o caro pastor já esteve num culto pentecostal da congregação cristã vai parceber que a mesma crê no dom de línguas e isso ocorre com frequencia por lá sem a presença de uma bateria.

    Os pentecostais tradicionais chamaria a opinião do senhor basófia por achar que bateria seja a responsável pelo transe do batismo no Espirito Santo.

    Outra coisa em questão é sobre o louvor espontâneo. A Bíblia não proíbi ninguém de levantar as mãos quando canta ou falar aleluia no final de uma canção ou sermão. Os anjos repetem sem parar a expressão 'aleluia" diante do trono e nem por isso os mesmos entram em transe. O princípio é que nosso culto deve ser fervoroso, alegre/animado mas racional mesmo sabendo que o homem é um ser emotivo. A razão domina a emoção.

    O que tem de igrejas adventistas no Brasil desanimadas nos sábados pela manhã, cantando sem vida, alegria, parecem múmias sepultando o ressurreto Jesus. Quando alguém expressa alegria logo já é rôtulado de pentecostal. Aff!

    Esquecem que EGW cobra dos pastores para que os mesmos venham subir no púlpito cheios do Espirito Santo para que a congregação não venha ficar sonolenta e sim responder ao que é apresentado no púlpito.

    Desconhceço esses fenômenos de possessão e hipnose no seio do adventismo. Nem nas igrejas negras adventistas que são mais animadas ouvi falar de alguém que caiu no chão e começou a rodopiar. Para isso acontecer numa IASD, a mesma necessitará crê no falso dom de línguas, no falso batismo do Esp. Santo. Até hoje nunca vi uma IASD defendendo tais práticas neo-pentecostal.

    O pastor tem exagerado muito nesse assunto, partindo para o extremo legalista.

    ResponderExcluir
  38. Normalmente em um show evangélico o estilo musical escolhido busca a agitação física ou emocional do público. E a música tem poder para isso. Ligados a esses shows normalmente estão movimentos carismáticos, com manifestações e manipulações perigosas. E o pior é quando, por trás de uma música produzida para mexer com você, está uma mensagem que fere as verdades bíblicas nas quais você crê. O risco é ainda maior.
    Ellen White fala da música no tempo do fim. Veja se não é a descrição da maioria dos shows evangélicos de hoje: "Demonstrar- se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo." - Conselhos Sobre Música, pág. 27. Será que esse é um bom lugar para você estar? Sabendo que a música tem poder, vale a pena se expor?
    Mas se é tão ruim assim, por que nossa igreja também promove seus shows?
    Corremos um risco muito grande de tentar transformar nossas festas em shows.
    Nossos congressos, acampamentos e outros programas precisam ser dinâmicos e criativos, mas não devem correr esse risco. Realmente há programas que focam tanto no espetáculo que enfraquecem ou anulam a força da mensagem. Esse, porém, não é o nosso ideal. Não fazemos programas para impressionar, mas para salvar.
    Por que alguns de nossos músicos promovem shows, então? Mesmo em nosso meio existem músicos-artistas e músicos-ministros. Há aqueles que em tudo o que fazem querem promover sua imagem pessoal, sua foto, seu visual, sua roupa, seu fã-clube, sua capacidade vocal exuberante, se CD. Tudo o que eles fazem precisa ser um show. Eles não são nossa referência. Há muitos outros que estão preocupados em cantar aquilo que vai tocar e transformar, defendem os valores de Deus e da igreja acima dos seus, querem colaborar onde forem solicitados e ao final de uma apresentação deles a presença de Deus impressionou muito mais que sua performance. Esses não precisam de shows para cumprir seu ministério. Sei que os jovens gostam de programas mais animados. Nossos programas não devem ser mortos ou sem atração. Sei que nosso igreja gosta de festas. Nunca devemos parar de celebrar o que Deus tem feito por nós. O ideal, porém, é usar outro nome, outro formato, outras atrações que não sejam imitações populares e que combinem com a solenidade da mensagem que temos para transmitir.

    Fonte: Revista Adventista, novembro de 2003. Pág. 19.

    ResponderExcluir
  39. Qual é maneira correta de se guardar o sábado? Qual é a maneira correta de se vestir?
    De comer?
    Quem sabe de falar?
    De ouvir?
    Qual é a maneira correta de se fazer música?
    Qual é a maneira correta de viver!? Essa é a questão. Tudo na nossa vida é oferta para Deus. Se, dentro de nosso entendimento, fazemos com o coração voltado à causa de Cristo, então a oferta não é vâ e Deus se alegra com isso.
    Música. Posso fazer uma música maravilhosa sem o uso da bateria. Ao passo que também posso fazê-la com o instrumento percussivo. Tudo vai da intenção, do objetivo. Para mim ou para Cristo?
    Servir a mim mesmo, vangloriando-me dos meus dons ou servir a alguém superior a mim? Essa é a questão. Tomemos o sábado como exemplo. Quando acordo cedo para ir ao culto e vou me arrastando para o JA à tarde desejando logo que todo o ritual sabático acabe para ir ao Shopping me explodir comendo McDonald's, estou sendo sincero no meu relacionamento com Cristo? Ele olhará nos meus olhos naquele dia e me dirá: vem meu filho, pois tu me seguistes fielmente!? Com certeza que NÃO! Cristo ólha o coração. Ele sabe se o que estou fazendo é para mim ou para Ele. Portanto, discutir se devemos ou não ter bateria visível(pois invisível é o que mais temos), é algo que se iguala à questão de se devemos ou não usar distorção na guitarra, se devemos ou não fazer melismas em excesso, se devemos ou não utilizar os recursos do teclado como por exemplo o hammond, se devemos ou não usar o baixo mais destacado com a técnica de slap, se devemos ou não utilizar efeitos de voz e por ai vai.
    Eu já tenho alguma experiência em música com a Igreja e já vi muita gente boa, com um potencial incrível, se afastar por questões polêmicas como essa. Gente, sinceramente, essa é uma questão importante, mas não doutrinária. Enquanto discute-se isso, pessoas estão perdendo o foco do cristianismo por simplesmente desconhecerem o sacrifício de Cristo. Não compreendem, não entendem. Não acredito que deixaremos de ser salvos se usarmos bateria nas músicas, desde que utilizada com o coração, com a alma, com o propósito de levar Cristo à pessoas e em todas as tribos, todas as linguas, todas as nações. Alguns até podem condenar o uso da bateria, mas como explicam que muitas pessoas se emocionam, verdadeiramewnte se emocionam ao ouvirem músicas com bateria? Ouçam a música "O Melhor Lugar do Mundo", "Getsêmani" e tantas outras. São lindas músicas que a maioria chora quando ouve. No entanto, se tocadas ao vivo o impacto é outro. Por que? Por que não têm o hábito de ouvir ao vivo. É sempre o tal do play-back. Isso pode. Ao vivo não. Alguns podem até dizer que a bateria é muito alta mas esquecem que o baterista pode tocar mais baixo e é isso que fazem sempre que há alguma chance de tocar. Bom, a opinião da IASD é que se tenha bom senso. Eu concordo.

    ResponderExcluir
  40. Frase extremistas do pastor Gilberto Theiss:

    "Logo logo estaremos presenciando em nossos cultos os mesmos fenômenos de possessão e hipnose em nossos louvores como no pentecostalismo."


    Demosntra-se desconhecer o pentecostalismo como um todo. Na congregação cristã do brasil por exemplo não existe bateria e nem canções dançantes em seus cultos, tudo é música tradicional com órgão e instrumentos de sopro e violinos. Se o caro pastor já esteve num culto pentecostal da congregação cristã vai parceber que a mesma crê no dom de línguas e isso ocorre com frequencia por lá sem a presença de uma bateria.(2)
    Realmente o amonimo ai em cima falou tudo!!!
    Pra se entrar em transe pentecostal não precisa nem de instrumento.
    Dizer que por causa da bateria teremos em nossos cultos os mesmos fenômenos de possessão e hipnose do pentecostalismo é muita falta de conhecimento musical (principalmente Percussão)ou má fé mesmo!!!

    ResponderExcluir
  41. Joio e trigo medram junto até o fim.O joio tem suas preferências, a bateria é uma delas.A igreja é como um hospital tem gente precisando desde um curativo superficial,até de um internamento na UTI.Por isso vem essas demandas loucas que fogem do espírito genuíno do verdadeiro cristianismo e não seu simulacro.Sei,também,que nenhum argumento os convencera,os contrários,pois já fizeram sua decisão,mas no DIA de DEUS veremos a diferença entre aqueles que serve a DEUS e seus professos seguidores.Até quando resistireis ao ESPIRITO SANTO.

    ResponderExcluir
  42. A música religiosa sempre pode ser confundida com a música profana.
    Mas a música sacra jamais será confundida com a música religiosa.
    Você acha que Deus aceita algo que pode ser confundido com o profano?

    ResponderExcluir
  43. Engraçado, a bateria é tão boa para adorar a Deus, tão estimulante emocionalmente, tem tanta capacidade de elevar e motivar as pessoas à decisão!!!! Isso é o que faltava. Só falta alguém dizer que Deus mudou de idéia e ao invés de dar harpas nas mãos dos remidos, dará um belo tambor. Essa é boa. O bem e o mal está enraizado em tudo, inclusive em instrumentos. Se é que os tambores podem ser chamados de instrumentos, pois não produzem melodia, só barulho. Os amigos ai acima defensores dos tambores esqueceram de estudar ou de dizer que os címbalos existiam sim no santuário mas não para dar acompanhamento e arranjo musical, eram apenas para dar marcação inicial e final, porque o coral era de 4 mil vozes. Portanto não confundam e não inventem as coisas.

    ResponderExcluir
  44. Olá querido, tenho analisado o artigo do Sr. Yuri e o artigo do Sr. Gilberto, além disso tenho dado uma sondada no site www.musicaeadoracao.com.br buscando artigos relacionados. Também verifiquei os comentário existentes aqui. Joguei tudo na balança e sinceramente, percebi que o assunto da bateria na igreja é mais sério do que eu mesmo imaginava. Eu já toquei em bandas de carnaval antes de vir para a igreja, gostei e gosto muito de batidas por me causar uma estimulação e uma sensação boa no corpo e na mente, porém admito que de fato a bíblia não autoriza o uso de tambores na adoração. Se Ele não aceitava no antigo testamento, também não aceitará hoje, porque Deus não muda. Penso que nós como povo de Deus temos realmente nos ultimos anos copiado aquilo que não é aceitável. Li um artigo no música e adoração que existem músicas seculares que são até aceitáveis devido sua estética e estilo estarem bem próximos do que é sacro, porém a maioria das músicas que nosso povo tem copiado está longe do sacro. Temos que ser humildes em reconhecer que a igreja de Deus cedeu a tudo isso e hoje perdemos a identidade musical que deveríamos ter. Se vc quizer seguir a bíblia e a voz de Deus não resista a este assunto, pois no santuário de fato não existia tal instrumento. Li um artigo do Renomado Pastor Jorge Mário e descobri que os tambores surgiram com a descendência de caim, e que tal instrumento sempre fora usados pelos pagãos para involcar demônios, justamente pela facilidade que tal instrumento causa para entrar em estado de hipnose. Li um outro artigo do pastor Dario Pires onde ele mostra a relação de tal instrumento com o misticismo. Tudo bem, se não querem acreditar na bíblia porque então não acreditar nos fatos? Além de ser um instrumento que fora criado por uma descendência apostatada, servia para fins espiritualistas e além disse está completamente associado a músicas mundanas. Se a flauta na época do santuário ficou de fora porque estava associada a práticas mundanas, porque alguns tem tanta dificuldade de aceitar os mesmo fato com os tambores? Um dia um irmão veio pra cima de mim com o punho fechado só porque falei contra os tambores na porta da igreja. Só não apanhei porque alguns o seguraram. O que penso é que este assunto será uma das coisas que também demonstrará claramente no futuro quem é joio e quem é trigo. Esse assunto está gerando muita briga pois uns estão defendendo uma adoração menos contaminada com o mundo e o outros uma adoração mais pop, mais semelhantes as músicas do mundo. Uns querem os instrumentos que são caracterizados como mais sacros seguindo o exemplo bíblico e outros querem instrumentos do Rockin Roll, samba, jazz, etc. Uma coisa eu tenho certeza e os amantes da bateria sabem disso: NO CÉU NÃO HAVERÁ BATERIA. Se vc continua achando que tambores devem ser usados na igreja e que terá tambores no céu, então rasgue sua bíblia, porque ela não está te servindo pra nada. Outra coisa, não coloquei meu nome aqui porque cansei de ser agredido pelos amantes dos tambores (bateria).

    ResponderExcluir
  45. Anônimo diz:"O joio tem suas preferências, a bateria é uma delas"
    Quando os argumentos acabam partem para a ignorância ante-cristã, querendo fazer o papel de Deus, pq só Deus sabem quem é o joio!!!
    QUANTA INTOLERÂNCIA, E FALTA DE CRISTO, interessante como um instrumento inanimado desperta tanto ódio em algumas pessoas!!!
    Só poderia postar anonimamente mesmo, pra não passar vergonha depois!!!
    Fica claro que o EQUILÍBRIO não é uma qualidade muito presente no meio dos ante-bateria!!!(há exceções)
    O uso ou não de bateria não impede uma pessoa de louvar a Deus, mais um espírito como o do anônimo ai em cima sim é algo deplorável...
    Todos nós temos acesso aos meios de comunicação da IASD, e qualquer pessoa com um pouco de neurônios percebe que no mundo existe IASDs que usam bateria e outras não e isso é apenas uma opção nada mais...
    E triste ver com Adventistas vivem a semear o ódio (um apartheid) entre os irmão por causa de um instrumento sendo que a IASD não prega isso o próprio PR Paulsen ja declarou isso!!!
    Quem vai tirar o joio do meio do trigo é Cristo não nós!!!
    PS: Quero citar como exemplo pra nós a IASD de Fremantle em Perth na Austrália que tem dois cultos, um tradicional e outro contemporâneo (com bateria), e todos vivem em paz sem esse apartheid que o anônimo anda pregando por aqui.

    ResponderExcluir
  46. Olá, gostaria que dessem uma olhadinha nos artigos no site www.musicaeadoracao.com.br - De qualquer forma vou sugerir alguns listados abaixo que se encontra no devido site, porém no link "O MEIO DE ADORAÇÃO".

    - A Música na Igreja - Prof. Sikberto R. Marks
    Link: http://diariodaprofecia.blogspot.com/2008/11/msica-na-igreja_20.html

    - A Música e os Eventos Finais - Marcello Flores
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/musica_eventos.htm

    - A música e a guerra entre Cristo e Satanás para dominar a mente do cristão - Gilberto Theiss
    Link: http://gilbertotheiss.blogspot.com/2008/10/msica-e-guerra-entre-cristo-e-satans.html

    - O Que Cantaremos Nós - Joel Sarli
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/cantaremos_nos.htm

    - Sagrado e Profano na Religião e no Carnaval - Vanderlei Dorneles
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/sagrado_profano.htm

    - Liturgia Pentecostal Rompe Barreiras entre o Religioso e o Popular - Vanderlei Dorneles
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/liturgia_pentecostal.htm

    - As Novas Tendências Evangelísticas e Uma Análise de Sua Influência Musical - Pr. Douglas Reis
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/novas_tendencias.htm

    - A Música e o Fim do Tempo da Graça - Luzes da Alvorada Produções
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adorador/musica_tempo_graca.htm

    - A Bateria à Luz da Antropologia e da Bíblia - Vanderlei Dorneles
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/bateria_biblia.htm

    - Uso de Bateria na Igreja - Gilberto Theiss
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/uso_bateria.htm

    - Como Deve Ser a Música na Igreja - Rubens Lessa
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/como_deve.htm

    - Eu Quero A Religião Show! - John. F. MacArthur
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/religiao_show.htm

    - Fogo Estranho na Adoração - Pr. Paulo Cilas da Silva
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/fogo_estranho_adoracao.htm

    - Fogo Estranho Diante do Altar - Gerson Pires de Araújo
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/fogo_estranho_altar.htm

    - Ellen White e o Uso de bateria na igreja -
    Link: http://diariodaprofecia.blogspot.com/2008/11/ellen-white-e-o-uso-de-bateria-na.html

    - A Música no Grande Conflito entre Cristo e Satanás - Carlos A. Steger
    Link: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/meio/musica_grande_conflito.htm

    creio que já está bom para buscarmos mais informações com outros pastores que escreveram sobre o assunto. Muitos outros pastores escreveram sobre o assunto no site musica e adoração, portanto meus queridos não vamos nos prender apenas ao artigo contido neste blog. Deus lhes abençoe nestes estudos e pesquisas.

    ResponderExcluir
  47. O amigo anônimo crítico dos tambores deve ter ouvido muita banda rock metal para repudiar tal instrumento.

    Querido anônimo crítico...o fato do címbalo ter sido usado apenas para dar marcação inicial e final numa música não ajuda em nada para se reprovar a presença de percussão no templo (lembrando que tambor sim é um instrumento percussivo).

    Comparar o avanço técnico musical/instrumental que possuimos hoje com a dos hebreus...seu coral de 4 mil vozes unissono para os nossos belos corais cantando em quatro vozes tendo ainda a presença de mulheres (algo não aceito no templo antigo e também na igreja primitiva) é forçar a barra para se denfer uma falácia.

    Qualquer um deveria saber que os instrumentos de percussão são instrumentos musicais cujo som é obtido através da percussão (impacto), raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas. Das formas de classificação de instrumentos musicais, esta é a menos precisa e a que possui a maior variedade de instrumentos, a maior parte dos quais possuem altura indeterminada (ou seja, não podem ser precisamente afinados). Esses são utilizados primordialmente com função rítmica (a música precisa de rítmo), como é o caso da maior parte dos tambores, o triângulo e os pratos Címbalos antigos). Os instrumentos de percussão de altura definida, como os xilofones podem ser utilizados com função melódica e harmônica.

    O tambor não foi usado no templo do antigo testamento. Ok...mas outro instrumento percussivo estava lá.

    A heresia falaciosa é usar o argumento que uma vez Davi não ter acrescentado o tambor a lista dos Címbalos, Harpas e liras, signifique ordem de Deus para não presença do instrumento. Onde está o texto plausível para essa tese no antigo testamento?

    O sagrado "shofar" dos judeus também não se encontrou a lista supracitada, nem a trombeta. Deveriamos concluir que Deus odiava esses instrumentos.

    Os templos adventistas estão em heresia por permitir a participação das mulheres no coral e o uso das quatro vozes. Não tinha essas coisas no templo antigo...quem sabe exista um texto bíblico onde Jeová proíba Davi de fazer isso não é mesmo? Quanta falácia...

    Onde está a hermenêutica dos nosso eruditos no assunto música? Tem passado longe...

    Lamentável!

    ResponderExcluir
  48. Também quero dar uma sugestão ao Sr. Claudio e Anderson e demais. Ouçam o audio deste palestrante sobre o efeito das batidas dos tambores na mente humana. o link está abaixo. a palestra precisará ser baixada.

    Link:
    http://www.musicaeadoracao.com.br/downloads/04.zip

    ResponderExcluir
  49. Srs. Claudio e Anderson e outros a favor da bateria, por favor ouçam o audio da palestra que está no link abaixo e concedenos um comentário a respeito. Todos que estão postando aqui gostariam de saber da posição de vcs a respeito.

    Também quero dar uma sugestão ao Sr. Claudio e Anderson e demais. Ouçam o audio deste palestrante sobre o efeito das batidas dos tambores na mente humana. o link está abaixo. a palestra precisará ser baixada.

    Link:
    http://www.musicaeadoracao.com.br/downloads/04.zip

    ResponderExcluir
  50. O anonimo só indica sites dos extremista da IASD!!!


    Recomendo a todos que dêem um lida na Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música em relação aos instrumentos percebe-se que NÃO É PROIBIDO NENHUM INSTRUMENTO, isto esta claro!!!vejam

    V. Os Instrumentos
    1. Os instrumentistas da igreja devem sempre ser estimulados a participar dos cultos de adoração, com instrumental ao vivo. Ellen White recomenda que o canto "seja acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra.” – Testimonies, vol. 9, pág. 143.
    2. Deve haver muito cuidado ao serem usados instrumentos associados com a música popular e folclórica ou que necessitem de exagerada amplificação. Quando mal utilizados, concorrem para o enfraquecimento da mensagem da música.
    3. O uso de play-backs deve ser uma alternativa para momentos especiais. Devem ser utilizados de modo equilibrado, sempre em apoio ao canto congregacional.
    4. O instrumental deve ocupar seu papel de acompanhamento, dando prioridade à mensagem. “A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já inventados pelas mãos humanas.” – Evangelismo, pág. 506.
    5. Deve ser priorizada por orquestras, BANDAS e outros grupos instrumentais a apresentação de músicas que estejam dentro das recomendações da igreja e que edifiquem seus ouvintes.

    Fonte http://www.ministeriojovemms.com.br/download/download.php?cod_arquivo=68

    Pergunto aos que tem fobia de bateria cadê a proibição a bateria?????????????????????????????

    Já que a bateria e esse demônio que vcs pregam ela não deveria ser condenada veementemente nesse documento que foi revisado em 2005???

    ESSA É MAIS UMA PROVA CABAL DE QUE A IASD NÃO É CONTRA NENHUM INSTRUMENTO.

    Esse documento sim, deve ser levado em consideração... Por que ele é oficial

    Portanto meus queridos não vamos nos prender a opiniões de alguns extremistas vamos optar pela Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música, que foi feita por varios teologos e doutores imparciais!!! Deus lhes abençoe no estudo da Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. senhor Claudio Cesar vc cita o que não conhece por favor de uma olhada no texto original e vc verá que seu argumento é baseado em um erro de tradução Ellen G. White nunca escreveu isto. O melhor é que a CPB vai revisar o que foi traduzido colocando a tradução correta, O que implicará na revisão de todos outros livros e artigos, (inclusive o documento da DSA sobre o assunto) Melhor que isto. O texto antigo tinha a tradução correta "Musica instrumental" não Instrumento musical. Tenho tanto o Inglês, quanto o antigo mensagens aos jovens onde o texto está corretamente traduzido e tenho todos os modernos que se originaram da tradução incorreta. Por favor senhor Claudio pare de usar como argumento uma tradução incorreta. Imagino que vc não sabia, mas agora que ja sabe tenha a honestidade de reconhecer isto.

      Excluir
  51. Querido Anderson e Claudio. você se prende muito no argumento das mulheres que não podiam fazer parte do coral do templo. Mas penso que você nem sequer sabe o motivo porque elas não podiam fazer parte. Antes de vocês dizerem aqui os motivos, cuidado, primeiro investigue muito para não falarem bobagem, porque eu tenho uma resposta na ponta da língua para explicar teológicamente a razão porque as mulheres não faziam parte. Só vou te dar uma dica, a razão que levou as mulheres a não fazer parte do templo é bem diferente da razão do porque que os tambores ficaram de fora. Existia uma razão que implicou na ausência do sexo feminino ali no coral, e existia uma implicação na ausência dos tambores no templo. Porém as razões são diferentes com uma diferença enorme. As razões que implicaram na ausência dos tambores são razões que ultrapassam as fronteiras do tempo sendo lógico inclusive para os nossos dias. Não vou dizer agora, porque é uma carta que tenho nas mangas. Outra pergunta: Ellen Withe disse que não devemos nos opor a instrumentos de música, a pergunta que faço é, que instrumentos de música eram usados nas reuniões de adoração nos tempos de Ellen White? Se disse que havia tambores, vou orar por você por tanta imprudência teológica. Os tambores só entraram uma vez na liturgia adventista nos tempos de Ellen White e foi justamente em Indiana quando ela disse que tal culto de música, tambores e gritos não agrada a Deus. E se você investigar a fundo descobrirá que nesse dia em Indiana os pastores e membros adventistas tentaram copiar este tipo de liturgia de uma igreja pentecostal chamada Exército da Salvação. Ellen White se pronunciou contra tal culto. Outra coisa, ali eles usaram vários tipos de instrumentos, mas na nota de desqualificação e de alerta de Ellen White, ela citou entre tantos instrumentos, apenas os tambores. Que explicação lógico você nos daria a respeito? Paro por aqui porque quero ver sua respostas primeiro par depois jogar as cartas. Por favor, não fuja com perguntas novas, respondas as velhas primeiro.

    Claudio e Anderson, também gostaria de deixar claro que não dúvido de suas sinceridades, creio que vcs são homens de Deus que como eu está defendendo aquilo que acreditamos. Portanto nosso diálogo deve se prender apenas no campo das idéias e não nas pessoas. Todos aqui precisam entender isso. Embora os diálogos sejam acirrados, o foco deve ser apenas as idéias aqui escritas. Somos todos irmãos. Não vou me identificar aqui para que ninguém me veja como mau caráter. Porque quando as pessoas não pensam da forma como pensamos, temos a tendência de acreditar que essa pessoa é um fantasioso, lunático e de mal caráter. Quando na verdade nem sempre é bem assim.

    ResponderExcluir
  52. Claudio cuidado com sua língua ferina. Pelas suas palavras serás julgado meu irmão.

    Não chame de extremista os site de irmãos que são capazes de dar sua vida pela igreja. Não julgue como extremistas os pastores adventistas só porque eles não pensam como você. Percebo que vc tem sido muuito agressivo na forma de falar. Vou orar por ti para que Deus lhe dê um espírito manso e humilde.

    ResponderExcluir
  53. Nossa, esse blog parece mais com um campo de batalha. Li alguns comentários aqui dizendo que devemos ter equilibrio na questão do uso de bateria na igreja. Até concordo, mas o problema é que cada um tem um jeito diferente de ver o equilibrio, portanto prefiro seguir a orientação de Deus é infalível e que é o verdadeiro equilibrio, e se Ele proibiu os tambores no templo, quem sou eu para desacatar? Prefiro obedecer a Deus do que aos homens. Atos 5:29

    Outra coisa esse negócio de equilibrio, temos que tomar muito cuidado porque se eu beber veneno com equilibrio vou morrer do mesmo jeito.

    ResponderExcluir
  54. Olá Pessoal.

    Como editor geral do Blog Nisto Cremos, tenho me perguntado se esse artigo serviu para o crescimento espiritual de algumas pessoas.

    Sempre que recebo os comentários para aprovação, sou tentado a não publicá-los, embora tenho feito.

    O motivo, é que esse artigo foi colocado com o propósito de discutir de maneira democrática e cristã um assunto que tem que ver com a nossa adoração. Pensamos no crescimento intelectual e espiritual como base a "unidade na diversidade".

    Porém alguns estão usando esse espaço para atacar as pessoas ao invés de se reportarem para os problemas. O pior é que covardemente, atacam as pessoas de maneira anônima, sem a devida identificação.

    A partir de agora, todos que resolverem postar, deverão se identificar. Se você não possui um login do Blogger, até permitiremos que o login de postagem seja anônimo, mas no final da postagem deverá constar o seu nome. Se o tom for agressivo como: "mandar rasgar a bíblia", "chamar os outros de radicais, hipócritas, ou outro termo pejorativo, não será postado".

    Penso que muitos precisarão ler novamente o artigo, pois estão com dificuldades de interpretação de texto. Quem disse que o Pr. Yuri está apoiando que cada igreja compre e faça uso da bateria? Ele simplesmente foi sincero em dizer que a igreja não tem se posicionado frequentemente de maneira explicita sobre o assunto e não mentiu em dizer que os CDS jovens e da voz da profecia, usam bateria.

    Se alguns gastassem o seu tempo com tanto ardor para responder as perguntas, falando sobre a volta de Jesus, o mundo estaria em situação mais favorável para aguardar o nosso salvador nas nuvens do céu.

    Por isso gente, não saiam do foco. As postagens aqui não são quedas de braço onde alguém será o vencedor. Todos seremos vitoriosos se o amor e o respeito for manisfestado entre nós. Penso que é preferível o uso da bateria do que a língua ferina, que ao invés de salvar, afasta as pessoas do foco principal.

    Assim que puder, estarei me posicionando ao publicar um outro artigo sobre o assunto.

    Espero a compreensão e apoio de todos e não se esqueçam das novas regras para postagem

    Pr. Fábio dos Santos
    Editor geral do Blog Nisto Cremos

    ResponderExcluir
  55. Sr. Claudio disse: Pergunto aos que tem fobia de bateria cadê a proibição a bateria?????????????????????????????

    Meu querido, a igreja não é infálivel, nunca foi. Não é atoa que no apocalipse só recebeu repreensões e nenhum elogio. você quer a resposta da proibição? Está na bíblia, nas orientações que Deus deu a Davi sobre como deveria ser a música. Se você não aceita esse princípio da música estabelecido pelo próprio Deus para diferenciar a música mundana da música sacra, vai aceitar qualquer coisa baseado nos próprios desejos pessoais. Essa é a tendência.

    Outra coisa, as mulheres não faziam parte da liturgia no templo (coral),1º porque somente os levitas podiam fazer parte, assim como do sacerdócio (I Crônicas 16:4). 2º porque estavam mais associadas as músicas rítmicas mundanas com uso de tamborins e sensualismo da época. Fonte:PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE MÚSICA por: Samuele Bacchiocchi, cap. 7).

    E quanto aos címbalos?

    Os címbalos eram constituídos por dois pratos de metal com suas beiras dobradas, medindo, aproximadamente, 27 a 42 centímetros de largura. Quando golpeados verticalmente em conjunto, eles produziam um toque, como um tinido. Alguns apelam para o uso dos címbalos para argumentar que a música do templo tinha uma batida rítmica como a música rock de hoje, e, por conseguinte, a Bíblia não proíbe instrumentos de percussão e música rock na igreja hoje. Tal argumento ignora o fato de que, como explica Kleinig, “os címbalos não eram usados pelo cantor-mor na condução do cântico, batendo o ritmo da música, mas sim para anunciar o começo de uma estrofe ou de um cântico. Uma vez que eles eram usados para introduzir o cântico, eram brandidos pelo líder do coro em ocasiões ordinárias (I Crônicas 16:5) ou pelos três líderes dos grupos em ocasiões extraordinárias (I Crônicas 15:19). . . Como as trombetas e os címbalos eram tocados em conjunto para anunciar o começo do cântico, os que tocavam ambos os instrumentos eram chamados como “os que haviam de tocar” em I Crônicas 16:42”.15. Fonte:PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE MÚSICA por: Samuele Bacchiocchi, cap. 7).

    E quanto aos tambores?

    Veja essa declaração do Dr. Samuele Bacchiocchi no mesmo livro citado acima. É meio cumprido, mas vale a pena ler.

    "Restrição a Instrumentos Musicais. Alguns estudiosos argumentam que instrumentos como tambores, tamboril (que era um pandeiro), flautas, e o dúlcimer, foram banidos do Templo, porque estavam associados à adoração e à cultura pagãs, ou porque eles eram tocados, costumeiramente, por mulheres, para o entretenimento. Este bem poderia ser o caso, mas isso apenas mostra que havia uma distinção entre a música sacra, tocada dentro do Templo e a música secular tocada do lado de fora.

    Uma restrição foi colocada aos instrumentos musicais e às expressões artísticas usadas na Casa de Deus. Deus proibiu vários instrumentos, os quais eram permitidos fora do templo nas festividades nacionais e no prazer social. A razão não é que certos instrumentos de percussão fossem maus per se. Os sons produzidos por quaisquer instrumentos musicais são neutros, como uma letra do alfabeto. Em vez disso, a razão é que estes instrumentos eram comumente usados para produzir música de entretenimento, a qual era imprópria para a adoração na Casa de Deus. Através da proibição desses instrumentos e de estilos de música, como a dança, associados ao entretenimento secular, o Senhor ensinou ao Seu povo uma distinção clara entre a música sacra, tocada no templo, e a música secular, de entretenimento, usada na vida social.

    A restrição no uso desses instrumentos deveria ser uma regra válida para as futuras gerações. Quando o Rei Ezequias reavivou a adoração do Templo em 715 A.C., ele seguiu meticulosamente as instruções dadas por Davi. Nós lemos que o rei “estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi. . . porque este mandado veio do Senhor, por intermédio de seus profetas”. (II Crônicas 29:25).

    Dois séculos e meio mais tarde quando o Templo foi reconstruído sob a liderança de Esdras e Neemias, a mesma restrição foi aplicada novamente. Nenhum instrumento de percussão foi permitido para acompanhar o coro levítico ou tocar como uma orquestra no Templo (Esdras 3:10; Neemias 12:27, 36). Isto confirma que a regra era clara e válida por muitos séculos. O canto e a música instrumental no templo deveriam diferir daquela usada na vida social do povo.

    Lições da Música do Templo. Que lições podemos aprender da música do Templo? A ausência de instrumentos musicais de percussão e de grupos de dança na música do Templo indicam, como notado anteriormente, que uma distinção deve ser feita entre a música secular usada para o entretenimento social e a música sacra empregada no culto de adoração na Casa de Deus.

    Nenhum “Grupo de Rock Judeu” estava no Templo para entreter as pessoas com uma música rítmica alta, porque o Templo era um lugar de adoração e não um clube social para diversão. Instrumentos de percussão como tambores, pandeiros, tamborins ou “tabrets” que geralmente eram usados na música de entretenimento, estavam ausentes na música do templo. Apenas os címbalos eram usados, mas de um modo limitado. Eles marcavam o fim de uma estrofe e a interrupção do cântico.

    A lição para nós hoje é evidente. A música na igreja deveria diferir da música secular, porque a igreja, como o antigo Templo, é a Casa de Deus na qual nos reunimos para adorar ao Senhor e não para sermos entretidos. Percussão instrumental, que estimula fisicamente as pessoas com uma batida alta e constante, é tão imprópria para a música na igreja de hoje quanto foi para a música do Templo no antigo Israel.

    Uma segunda lição é que os instrumentos musicais usados para acompanhar o coro ou o cântico congregacional não deveriam encobrir as vozes. Assim como os instrumentos de cordas usados no Templo, os instrumentos musicais usados na igreja hoje deveriam apoiar o canto. Os instrumentos musicais deveriam servir como uma “ferramenta de suporte” à Palavra de Deus que é cantada e proclamada. Isto significa, por exemplo, que a música do órgão não deveria ser tão alta a ponto de sobrepujar as vozes da congregação.

    Em várias ocasiões estive em igrejas equipadas com poderosos órgãos eletrônicos, que eram tocados tão alto que a voz da congregação não podia ser ouvida. O princípio bíblico indica que a função do órgão é apoiar o canto da congregação; não encobri-lo. Este princípio não se aplica apenas a música do órgão, mas a qualquer outro instrumento, ou a uma orquestra que acompanhe um coral ou uma congregação cantando.

    Alguns argumentam que se seguíssemos o exemplo do Templo, precisaríamos eliminar da igreja instrumentos como o piano e o órgão, porque eles não são instrumentos de cordas. Tal argumento ignora a distinção entre um princípio bíblico e sua aplicação cultural.

    O princípio bíblico é que a música instrumental que acompanha o canto, deveria ajudar na resposta vocal a Deus e não encobrir as vozes. Nos tempos bíblicos, isto foi conseguido de forma melhor pelo uso de instrumentos de cordas. Note que as trombetas e os címbalos eram usados no templo, mas não acompanhavam o coro levítico. Não havia nada de errado com estes instrumentos. Eles simplesmente não eram vistos como apropriados para acompanhar o canto, presumivelmente porque eles não se mesclavam bem com a voz humana, além de suplantá-la.

    Outro ponto é que instrumentos como o órgão ou o piano eram desconhecidos naqueles tempos. Se fôssemos excluir de nossa vida hoje tudo aquilo que a Bíblia não menciona explicitamente, não deveríamos comer pizza, torta de maçã, ou sorvete.

    O princípio bíblico importante é que a música na Casa de Deus, tanto instrumental quanto vocal, tem que respeitar e refletir a santidade do lugar de adoração. Quando são usados instrumentos para acompanhar o canto, eles deveriam apoiar a voz humana sem sobrepujá-la."

    Fonte:PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE MÚSICA por: Samuele Bacchiocchi, cap. 7). Uma das maiores autoridades em teologia na igreja adventista no mundo.

    ResponderExcluir
  56. Sr. Claudio disse: Pergunto aos que tem fobia de bateria cadê a proibição a bateria?????????????????????????????

    Meu querido, a igreja não é infálivel, nunca foi. Não é atoa que no apocalipse só recebeu repreensões e nenhum elogio. você quer a resposta da proibição? Está na bíblia, nas orientações que Deus deu a Davi sobre como deveria ser a música. Se você não aceita esse princípio da música estabelecido pelo próprio Deus para diferenciar a música mundana da música sacra, vai aceitar qualquer coisa baseado nos próprios desejos pessoais. Essa é a tendência não só sua mas minha e de qualquer um. Eu por exemplo, tenho minha opinião a respeito que todos ja conhecem, portanto como líder em minha igreja não forço ninguém a seguir este critério. Não julgo ningúem por pensar diferente, mas não deixo de ensinar o que a teologia ensina a respeito, de que a música sacra deve ser diferente da música mundana, incluindo instrumentos, pois eles tem uma gama grande na responsabilidade para definir se a música se parece com a do mundo ou não.

    Mulheres no templo

    Outra coisa, as mulheres não faziam parte da liturgia no templo (coral),1º porque somente os levitas podiam fazer parte, assim como do sacerdócio (I Crônicas 16:4). 2º porque estavam mais associadas as músicas rítmicas mundanas com uso de tamborins e sensualismo da época. Fonte:PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE MÚSICA por: Samuele Bacchiocchi, cap. 7).

    E quanto aos címbalos?

    Os címbalos eram constituídos por dois pratos de metal com suas beiras dobradas, medindo, aproximadamente, 27 a 42 centímetros de largura. Quando golpeados verticalmente em conjunto, eles produziam um toque, como um tinido. Alguns apelam para o uso dos címbalos para argumentar que a música do templo tinha uma batida rítmica como a música rock de hoje, e, por conseguinte, a Bíblia não proíbe instrumentos de percussão e música rock na igreja hoje. Tal argumento ignora o fato de que, como explica Kleinig, “os címbalos não eram usados pelo cantor-mor na condução do cântico, batendo o ritmo da música, mas sim para anunciar o começo de uma estrofe ou de um cântico. Uma vez que eles eram usados para introduzir o cântico, eram brandidos pelo líder do coro em ocasiões ordinárias (I Crônicas 16:5) ou pelos três líderes dos grupos em ocasiões extraordinárias (I Crônicas 15:19). . . Como as trombetas e os címbalos eram tocados em conjunto para anunciar o começo do cântico, os que tocavam ambos os instrumentos eram chamados como “os que haviam de tocar” em I Crônicas 16:42”.15. Fonte:PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE MÚSICA por: Samuele Bacchiocchi, cap. 7).

    E quanto aos tambores?

    Veja essa declaração do Dr. Samuele Bacchiocchi no mesmo livro citado acima. É meio cumprido, mas vale a pena ler.

    "Restrição a Instrumentos Musicais. Alguns estudiosos argumentam que instrumentos como tambores, tamboril (que era um pandeiro), flautas, e o dúlcimer, foram banidos do Templo, porque estavam associados à adoração e à cultura pagãs, ou porque eles eram tocados, costumeiramente, por mulheres, para o entretenimento. Este bem poderia ser o caso, mas isso apenas mostra que havia uma distinção entre a música sacra, tocada dentro do Templo e a música secular tocada do lado de fora.

    Uma restrição foi colocada aos instrumentos musicais e às expressões artísticas usadas na Casa de Deus. Deus proibiu vários instrumentos, os quais eram permitidos fora do templo nas festividades nacionais e no prazer social. A razão não é que certos instrumentos de percussão fossem maus per se. Os sons produzidos por quaisquer instrumentos musicais são neutros, como uma letra do alfabeto. Em vez disso, a razão é que estes instrumentos eram comumente usados para produzir música de entretenimento, a qual era imprópria para a adoração na Casa de Deus. Através da proibição desses instrumentos e de estilos de música, como a dança, associados ao entretenimento secular, o Senhor ensinou ao Seu povo uma distinção clara entre a música sacra, tocada no templo, e a música secular, de entretenimento, usada na vida social.

    A restrição no uso desses instrumentos deveria ser uma regra válida para as futuras gerações. Quando o Rei Ezequias reavivou a adoração do Templo em 715 A.C., ele seguiu meticulosamente as instruções dadas por Davi. Nós lemos que o rei “estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi. . . porque este mandado veio do Senhor, por intermédio de seus profetas”. (II Crônicas 29:25).

    Dois séculos e meio mais tarde quando o Templo foi reconstruído sob a liderança de Esdras e Neemias, a mesma restrição foi aplicada novamente. Nenhum instrumento de percussão foi permitido para acompanhar o coro levítico ou tocar como uma orquestra no Templo (Esdras 3:10; Neemias 12:27, 36). Isto confirma que a regra era clara e válida por muitos séculos. O canto e a música instrumental no templo deveriam diferir daquela usada na vida social do povo.

    Lições da Música do Templo. Que lições podemos aprender da música do Templo? A ausência de instrumentos musicais de percussão e de grupos de dança na música do Templo indicam, como notado anteriormente, que uma distinção deve ser feita entre a música secular usada para o entretenimento social e a música sacra empregada no culto de adoração na Casa de Deus.

    Nenhum “Grupo de Rock Judeu” estava no Templo para entreter as pessoas com uma música rítmica alta, porque o Templo era um lugar de adoração e não um clube social para diversão. Instrumentos de percussão como tambores, pandeiros, tamborins ou “tabrets” que geralmente eram usados na música de entretenimento, estavam ausentes na música do templo. Apenas os címbalos eram usados, mas de um modo limitado. Eles marcavam o fim de uma estrofe e a interrupção do cântico.

    A lição para nós hoje é evidente. A música na igreja deveria diferir da música secular, porque a igreja, como o antigo Templo, é a Casa de Deus na qual nos reunimos para adorar ao Senhor e não para sermos entretidos. Percussão instrumental, que estimula fisicamente as pessoas com uma batida alta e constante, é tão imprópria para a música na igreja de hoje quanto foi para a música do Templo no antigo Israel.

    Uma segunda lição é que os instrumentos musicais usados para acompanhar o coro ou o cântico congregacional não deveriam encobrir as vozes. Assim como os instrumentos de cordas usados no Templo, os instrumentos musicais usados na igreja hoje deveriam apoiar o canto. Os instrumentos musicais deveriam servir como uma “ferramenta de suporte” à Palavra de Deus que é cantada e proclamada. Isto significa, por exemplo, que a música do órgão não deveria ser tão alta a ponto de sobrepujar as vozes da congregação.

    Em várias ocasiões estive em igrejas equipadas com poderosos órgãos eletrônicos, que eram tocados tão alto que a voz da congregação não podia ser ouvida. O princípio bíblico indica que a função do órgão é apoiar o canto da congregação; não encobri-lo. Este princípio não se aplica apenas a música do órgão, mas a qualquer outro instrumento, ou a uma orquestra que acompanhe um coral ou uma congregação cantando.

    Alguns argumentam que se seguíssemos o exemplo do Templo, precisaríamos eliminar da igreja instrumentos como o piano e o órgão, porque eles não são instrumentos de cordas. Tal argumento ignora a distinção entre um princípio bíblico e sua aplicação cultural.

    O princípio bíblico é que a música instrumental que acompanha o canto, deveria ajudar na resposta vocal a Deus e não encobrir as vozes. Nos tempos bíblicos, isto foi conseguido de forma melhor pelo uso de instrumentos de cordas. Note que as trombetas e os címbalos eram usados no templo, mas não acompanhavam o coro levítico. Não havia nada de errado com estes instrumentos. Eles simplesmente não eram vistos como apropriados para acompanhar o canto, presumivelmente porque eles não se mesclavam bem com a voz humana, além de suplantá-la.

    Outro ponto é que instrumentos como o órgão ou o piano eram desconhecidos naqueles tempos. Se fôssemos excluir de nossa vida hoje tudo aquilo que a Bíblia não menciona explicitamente, não deveríamos comer pizza, torta de maçã, ou sorvete.

    O princípio bíblico importante é que a música na Casa de Deus, tanto instrumental quanto vocal, tem que respeitar e refletir a santidade do lugar de adoração. Quando são usados instrumentos para acompanhar o canto, eles deveriam apoiar a voz humana sem sobrepujá-la."

    Fonte:PRINCÍPIOS BÍBLICOS DE MÚSICA por: Samuele Bacchiocchi, cap. 7). Uma das maiores autoridades em teologia na igreja adventista no mundo.

    Ass: Gilson

    ResponderExcluir
  57. Alguns vêem na ausência dos tambores na lista de Davi uma proibição divina ao uso dos mesmos. Mas o mesmo Asafe que participou da procissão escreveu:

    “Salmodiai e fazei soar o tamboril, a suave harpa com o saltério.” (Sl.81:2)

    Se realmente Deus tivesse proibido os tambores, não seria uma irreverência escrever um salmo com uma ordem assim?
    E se Deus proibiu o uso de tambores, então as flautas, os órgãos, as gaitas, as liras, os pífaros e outros também foram proibidos, pois também estão ausentes do texto.
    E como conciliar essa “proibição” como título do Salmo 5: “Ao mestre de canto, para flautas. Salmo de Davi.” O mestre de canto deveria acrescentar ao título: "para fora do templo", já que o acompanhamento deveria ser com flautas?

    Meio incoerente, não acham?

    ResponderExcluir
  58. Tenho dificuldades com essa história de "dentro x fora do templo"...

    Igreja cristã tem alguma coisa a ver com templo judaico?
    Se sim, o que? Rituais e normas ou princípios?

    Como explicamos as "pregações" dentro do templo hoje? Havia isso em Jerusalém?

    Como explicamos o "ensino" dentro do templo hoje (Esc. Sabatina)?

    O serviço no tabernáculo era liderado e conduzido apenas por homens, como admitimos "mulheres" dentro do templo?

    Como fazemos harmonias a 4 vozes se os levitas cantavam em uníssono?

    Havia apelos evangelísticos e corais infantis “dentro do templo"?

    Sendo assim, igualamos nossas igrejas ao templo ou às sinagogas?

    A igreja cristã e seu culto equivalem ao templo ou à sinagoga?

    A Igreja do NT usou o modelo de culto da sinagoga, e não o do templo.

    Na sinagoga não havia instrumentos. Qual modelo devemos seguir?

    Fica claro que os textos referentes aos cultos do AT e do NT não devem ser entendidos como normas a serem seguidas literalmente, mas como princípios adaptáveis.

    E por último: essa história de "dentro x fora do templo" resiste ao ensino de Jesus em João 4:21 e Mateus 18:20?

    Pra se pensar...

    ResponderExcluir
  59. E triste ver alguns lideres da IASD...

    Que não aceita a posicão dos órgãos oficiais da IASD...

    Que acredita que a AG é corrompida pq não é contra o uso de bateria...

    Que acredita que existe somente uma maneira de fazer as coisas, e que todos tem que fazê-las da mesma maneira. A forma de culto por exemplo.É isso...

    Ministros que pregam contra os seu lideres.

    Que confusão!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  60. Sr.Claudio.

    Uma igreja infalível na sua maneira de pensar? Isso é dógma católico, onde o papa e a ingreja nunca erram. Esse dógma não faz parte de nossa teologia. O que vc e o Sr. Yuri andam apelando aqui neste debates de idéias não são princípios mas a relevância de os líderes desta igreja cometerem ou não erros.

    Na concepções de vcs é que parece que a igreja adventista com seus pastores jamais erram. Isso é heresia meu querido. A própria EllEn White admitiu várias vezes erros que o próprio presidente em sua época havia cometido, e erros grotescos e grandes. Não o estou condenando por isso, por que como tenho dito até aqui, todos nós estamos pacíveis de erros. O que eu não entendo é essa posição que alguns líderes de nossa amada igreja tomam, de infalibilidade. Veja bem, suas posições até aqui tem tomado essa direção.

    A associação geral não se corrompeu como o Sr. sugeriu pra afetar minha moral espiritual. Creio na associação geral plenamente. O problema é que vcs é que estão usando o silêncio da AG para dizer que certas coisas são permitidas. Existem tantas coisas que a AG não se pronunciou e mesmo assim nós não adotamos como por exemplo:

    A associação geral nunca votou em comissão geral/especial que não devemos dançar na igreja. E ai? Esse aparente silêncio quer dizer que podemos? O problema é que o Sr. Yuri e vc estão usando um silêncio para se criar um dógma na igreja, e todos que não aceitam este dogma são considerados extremistas e fanáticos.

    Me desculpe, mas que senhor vc está servindo? Estão até parecendo os evangélicos que leem na bíbli uma coisa mas interpretam de outra forma. Prefiro seguir Paulo que diz: "Não ir além do que está escrito". I Cor. 4:6. E também pedro quando nos ensinou que a bíblia interpreta a si mesma, II Pedro 1:20 e 21. Da mesma forma como vc argumenta, eu também posso argumentar, para dizer que o silêncio da AG significa que ela não votou a favor. E ai? Como fica?

    Extrair princípios dô silêncio dos outros é o mesmo que construir uma casa sobre a areia. A qualquer momento a casa poderá se desabar e haver uma terrível frustração.

    O silêncio da AG pode significa qualquer coisa. Portanto vamos seguira bíblia, ou vc se esquecer que somos o movimento sola scriptura!!!!!

    Outra coisa, não misture as coisas para tentar confundir os internautas. As questões que vc levantou sobre mulheres, címbalos, etc, foram respondidas por mim e por outros, portanto não fique insistindo em coisas como se não tivessem respostas. Estão respondidas acima. Um resumo bem explícito da situação do templo é a seguinte: Deus proibiu determinados instrumentos para diferenciar a música mundana da música sacra.

    Na época a flauta e outros tinham associações mundanas, já em nosso dias a flauta e muitos outros instrumentos não tem essa associação mundana podendo ser usadas na igreja. O problema não eram os instrumentos mas a natureza mundana na qual estavam sendo usados Já os tambores além de estarem ligados as músicas mundanas, eram também instrumentos criados para invocar espíritos dentro das religiões místicas da época.

    O interessante é que os tambores além de estarem associados as músicas mundanas, especialmente o rock, além disso estão ainda no em nosso século associadas ao espiritualismo e o misticismo. Isso sem contar dos efeitos destrutivos sobre o psiquico humano. Além de estar associados a tudo isso, ainda está também associado a música religiosa falsa.

    Portanto em nossos dias, se Deus tivesse que novamente nos orientar quanto aos intrumentos, com certeza Ele deixaria os tambores de fora. Agora com tanta luz, com tanta teologia, com tanta instrução, só rejeita quem realmente é escravo de tal tipo de música. Só rejeita quem de fato não está interessado em mudar os gostos musicais.

    Muitos, querem que a Bíblia se rebaixe ao padrões degenerados deste mundo perdido, e não que os mundo se eleve ao santos padrões de Deus. Querem falar a linguagem do mundo, os hábitos dos mundo, pois amam o mundo e o que no mundo há, e querem levar o que há no mundo, para profanar a igreja, que seduzida e enganada também amará o mundo, então o amor do Pai não estará nela! (1 João 2:15)Eles querem falar a linguagem do mundo (Teatro, Palhaçadas, Concursos, Prêmios, Música profana, com letra evangélica, Mágicas, Vaidade no vestir, Intemperança no comer, etc).

    Eles dizem: Graças Deus, nós falamos a linguagem o mundo, e o mundo nos ouve.Nem sabem eles que Deus pela Bíblia os condena, dizendo: “Eles são do mundo, por isso falam como quem é do mundo, e o mundo os ouve” 1Joao. 4:5. ELES QUEREM SER AMIGOS DO MUNDO. “Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo e inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4:4).

    Sr. Claudio, eu sou pastor, e como pastor tenho visto muitos de nossos pastores serem arrogantes como se soubessem tudo. Tenho visto pastores que se apresentam como sendo infalíveis, não é atoa que a profecia nos chama de rica e abastada como se não estivesse precisando de nada. Essa é a imagem da profecia e essa é a imagem que muitos de nossos líderes apresentam no dia a dia.

    Tenho estudado muito sobre música para descobrir a verdade a respeito, e tenho descoberto que eu estava errado quando defendia o uso de tambores, desobri que pensava equivocadamente. Tenho descoberto também o quanto muitos outros pastores são arrogantes quando entram neste assunto.

    Muitos de nossos irmãos tem sido até disciplinado por pensar diferente. Que rumos está tomando esta igreja? Esse é o tipo de arrogância, pois nem param para analizar se de fato o pobre, humilde e simples membro tem ou não razão. Os pastores estão todos certos, são infalíveis.

    Contra eles não há juizo. Aliás, já até vi da boca de um determinado individuo que a sacudidura atingirá somente a base leiga da igreja. Meu Deus, que arrogância. Para eles tudo está certo! Errado é dizer que eles estão errados!

    O que Deus denúncia como pecado, eles dizem, “isto é preconceito”, “isto é verdade para aquele tempo”, “o pecado está só na cabeça da gente”, etc! Verso preferido de muitos pastores: “Não julgueis, para não serdes julgados”. Pois eles TUDO PODEM naquele Espírito de Popularidade que lhes fortalece! Se o povo achou bom, se povo chorou, se o povo gostou, se povo disse amém.

    Então, é tudo Santo, Santo, Santo! A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS!O povo diz: CRUCIFICA-O, CRUCIFICA-O. E eles novamente crucificam Cristo.Enquanto isto, o ministério abnegação e sacrifício de Paulo censura este ministério pagão do conforto,da ambição e da ostentação e da música MUNDANA pois diz:

    “Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos” 2Cor. 12:14.

    Viu meu querido? O conflito vai se intensificando a medida em que chegamos mais ao fim de tudo. Ellen White escreveu que o domingo seria defendido até em nossos pulpitos e que nossos maiores inimigos estão dentro da igreja e não fora. É claro que em sua mente se passará o pensamento de que eu deva ser um futuro herege ou dissidente.

    Eu pelo menos estou defendendo uma música diferente da do mundo e inclusive e nível intrumental, agora e vc? que tipo de música está defendendo? Eu estou me recorrendo a bíblia para provar, e vc? no que se recorreu até aqui? Seus questionamentos devem ser dirigidos a Deus e não a mim, pois os princípios musicais onde os tambores ficaram de fora estão claros e cristalinos, e se vc não aceita, fale pra Deus e não pra nós.

    Vcs acham que Deus retirou o instrumento que era o mais usado pelo povo do tempo a toa? Meu querido, não questione, pois assim fazendo está questionando é a sabedoria daquele que nunca erra.

    Eu fico e ficarei com um assim diz o Senhor e pronto. "EStá escrito".

    Uma prova de que nossa música se revestiu da música mundana, foi uma rádio evangélica tradicional da igreja batista que ultimamente tem rejeitado as músicas adventistas por terem se tornado gospel.

    Nós somos um povo distintivo, com uma mensagem ímpar e distintiva, mas cadê nossa música distintiva? Onde está a música que levará a mensagem do terceiro anjo? Ellen White admitiu que a música na igreja remanescente estaria em maus lençoes antes da terminação da graça, mas muitos líderes desta igreja não aceitam e não admitem tal profecia.

    E se me disser que esta profecia não é para o interior da igreja, então te aconselho a conversar com nossos teologos a respeito. Eu pessoalmente conversei com Alberto Tim pedindo esclarecimentos a respeito do que Ellen White profetizou sobre o ocorrido em indiana e que ocorrerá no final dos tempos dentro da igreja. A resposta dele foi clara, ´"Já está acontecendo".
    Por favor querido, não coloque palavras nas minhas bocas. A AG não se corrompeu e jamais se corromperá, isso é, se ela continuar estabelecendo votos com representantes do mundo todo. Essa foi a condição dada pela mensageira do Senhor para Deus continue atuando por esta igreja. Outra coisa, não sou dissidente, amo esta igreja de coração, defendo-a dos hereges com a minha vida, e faço de tudo para que as pessoas jamais percam a confiança nesta igreja e em seus líderes, embora as vezes seja muito difícil devido a alguns pastores e líderes não darem o verdadeiro testemunho.

    Como dizia o Prof. Alberto Tim nas aulas: " A maior crise que a igreja vive não é da trindade, música, natureza de Cristo, mas a de credibilidade no ministério". O ministério tem perdido a força da credibilidade. Penso que corremos até o risco de uma guerra civil dentro da igreja, devido a tanta intolerância de muitos pastores e devido a tanto mundanismo as vezes trazido até por pastores mesmos. Os membrosn não são bobos e tolos, estão vivos e prestando atenção em todos os detalhes.

    Ass. Gilson

    ResponderExcluir
  61. Fico impressionado com nossa capacidade de perdermos tempo com temas secundários.
    Já soube de Comissões de igrejas que perderam horas em discussão sobre o "sim" ou "não" para o uso da bateria nos cultos. Perguntei para um membro da referida Comissão: "Vem cá, quantas pessoas foram batizadas na sua igreja este ano?". A resposta deles, vcs já devem imaginar: "nenhuma".

    É isso que o diabo quer, que nós percamos tempo com picuinhas que só se baseiam em gosto pessoal e nada tem a ver com teologia, e enquanto isso o Evangelho deixa de ser pregado. O Manual da Igreja é claro em dizer que um dos objetivos primários da Comissão é o "planejamento missionário". Enquanto se perde tempo com temas tão subjacentes, o que tem sido planejado para o avanço do Evangelho? Nada!

    Vamos sair do ar climatizado de nossas congregações, com ou sem bateria, e ir em busca dos que estão morrendo nas trevas do pecado.

    Isso sim é cumprir a vontade de Deus na Igreja!

    ResponderExcluir
  62. Silêncio??????

    Não existe nenhum silêncio

    A Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música é um documento oficial

    E tem um artigo exclusivo para falar de instrumentos

    Ele foi feito pela AG se isso não é oficial então o que poderia ser????

    E esta claro que ele não proíbe o uso de instrumentos de percussão

    Veja ai:

    V. Os Instrumentos

    1. Os instrumentistas da igreja devem sempre ser estimulados a participar dos cultos de adoração, com instrumental ao vivo. Ellen White recomenda que o canto "seja acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra.” – Testimonies, vol. 9, pág. 143.

    2. Deve haver muito cuidado ao serem usados instrumentos associados com a música popular e folclórica ou que necessitem de exagerada amplificação. Quando mal utilizados, concorrem para o enfraquecimento da mensagem da música.

    3. O uso de play-backs deve ser uma alternativa para momentos especiais. Devem ser utilizados de modo equilibrado, sempre em apoio ao canto congregacional.

    4. O instrumental deve ocupar seu papel de acompanhamento, dando prioridade à mensagem. “A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já inventados pelas mãos humanas.” – Evangelismo, pág. 506.

    5. Deve ser priorizada por orquestras, BANDAS e outros grupos instrumentais a apresentação de músicas que estejam dentro das recomendações da igreja e que edifiquem seus ouvintes.

    Fonte http://www.ministeriojovemms.com.br/download/download.php?cod_arquivo=68

    Pastor Gilson

    Eu sou um simples membro da IASD e tambem penso...

    A unica intolerância que conheço em toda a minha vida vem de pessoas de pensamento ante-bateria...(os que acham que so existe uma maneira de fazer as coisas e que todos devem fazer da mesma forma)

    Também mudei de opinião sobre bateria, antes eu não pesquisava nas escrituras somente ia pela cabeça dos outros...

    Tenho visto muitos de nossos pastores serem arrogantes como se soubessem tudo...

    Não estou aqui defendendo o fim da musica tradicional, inclusive toco muita musica tradicional...

    Os membros não são bobos e nem tolos

    Pare de pregar esse apartheid na IASD...

    Com ou sem bateria todos nós estamos buscando o céu...(se não quer usar não use, com certeza Deus sera louvado, mais não fique chamando de joio quem usa)

    Todos os órgãos oficiais da IASD em todo o mundo usam bateria em suas musicas...(isso é fato)

    Vc precisa levar em conta que, como disse Ellen White, "Nem todas as mentes são alcançadas através dos mesmos métodos."


    Se lhe ofendi de alguma forma me perdoe...mais queria parar por aqui de lhe responder, vc ja tem sua opinião formada, tambem tenho a minha. Gostaria que fizesse o mesmo!!!

    ResponderExcluir
  63. O sr. pastor Gilson anônimo tem tomado o caminho de atacar o caro pastor Yuri. Lamentável! O pastor Yuri não foi extremista e nem liberal. O caro pastor Yuri apenas apresentou que as escrituras nem EGW reprova o uso de percussão na adoração. Porém tanto o pastor Yuri como outros sabem que a questão da bateria numa congregação local depende da provação dos membros e não da associação, união ou conferencia geral. Temos notícias de muitas congregações adventista nos EUA, Canadá, Inglaterra e até aqui mesmo no Brasil que possui bateria na banda ou orquestra e estão caminhando muito bem.


    Mais uma ve me manifesto aqui contra a maneira errônea em que os senhores Samuelle Bachiochi, Daniel Spencer, Sikberto Marks e outros procuram apresentar a profecia ellenwhitiana referente a Indiana, tentando a todo custo convencer uma parcela da membresia adventista a repudiar os tambores/bateria.

    Temos como exemplo, o Prof. Sikberto Marks que acredita que Deus deixou muitos parâmetros para música adequada à adoração no Espírito de Profecia. Com isso o mesmo acabou criando um teste sobre música na igreja
    http://www.cristovoltara.com.br/arquivos_upload/20081031134720_Teste%20da%20musica.doc
    .

    Tem gente até "informada" – o Sikberto é professor, mas não entendo como pega os testemunhos ellenwhitanos, sem os explicar, e usa indiscriminadamente. Como é possível alguém fazer um recorte desses: "As notas não são longamente puxadas?" sem explicar o testemunho, nem nada, e colocar como régua num teste? Eu fiquei bem chateada com o que esse professor fez com os escritos de Ellen White, o pior é que se "mata" os escritos da Ellen desse jeito!

    No entanto a nova compilação traduzida pela CPB tem um tom muitíssimo diferente do teste idealizado pelo Sikberto, é anos luz mais coerente e harmoniosa. A própria Filosofia Adventista de Música de 2005 - como apêndice do livro - traz uma posição muito mais equilibrada do que todo o negativismo do prof. Sikberto. Eu me lembro de alguns comentários da lição do Sikberto que eu gostei muito, mas com este "teste" o professor caiu no meu conceito.

    Sim minha crítica é contra esses pseudos estudos sobre música que apenas divide e trás celeuma a igreja. Louvo a Deus por saber que a Conferência Geral não incluiu esses pseudo-estudos no livro "Música: sua influência na vida do Cristão".


    Existem no mínimo oito regras internas e oito regras externas para interpretação correta dos testemunhos da Ellen White (servem também para as Escrituras). Os críticos participantes do site conhece todas as dezesseis? Eu gostaria que me respondessem.

    Quanto ao teste que supracitei, ele não é coletânea de princípios? É uma coletânea de aplicações, isso sim!

    Tons como a melodia dos pássaros (Ev. 510)?
    As notas não são longamente puxadas (Ev. 510)?
    Não vem do gênero das valsas frívolas (FEC 97)?
    A música não serve para dança (ME, v2, 36)?
    Não inclui tambores e o ritmo não domina a melodia nem a harmonia (ME, v2, 36)?
    Não pertence a categoria do jaz, rock, blues, derivados ou correlatos (Manual da Igreja, 172)?

    A terceira regra de interpretação (externa) dos escritos de Ellen White é: Deve-se reconhecer o princípio básico de cada declaração, de conselho ou instrução a fim de entender sua relevância para os que se acham em diferentes tempos e lugares.

    Quero tomar como base o item 34 do teste do professor Sikberto:

    "Não inclui tambores e o ritmo não domina a melodia nem a harmonia (ME, v2, 36)?"

    O que diz Mensagens Escolhidas, volume 2, pág. 36? Clássica citação:

    "As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo."

    Claro que depois de entender o que realmente aconteceu em Indiana, o princípio básico desta declaração é que os adventistas de todos os tempos devem se proteger do culto caracterizado pelo frenesi físico e emocional, a saber gritos no espírito, uivos, unções, rodopios, caídas no espírito, línguas estranhas chamadas a dos anjos, etc. Em miúdos o culto adventista NÃO deve ser regido por excessos carismáticos ou pentencostais, pois se assim ocorrer, claramente espíritos imundos estarão atuando, não o Espírito Santo, pois ele não trabalha no meio dessas estranhezas.

    Eu só não sei de onde foi tirado o "princípio" de que a declaração esteja proibindo "tambores", como no item 34 do teste diz "Não inclui tambores..." do professor Sikberto onde lamentavelmente uma parcelinha de pastores e leigos tem seguido o mesmo erro de interpretação e adulteração textual. .

    Isso é fazer uso equivocado dos testemunhos ellenwhitanos!

    Ellen não profetizou contra um instrumento, ela profetizou contra um tipo de culto fanático totalmente voltado a manifestações estranhas.


    Continuo logo abaixo...

    ResponderExcluir
  64. continuando...

    Na página 37 ela diz: "Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto. A mesma espécie de influência se introduziu depois da passagem do tempo em 1844. Fizeram-se as mesmas espécies de representações. Os homens ficaram exaltados, e eram trabalhados por um poder que pensavam ser o poder de Deus."

    Qualquer um que conheça a história do adventismo ( o Dr. George Knight é excelente nisso) sabe que os excessos carismáticos fizeram barulho no nosso seio pelo menos três vezes:

    - Primeiramente em 1844 com os mileritas (os que espiritualizaram a 2ª vinda de Cristo);

    - Entre 1893 e 1985 (com os sinais que pareciam apontar para volta de Cristo e desencadearam o êxtase dos membros nessa época junto com o fenômeno Anna Rice);

    - Em 1901 (com o movimento carne santa).

    Eu ainda não vi o cumprimento da profecia de Indiana na Igreja Adventista em nenhum lugar do mundo, nem mesmo assistindo pela internet cultos divindos de várias igrejas adventistas negras nos EUA onde tem bateria e aqueles belos corais cantando alegremente com aplausos (existe muito mesmo nas outras denominações pentencostais e neo-pentencostais), mas como creio no seu ministério profético, sei que isso acontecerá de fato, e estarei pronto a alertar quem quer que seja dos perigos dessa "espécie de culto com manifestações estranhas".

    Portanto o autor do artigo inicial se equivoca ao traçar paralelos entre o que ocorreu em Indiana com a progressão da música adventista no Brasil e no mundo e sua cultura.

    Se Ellen White estivesse viva hoje talvez admoestasse alguns dos talentosos músicos brasileiros para que não se envaidecessem, nem ficassem cantando e tocando pra se exibir.

    Exemplo:

    "Fui dirigida a alguns de vossos ensaios, e fui levada a ler os sentimentos que existiam no grupo, sendo vós a pessoa preeminente. Havia mesquinhos ciúmes e invejas, ruins suspeitas e maledicências. O culto de coração é o que Deus requer; as formas e o culto de lábios são como o metal que soa e o címbalo que tine. Vosso canto visa a exibição, não louvar a Deus com o espírito e o entendimento. O estado do coraçao revela a qualidade da religião do que professa piedade." Evangelismo, p. 507;

    ou

    "Exibição não é religião nem santificação. Coisa alguma há mais ofensiva aos olhos de Deus, do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não estão fazendo em seu coração melodia para o Senhor." Evangelismo, p. 510.

    O que Ellen fez em 1901 foi deixar os olhos dos adventistas abertos sobre um tipo de culto – o pentencostal -, mas a realidade atual da música adventista no Brasil não tem nada a ver com o pentecostalismo. (A não ser uma música do novo cd Rafaela Pinho que se parece muitíssimo com uma da Cassiane, kkkk)

    "Aliás, uma vez que EGW "não escreveu no vácuo", será que os críticos pode detalhar o que ela quis dizer com satanás fazer da música um laço? Isso é ato único é um processo?"

    Essa é água, meus amigos! A música se tornará um laço PELA FORMA COMO É DIRIGIDA – diz Ellen. E ela não está falando de determinado ritmo, instrumento ou gênero musical. Não, não.

    Então de que forma ela foi dirigida em Indiana? A música lá tinha um propósito claro, preparar os membros para experimentar o êxtase emocional, pra dar início ao frenesi pessoal e corporativo ao cair no chão e falar língua dos anjos. As músicas, juntamente com os gritos dos presentes, e todo o ambiente provocaram um "arrebatamento espiritual" e quando eles voltavam da recaída, voltavam "santos".

    Quanto ao uso dos termos específicos por Ellen White, é interessante estudar a semântica, pois as palavras que sempre sofrem alterações com o tempo. Como dificilmente leio Ellen em inglês, não sei diferenciar o termo "tabrets" de "drums", mas me parece muito lógico que na citação da lista dos instrumentos em Indiana realmente NÃO ESTAVA a "trapset" já que em 1901 ela ainda não existia. Na verdade isso é o que menos importa, pois o foco da profecia não são os "drums" (ou os críticos argumentam que é?), mas eu também não posso permitir que os críticos deturpem assim o que a Ellen disse.

    Só quero deixar claro que para entender os excessos de 1901 em Indiana é interessante também entender o que aconteceu na Igreja Adventista em 1893 e 1895:

    Palavras-chave: Anna Rice, A. T. Jones, leis dominicais, excessos carismáticos, iminente volta de Cristo em 1895; religião emocional, frenesi, fanatismo, pentecostalismo.

    "O conflito final entre Deus e satanás [realmente] está calcado na adoração."

    E reitero essa frase que me foi apresentada certa vez...afirmando que adoração NÃO É somente um ato específico (cantar), adoração é um estilo de vida (adoro a Deus no trato com o próximo, na prática do meu discurso, com o meu trabalho, com o meu dinheiro, etc). A questão que está em jogo então é a [vida] do adorador, não simplesmente a [música] que ele canta.

    Lamento que homens como Samuelle Bacchiocchi, Sikberto Marks e tantos outros perdem tempo focando o "tambor" enquanto o problema é outro "homem racional".

    Meu nome é Angélica Ferrari.

    ResponderExcluir
  65. Olá, Pr. Yuri como vai?

    Bom, eu não me valerei de uma análise crítica no que dis respeito ao estilo musical e ritimado das músicas atuais em nosso corpo denominaacional Adventista do Sétimo Dia. Não agora. Tenho sim, algumas observações relacionadas a este tema, mas não questionarei no momento. Por enquanto, tenho apenas algumas perguntas,ao serhor Yuri caberia responde-las, o artigo é de sua autoria. Eilas:

    Em sua opinião, o estilo musical que penetrou em nossos cultos denominacionais, representa algun perigo para nossa Juventude?

    Em sua opinião, as músicas ritimadas e com bateria, está ou não está causando um sério desvio de foco de nossa irmandade, no que dis respeito ao verdadeiro culto de louvor que se deve prestar a Deus de uma forma racional e não emocional?

    Obs.. Emoção, Sentimento não é fé

    Em sua opinião, Euridice V. Osterman, Samuelle Bacchiocchi, Vanderlei Dorneles, Dr. Stefanini, todos estes, escreveram lívros que trazem orientação para a igreja do melhor estilo de música que deveria ser tocado na igreja. Merecem eles crédito?

    Por enquanto só.

    Antonio Carlos

    ResponderExcluir
  66. Queridos amigos!
    Vejam só o relatório da Sra. S. N. Haskel a Sara McEnterfer secretária de Ellen G. White em 12 de setembro de 1900:

    “Eles têm um grande bumbo, dois tamborins, um contrabaixo, duas pequenas rabecas, uma flauta e duas cornetas. Seu livro de músicas é “Garden of Spices” e tocam músicas dançantes com letra sagrada. Nunca usam nosso próprio hinário, exceto quando os irmãos Breed ou Haskel pregam, então eles iniciam e terminam com um hino do nosso hinário, mas todos os outros hinos são do outro livro. Eles gritam “amém”, “louvado seja o Senhor” e “Glória a Deus” como o serviço de culto do Exército da Salvação. É penoso para a alma de alguém. As doutrinas pregadas correspondem ao resto. O pobre rebanho está verdadeiramente confuso.”

    Agora veja o comentário de Ellen G. White sobre o relatório:
    “As coisas que descrevestes... o Senhor revelou-me que haviam de acontecer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isso será chamado operação do Espírito Santo.
    O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal confusão e ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. ... Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das agências satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado operação do Espírito Santo. ... Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento. Não podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princípios bíblicos.
    Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto. A mesma espécie de influência se introduziu depois da passagem do tempo em 1844. Fizeram-se as mesmas espécies de representações. Os homens ficaram agitados, e eram trabalhados por um poder que pensavam ser o poder de Deus. ...”

    Por isso o Manual da Igreja diz:
    “Deve ser exercido um grande cuidado na escolha da música. Qualquer melodia que participe da natureza do “jazz”, do “rock”, ou formas híbridas relacionadas, qualquer linguagem que exprima sentimentos tolos ou triviais, serão evitados pelas pessoas verdadeiramente cultas.”

    ResponderExcluir
  67. Apenas para meditar:

    Em breve aparecerá no mundo um falso cristo.

    Se haverá um falso cristo é porque existe um falso cristianismo.

    Se existe um falso cristianismo é porque existem falsos cristãos e falsas igrejas.

    Se existem falsos cristãos e falsas igrejas é porque existe um falso culto e consequentemente uma falsa música religiosa.

    Agora meditem nisso: Que tipo de música muitos cantores adventistas tem copiado nos últimos 20 anos?

    Eu respondo, das igrejas falsas que há muitos anos ensinamos que são babilônias. Estamos copiando as músicas babilonizadas.

    Portanto muitos estão, além de copiando as falsas músicas religiosas ainda estão também defendendo o seu uso como se não fossem do mundo.

    Gilson

    ResponderExcluir
  68. Para que satanás apareça como o falso Cristo, primeiro ele precisa preparar um falso cristianismo com falsos cristãos, um falso culto e uma falsa música religiosa. E essa exatamente essa falsa música que muitos dentre nosso povo tem copiado.

    Deus nos guarde não das músicas das filhas da grande meretriz que tem entrado para nosso redil mas dos falsos ensinadores que estão em nosso meio. Bem que a profecia havia nos alertado, que heresias entrariam e que nossos maiores inimigos estariam dentro de nossa própria igreja.

    Eu não correrei esse risco em hipótese alguma.

    Gilson

    ResponderExcluir
  69. O problema maior é que todos que são contra bateria baseiam-se em gosto pessoal. Já pararam pra ver que quem defende a abstinência de bateria não gosta do som dela e quem defende gosta? Isso é base confiável pra não aceitar bateria? Nem um motivo nem outro.Temos que ir além.
    A IASD defende música clássica como aceitável e puro, um estilo de música tão secular quanto qualquer outro.
    Querem manter uma orquestra na igreja pela tradição, mas o resto na igreja querem adaptar ao mundo, com notebooks, data show, e tudo mais. Só têm essa idéia estacionada e retrógada com a música. Maior motivo: preconceito!
    Por que afirmo isso? Porque nem a Bíblia, nem Espírito de Profecia fazem menção de instrumentos percussivos como sendo perigosos por si só.
    Os artigos de Ellen White sempre são levantandos e reverenciados quando o assunto é música, mas nunca levam em conta seu contexto social, muito menos vivem o que mais vale a pena neles: comunhão constante com Cristo; reforma de saúde; abstinência de carne; entre outros fatores que são desapercebidos e interpretados de forma pessoal pra safar a maioria que quer uma vida sem mudanças.
    Bateria é e sempre foi um instrumento como qualquer outro. A birra é porque ela tem um som forte e percussivo. Ela dá vida ao rítmo, que está presente em tudo.
    Tudo tem sua importância, lugar e momento. A maior preocupação que devem ter para com a bateria, segundo a posição OFICIAL da igreja, é como executá-la de forma sadia. Isso vale pra TODOS os instrumentos.
    Na igreja há momentos intimistas, de reflexão, e há momentos alegres. Iremos demonstrar isso a um som fúnebre? É pecado ser alegre?
    A maioria dos adventistas se vestem como o mundo, comem como o mundo, falam e pensam como o mundo e o problema de nossa relação com Jesus é a bateria? Que hipocrisia é essa em que ela está presente em todas as nossas músicas, mas no púlpito ela é satânica? Sabiam que quem toca bateria em nossos play backs, nem sempre são cristãos? E enquanto recriminamos a mesma, talentos são enterrados dentro do próprio templo?
    Às vezes vêm com o papo de que no santuário havia silêncio. Sim, o santuário era um lugar de sacrifícios, a igreja atual é um lugar de comunhão e estudo. Não confundam alhos com bugalhos, nem época e costume.
    Nossa igreja nunca adotou bateria (com algumas exceções)e isso nos aproximou mais de Cristo? Evitou que adultérios, roubos, fofocas, mentiras e intrigas ocorressem? Que eu saiba não.
    A música tradicional com violino (que eu detesto o som irritante e agudo) e piano (que é herança dos cabarés da vida)nos trouxe o Espírito Santo em plenitude?
    Fala sério!! Gente olhem o contexto! O tempo em que vivemos! A necessidade de cada membro! A diversidade existe! Padronizar algo não é a solução!
    A solução é critério na escolha do repertório e temperança ao tocar qualquer instrumento. Perdemos tanto por pensamentos pequenos.
    Será que Deus se agrada do carrão que alguns compram e acariciam sua vaidade? Por que o problema é sempre música? Jesus morreu para que nossos ouvidos se acostumassem com o som de uma música arrastada? Acordem! Pecado não é algo, é uma intenção e para chegar-se a ele eu posso usar desde coisas santas à profanas.
    Mostrem um versículo na Bíblia que proibam bateria. E nem vêem com o caso de Indiana pelo EP porque o contexto não envolve proibição de instrumento. Se for assim, ela proibiu a música também, generalizando. E se foi assim mesmo, ela contradiz a Bíblia, quando Davi diz que "todo ser que respira, louve ao Senhor", inclusive com danças, saltérios, címbalos e por aí vai. E sabemos que não foi o que ela fez.
    Esses instrumentos que Davi citou eram de sua época. Se existisse guitarra, piano, violão, ele também incluíria, sendo que ele agia segundo o coração de Deus e sabia que o mal está no coração e não em objetos. Pro isso concluo: se piano, violino, violão, que tem origem seculares, podem ser usados em música sacra belamente, qual o problema da bateria? Resp. Preconceito!

    Meu nome é Luciano Reis: lucano_rdr@hotmail.com

    ResponderExcluir
  70. "Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à igreja de laodicéia. Isto produzirá efeito no coração daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e propagar a verdade direta. Alguns não suportarão esse testemunho direto. Lavanter-seão contra ele, e isto é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus." Primeiros Escritos, pág. 270.

    No texto acima notamos algumas coisas interessantes:

    1º Haverá uma sacudidura.

    “Perguntei a significação da sacudidura”.idem

    2º Essa sacudidura acontecerá dentro da igreja e não fora.

    “à igreja de Laodicéia” idem

    3º Existe uma mensagem que não está sendo proclamada de forma direta, mas chegará um tempo que esta mensagem direta será pronunciada.

    “e o levará a empunhar o estandarte e propagar a verdade direta” idem

    4º Essa mensagem quando for proclamada de forma direta causará oposição e perseguição aos que levantarem tal mensagem.

    “Alguns não suportarão esse testemunho direto. Levantar-se-ão contra ele.” idem

    5º Serão essas verdades que determinarão a sacudidura.

    “e isto é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus” idem

    Pergunto: Que verdades são essas que não estão hoje sendo proclamadas de forma direta? e porque não estão?

    Resposta: Porque hoje elas geram forte oposição com direito a represálias, disciplinas ou até cortes em alguns casos.

    Que mensagens seriam essas que causam divisão e confrontos?

    Alimentação, Vestuário, jóias, maquiagens, lugares inadequados em que se freqüenta, filmes, novelas, ficar, sexo oral como já vi alguns pastores ensinando, etc. E não poderia deixar de citar MÚSICA.

    Fale sobre alguns desses temas na igreja e perceberá o quanto as pessoas ficam incomodados e passam a agir com indiferença com você.

    Não estou sendo radical ou perfeccionista em querer que as pessoas sejam santas e imaculadas, estou dizendo que as verdades que apelam para mudanças de hábitos no comer, beber, vestir e ouvir não podem ser pronunciadas com força em nossos dias porque causam um impacto doloroso para quem as ensina.

    Muitas pessoas até mesmo dentre os líderes rejeitam e perseguem com palavras ferinas e ameaças aos que trazem tais mensagens.

    Quer descobrir os dois grupos que estão gradativamente se criando dentro da igreja? Toque em um destes assuntos e verá depois os dois lados se confrontando.

    Como o tópico aqui é sobre música, este assunto é um dos mais difíceis de se tratar na igreja. São dois grupos.Os que defendem uma música mais aos moldes bíblicos e outro grupo que defende as músicas que se tem copiado das filhas de babilônia. MÚSICA DA BÍBLIA X MÚSICA DE BABILÔNIA.

    O texto escrito acima é muito claro, a sacudidura acontecerá quando as verdades que não tem sido pronunciadas devido a tanta oposição, forem proclamadas de forma direta por pessoas levantadas por Deus.

    Essas pessoas serão leigos e pastores comprometidos com um assim diz o Senhor. Verdades que hoje só nos trazem ameaças e acusações tais como extremistas, radicais, anti sociais, filhos do diabo e até com censuras, serão proclamadas com força.

    A música existente em nosso meio com estéticas de rock pop, rock romântico, MPB, jazz e bluz estão cada vez mais ganhando forças em nossa amada igreja.

    Deus retirou os tambores da adoração e manteve os címbalos. Os címbalos não existiam na adoração do santuário para dar percussão, mas para dar marcação inicial e final devido a quantidade de vozes do coral (4 mil).

    Hoje pessoas usam o argumento dos címbalos para manterem os tambores dentro da igreja. Esquecem-se que o diabo mistura verdades com mentiras para nos fazer crer que são santas, coerentes e toleráveis.

    Como disse Ellen White no livro Evangelismo, que a mentira é como uma trepadeira, precisa da verdade para se apoiar. Por isso que satanás MISTUROU um instrumento que por ordem de Deus ficou de fora da liturgia do santuário (tambores), com um outro instrumento que tinha no mesmo templo, ou seja, (címbalos e tambores, instrumentos juntados hoje para formar a bateria), com isso ele consegue enganar os descuidados e desatentos aos detalhes da verdade pronunciada por aquele que não erra.

    Os tambores na época além de serem um instrumento incapaz de fazer melodia ainda estava completamente associado as músicas do mundo na época, essa foi a maior evidência de sua ausência no templo.

    Este princípio serve para os dias atuais, pois os tambores da bateria estão mais associados as músicas do mundo do que qualquer outro instrumento. Rock, candomblé, vudu, misticismo e outros.

    Portanto se este foi o argumento de Deus no antigo Israel, continua então valendo para os dias atuais. Isso sem contar os efeitos que os intrumentos não melódicos causam na mente, baixando as defesas do lobo frontal.

    O povo usava os tambores em suas festas comuns, mas quando estavam no santuário para adorar, entravam sem tambores. Imagino alguns naquele tempo encrencando e fazendo bico por tal atitude extremista da parte de Deus.

    Pra terminar, lembro a todos que todos os remidos receberão harpas nas mãos e nenhum tambor. Todo mundo com harpa? Nossa, não, parece que Deus é meio fissurado com harpas!!!!!!!! O piano é uma harpa. Abram a tampa frontal ou superior do piano e verão.

    E por favor, parem de usar o argumento de que no santuário não tinha piano, porque tinha (harpa) e também parem de usar o argumento de que o piano era usado em botequins e cabarés, pois o instrumento que Deus deixou de fora da liturgia foram os tambores, e Deus é sábio demais pra errar e não faz nada sem uma razão muito profunda e forte.

    Gilberto Theiss

    www.gilbertotheiss.blogspot.com
    www.altoclamor.com

    ResponderExcluir
  71. Gostaria de uma resposta aos que defendem que BATERIA trará emocionalismo e confusão.
    Quando tivemos extase espiritual em nosso meio na atualidade? Eu vejo frieza, profissionalismo excessivo, que pra mim são também ruíns, agora emocionalismo, ainda não. Nem sequer no tão criticado DVD do Está Escrito que tem momentos bem sonolentos e chatos com músicas do hinário sendo apresentados de forma mais lenta do que são.
    Quando apontamos igrejas evangélicas como caídas, são exatamente por causa da música ou por causa de suas DOUTRINAS errôneas como: guarda do domindo; linguas estranhas; arrebatamento secreto; inferno literal; alma imortal e etc?!
    Ter bateria em play backs em algum momento fizeram irmãos pularem e falarem em linguas? Vocês realmente conhecem os pentecostais para dizerem que eles dependem de música agitada para pularem? Eu conheço e digo que não! Seja a música lenta, forte, ou sem música, eles sempre pulam e se agitam em algum momento. Isso é desculpa.
    Se formos analisar isso pelo contexto do uso de músicas de outras igrejas, joguem fora seus hinários, cd´s jovens e cd´s de nossos cantores. Temos composições clássicas seculares, negro spiritual, e de outros crentes em nosso hinário. Inclusive alguns compositors morreram apostatádos. E em nossos cd´s jovens e de nossos músicos, sejam tradicionais como os quartetos ou contemporaneos, têm versões americanas de música gospel não-adventista. É hipocrisia afirmar que usar outras músicas nos corrompem. O que corrompe é a desunião, briguinhas tolas; o mal uso da música não limita-se à bateria.
    Se usar terno, cantar música antiga, de forma impassível, fosse garantia de santidade , porque nossa igreja ainda não triunfou?
    Pensem bem. Racionalidade não depende de música. Nem sequer exclui o fato de que temos sentimentos. Emoção sem razão é tolice. Razão sem emoção é frieza. Qualquer extremo é perigoso. Somos seres humanos e não máquinas. Nossa racionalidade implica-se a não deixar nossa emoção dominar. Até Jesus em carne demonstrou sentimentos. Só faltava essa. Devemos adorar sem sentir algo agora. E com isso o Espírito Santo está looonge! Jesus voltando e nós discutindo bateria, algo que já usamos de forma indireta à anos! Parece que o problema é vê-la na igreja e não ouví-la de forma errada. Se o problema é visual, usem vendas nos olhos.

    Luciano reis: luciano_rdr@hotmail.com

    ResponderExcluir
  72. Ao ler os comentários neste tópico me vem algumas questões que gostaria de ver respondidas pelos que bradam na mais alta voz o "perigo" da bateria.

    Eu gostaria de saber, primeiramente, qual o tipo de música que deveria ser executada na Igreja?
    Uma definição por estilo musical e com os instrumentos exatos seria altamente eficiente.

    Depois eu gostaria que defendessem o porque escolherem esses instrumentos e e esse estilo musical para adoração.

    Gostaria de uma resposta precisa e sem divagações ou apelos. Acredito que será extremamente útil para o debate.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  73. É sabido por todos que um acorde de quatro notas é naturalmente dissonante quando baseado na tônica e na subdominante, porque forma uma sétima aumentada; isso se levarmos em conta a regra clássica de formação dos acordes, com terças superpostas; tome-se um acorde de quatro notas baseado na dominante (sétima da dominante) e junte-se a ele uma outra nota superposta por terça... você terá um satânico acorde de sétima e nona que, por suas características naturais, é um acorde de cinco notas... mas o que se faz é suprimir o quinto grau desse acorde de cinco notas e você terá um acorde de quatro notas com sétima e nona... e não falamos ainda em acidentes (bemóis ou sustenidos); o Jazz, sento rico em escalas de cinco notas (pentatônicas), é rico em acordes de sétima e nona... mas ninguém aqui proscreveu a escala de tons inteiros de Shönberg, ou as escalas frígias de Bach... por que será?

    Afinal, o que há de tão especial na cultura européia que mereça um lugar no hinário em detrimento da cultura de outros povos (inferiores, segundo eles)???

    Música tradicional americana pode... música tradicional alemã pode... música tradicional irlandesa, ou inglesa, ou suíça, ou francesa, ou sueca, tudo isso pode... mas por que não pode música tradicional brasileira ou africana? Será que a Eugenia de Hitler ajuda a explicar a razão para isto???

    Francamente!!!

    Gil

    ResponderExcluir
  74. VOU REPETIR!!!

    COMENTÁRIOS SEM IDENTIFICAÇÃO E AGRESSIVOS NÃO SERÃO POSTADOS.

    FAVOR NÃO INSISTIR, POIS SERÃO DELETADOS.

    BOM FINAL DE SEMANA A TODOS.

    PR. FÁBIO
    EDITOR GERAL DO BLOG NISTO CREMOS

    ResponderExcluir
  75. PENSO QUE O PROBLEMA NÃO SEJA USAR OU NÃO USAR A BATERIA... MAS SIM QUE ESTILO MUSICAL USAR EM NOSSOS CULTOS... AÍ DESCOBRIREMOS O LUGAR DA BATERIA NISSO TUDO...

    VALE A PENA REFORÇAR: “Deve ser exercido um grande cuidado na escolha da música. Qualquer melodia que participe da natureza do “jazz”, do “rock”, ou formas híbridas relacionadas, qualquer linguagem que exprima sentimentos tolos ou triviais, serão evitados pelas pessoas verdadeiramente cultas.”

    "A bateria foi desenvolvida para produzir um som agressivo, fortemente rítmico, a fim de ser cultivado na música popular. Mas, pela mesma razão que as pessoas normalmente não querem órgãos de tubos em bandas de rock, uma bateria não é apropriada para a igreja, especialmente quando sentimentos como reverência e contemplação estão em jogo."

    Tiago

    ResponderExcluir
  76. Defende-se não apenas a "malignidade" da bateria sem nenhum respaldo bíblico; o argumento do silêncio, que é o mais usado, é também uma das maiores falácias; se Deus não ordenou, logo, é satânico; mas não nos esqueçamos que o Piano é um instrumento de percussão quanto ao método de produção do som; suas cordas são percutidas por marteletes exatamente à moda da proscrita bateria... mas qual seria a razão para falarmos tanto em "pode-não-pode" e abandonarmos ostensivamente o "por quê"?

    Será que em algum lugar no monturo das regras autofágicas que inventamos para nós mesmos com o fim de aplacar a Deus, perdemos o próprio Deus?

    O raciocínio de Laodicéia centraliza-se sobre o que ela precisa fazer para recomendar-se a Cristo; o raciocínio de Cristo consiste em trazer Laodicéia de volta à razão! Todas as regras invocadas por Laodicéia não arrancaram sequer UM elogio de Cristo, mas um esperançoso "eis que estou à porta e bato"... Ele não retrata-Se FORA do coração de Laodicéia porque a música é assim ou assado, mas porque Laodicéia recusa-se a crescer na graça e no conhecimento dAquele a quem devia anunciar ao Mundo!

    O Legalismo se utiliza de muitas expressões medonhas, tais como: "sacudidura", "Juízo", "fogo eterno", "Morte", "Pecado", "apropriado", e outras tantas expressões calculadas para amedrontar e violentar as consciências através do medo; entretanto, jamais menciona o Deus Verdadeiro como Ele retratou a Si Mesmo na Pessoa de Jesus! E ESTE é o Evangelho Eterno: que creiamos e ensinemos a Verdade sobre o Pai, como Jesus fez e nos comissionou a fazer!

    Entretanto, utilizar frases excludentes e contraditórias, que sequer resistem ao exame de si próprias, para condenar pessoas, não nos parece estar muito de acordo com o Espírito de Verdade...

    O que ficou sobejamente provado aqui é que trata-se de uma guerra entre conservadores e liberais; enfim, apenas mais um dos muitos muros levantados por Satanás para separar os filhos de Deus e desonrar Seu Santo Nome!

    Não se pode mais excluir os negros como antigamente, graças a Deus; hoje há leis que os protegem... mas parece justo pregar dos púlpitos regras anti-jazz, que condenam acordes de sétima e nona como satânicos... e todo sábado de manhã ouvir muitos acordes satânicos de sétima e nona sendo entoados como alegre louvor a Deus e nem se aperceber disto... é daí que vêm a condenação ao Negro Spiritual (que modernamente tem muito de Jazz), ao Blues, e a todos os estilos que lembrem os negros... e tudo veladamente... nada é exposto claramente...

    E o mesmo se dá com a bateria - alega-se que ela estimula transes; mas a valsa também o faz! E as pulsações luminosas... e o ruído das trompas... mas por qual motivo só se condena a Bateria? E hoje há até a Antropologia para secundar a exclusão da percussão como algo científico!

    Pois bem... exclua-se pois o Piano porque, pelo método de produção de som, é um instrumento de percussão... e o violino e toda sua família, porque nada há na Bíblia que mencione friccionamento de cordas como havendo sido "ordenado por Deus"...

    Já existem muitas regras para excluir... mas que tal as ordens de Deus para incluir? Leiamos de novo João 3:16... o que é mesmo que se diz ali? E leiamos de novo Oséias 6:1-3; como é que se relacionam chuva serôdia e conhecimento de Deus nessa passagem? E como é que é explicada por João 17:3 e por muitas outras passagens das Escrituras que mencionam o abandono por Laodicéia do Conhecimento do seu Deus???

    Parece que a prodigalidade de Laodicéia em produzir regras não a tem ajudado muito em evoluir no conhecimento dAquele a quem conhecer significa Vida Eterna (João 17:3)!!! Oremos pois para que Laodicéia conheça seu Deus!

    Pensemos nisto: jamais apor nossa assinatura em documentos excludentes e autofágicos afirmando que "bateria e acorde de sétima e nona são satânicos"! Não violentemos nossa consciência ante tamanha deficiência de argumentos... ainda que nomes de "doutores" pareçam supri-la!

    Meditemos sobre isto... é o Deus Verdadeiro que Laodicéia deve tornar conhecido ou as regras musicais dos séculos XVIII e XIX? Será que como Igreja paramos no tempo???

    Não será por isto que Jesus diz que somos mornos e que é mais fácil para Ele lidar com frios ou quentes do que com mornos?

    Eu tenho percebido isto... este desentendimento entre conservadores e liberais têm testemunhado sobejamente sobre Jesus... e muito mal, por sinal!!

    Que isto termine... e que como Igreja aprendamos a crescer na Unidade e no conhecimento do Verdadeiro Deus antes de apontar dedos para quem quer que seja!

    Queira Deus nos abençoar!!!


    Gil

    ResponderExcluir
  77. Tiago:

    Talvez o problema esteja na dificuldade em transportar um órgão de tubos para cima e para baixo...

    Você concorda que é mais fácil transportar uma bateria do que um órgão de Silbermann... não é mesmo?

    Gil

    ResponderExcluir
  78. Tiago:

    Você certamente já ouviu uma das "Fantasia e Fuga" de Bach para órgão... vou citar apenas a mais conhecida: a BWV 565, conhecida como a música do "Fantasma da Ópera"... ouça o "prelúdio nº 2" da grande obra "Das Wohltemperierte Klavier" de Bach ou ainda uma das variações Goldberg, ou uma das magníficas invenções a duas (ou três) vozes, uma das quais foi usada por Lennon e McCartney no final da conhecida "all you need is love"...

    Aproveite e ouça também o engraçadíssimo "Cânon Cancrizans" (carangueijo) de Bach, que pode ser tocado de trás para frente sem que isto altere a idéia musical, ou ainda o polimórfico "Quaerendo invenietis" (buscai e achareis), que tem muitas soluções... você verá que nem todas essas maravilhas musicais são "mansinhas"... algumas não têm o caráter sacro e equilibrado da "Ária da Suíte (conjunto de danças unidas pela tonalidade) nº 3, a popular "Ária na Corda Sol"... Eu só pergunto como é que, hoje em dia, ninguém pensou em censurar Bach por usar compasso de dança em peças sacras como suas Cantatas!!! E mesmo Sarabandas e Gigas em peças clássicas como a Paixão segundo São Mateus (se bem que esta, em sua estréia, na sexta-feira santa de 1729, rendeu a Bach uma salva de tomatadas); mas como é que Bach faz subir uma soprano (uma mulher, sua prima Maria Barbara, que seria depois sua esposa) no palco da Paixão? Era proibido, pelas mesmas razões que alegam ser proibida a bateria... mas se é proibida a bateria, deveriam proibir a música de Bach e também os solos femininos!

    Não é de se pensar???

    Não dá para compactuar com normas que não possuem coerência consigo mesmas! E isto é o mínimo que se espera de algo verdadeiro, não acha?

    Forte abraço e feliz Sábado!


    Gil

    ResponderExcluir
  79. Amigo Gil... me diz o que a igreja adventista deve fazer com a revelação do espírito de profecia na área de música? voce deve saber que na Bíblia há uma íntima relação entre o dom profético e a música...estão associados em muitas ocasiões... inclusive na escola dos profetas havia música... e que muitas linhas foram escritas por Elle, G. White...mas me refiro especialmente ao episódio em Indiana... que é uma advertencia pra nossos dias...

    “Eles têm um grande bumbo, dois tamborins, um contrabaixo, duas pequenas rabecas, uma flauta e duas cornetas. Seu livro de músicas é “Garden of Spices” e tocam MÚSICAS DANÇANTES com letra sagrada.

    “AS COISAS QUE DESCREVESTES... o Senhor revelou-me que haviam de acontecer imediatamente antes da terminação da graça."

    Acredito que nossa igreja com grande sacrificio tem preservado um estilo tradicional... o que deve ser mantido... mas o mundo gospel influenciado pelo pentecostalismo norte americano tem forçado a entrada entre o rebanho do Senhor...

    e com todo prazer apoio o ponto de vista oficial da igreja:

    "Qualquer melodia que participe da natureza do “jazz”, do “rock”, ou FORMAS HÍBRIDAS RELACIONADAS.. serão evitados pelas pessoas VERDADEIRAMENTE cultas.”

    Creio que Deus aceita a adoração por parte de todas as culturas, tribos, etc... assim como Ele aceitou a forma com que os filisteus conduziram a arca da aliança (encima de uma carroça)... mas quando o povo Dele quiz fazer o mesmo, ouve reprovação... a diferença era a luz que tinham... dadas pelo porta voz de Deus.

    Para pensar: creio que seja válido ter informações sobre a música... mas presisamos avançar no tema da ADORAÇÃO.

    Tiago

    ResponderExcluir
  80. Tiago:

    E qual é a luz que possuímos atualmente sobre música, caro irmão, com todo respeito à sua opinião? Que Deus tem preferência pela música européia das salas de concerto? Mas... onde mesmo Ele diz isso? Porque no Espírito de Profecia não é... e nas santas Escrituras MENOS AINDA...

    Avançar no tema "adoração" não significaria avançar na graça e conhecimento do Autor da Música? Mas nós, Laodicéia, não estamos muito dispostos a ver algo bom em qualquer coisa que não seja tradicional... o perigo, caro irmão, é quando começarem a usar essas coisas para perseguir os que anunciam boas NOVAS (estranho... deveria ser boas ANTIGAS, não acha?); Laodicéia cumprirá seu papel e triunfará... mas somente quando ouvir o conselho de Cristo e evitar a auto-suficiência!

    Não nos parece que a aclamada tradicionalidade da música de nossa Igreja seja de alguma maneira evolução na adoração... isso carece de provas concretas e de argumentos consistentes;

    Avançar na ADORAÇÃO significa avançar no conhecimento dAquele a quem conhecer significa Vida Eterna (João 17:3); mas como podemos pregar a respeito de quem ainda sequer conhecemos? Pois então... observe Oséias 6:1-3; veja como essa passagem liga a chuva serôdia ao conhecimento de Deus!

    Enquanto estivermos compactuando com muros de separação e com maneiras de excluir (ao contrário do que afirma João 3:16) ainda estaremos longe de entender minimamente a maneira de agir de Deus... e não teremos evoluído além do Século XIX... ou já nos foi revelado TUDO o que precisamos para o presente?

    E se excluir músicas que tenham algo a ver com Jazz é uma norma, não vejo alternativa senão excluir todo e qualquer Negro Spiritual do Hinário e da adoração...

    Embora tenha plena consciência de que esta Igreja há de triunfar em nome de Jesus, que a instituiu, é-nos preciso e mesmo urgente saber distinguir as falas do joio e do Trigo... apenas digo a você que o Trigo fala como seu Senhor, e o Joio também... conheçamos, pois, o Senhor do Trigo e saberemos todo o resto.

    Forte abraço!!!

    Gil

    ResponderExcluir
  81. TEMOS CLARAS ADVERTENCIAS SOBRE O ASSUNTO DA MÚSICA... E DEUS PERMITIU QUE ANTES DA NOSSA IRMÃ WHITE FALECESSE APARECESSEM MOVIMENTOS "RENOVADORES"...EM BUSCA DO ÊXTASE.

    esta escrito:

    “Essas coisas que aconteceram ao passado [se referindo a Indiana] HÃO DE OCORRER NO FUTURO. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Deus convida Seu povo, que tem luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem. Mas a comichão do desejo de a dar origem a ALGO DE NOVO dá em resultado doutrinas estranhas e destrói largamente a influência dos que seriam uma força para o bem, caso mantivessem firme o princípio de sua confiança na verdade que o Senhor lhes dera. Carta 132, 1900 a S. N. Haskell.” (publicada em Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 37 e 38)

    Esses (em Indiana) foram arrastados por um engano ESPÍRITA. Evangelismo, p. 595.

    O FATO DE SER UM ENGANO ESPÍRITA TEM UM VALOR ESPECIAL... UMA VEZ QUE O PENTECOSTALISMO E OS MOVIMENTOS RENOVADORES TEM LIGAÇÃO COM AS MANIFESTAÇÕES ESPIRITUALISTICAS REALMENTE...ONDE TUDO COMEÇOU NO MEIO CRISTÃO, COM ESTILO MUSICAL PECULIAR.

    Abaixo está no contexto de música secular mas é interessante a forma da advertência:

    “As coisas eternas tem pouco peso para a juventude... Jovens reúnem-se para cantar e, se bem que cristãos professos, desonram freqüentemente a Deus e sua fé por frívolas conversas e a escolha que fazem da música. A música sacra não está em harmonia com seus gostos. ... Canções frívolas e MÚSICA POPULAR do dia parecem adequadas ao seu gosto." Testemunhos Para a Igreja, 1:506.

    obs. NÃO TROQUE O CERTO PELO DUVIDOSO! MANTENHAMOS A LINHA TRADICIONAL... SEM ROCK, SEM O JAZZ E FORMAS HÍBRIDAS...ACREDITO QUE QUANDO PRATICARMOS ISSO ENCONTRAREMOS O LUGAR DA BATERIA...

    já diz o manual:
    "A música profana ou a que seja de natureza duvidosa ou questionável, nunca dever ser introduzida em nossos cultos". – Manual da Igreja, pág. 72.

    JÁ TEMOS A BÍBLIA, ESPÍRITO DE PROFECIA E O MANUAL DA IGREJA... O QUE MAIS PRECISAMOS?

    Tiago

    ResponderExcluir
  82. Tiago:

    "Já temos a Bíblia, Espírito de Profecia e manual da Igreja... o que mais precisamos?"

    Pois é... exatamente esse é o espírito da coisa... já temos tudo o que precisamos (ricos somos e de nada temos falta); e afirmar que a linha tradicional é preferida por Deus e por isso as pessoas que não aceitam essa imposição devem ser excluidas, é afirmar o que nem a Bíblia, nem o EP e nem o Manual da Igreja afirmam. Tomemos cuidado com isto!

    E se você puder me explicar por qual misteriosa razão "música tradicional alemã" pode e música tradicional brasileira não pode, eu ficaria muito grato!

    Derribar esses muros de separação entre irmãos é algo desejável ao invés de erguê-los; eu não entendo a razão de não se dar por notado esse conselho da própria Ellen White!

    E inferir que "música popular do dia" é o que não está no nosso hinário é ir além do que os fatos mostram! Um exemplo claro é a famosa "jubilosos Te adoramos", baseada em uma sinfonia de Beethoven para comemorar o massacre de Napoleão contra os Austríacos... mas ao perceber a dimensão da crueldade de Napoleão, o próprio Beethoven riscou a dedicatória a Napoleão da partitura...

    Música de Beethoven é sacra ou profana? É música popular de algum dia ou a norma "conservadora" a aceita de bom grado?

    Tenhamos mais cuidado, caro irmão, pois não é tempo para discursos de auto-suficiência, nossa ou da Igreja!

    Sua pergunta: "de que mais precisamos?" pode ser respondida pela sugestiva descrição que Cristo faz da última Igreja... não seria um notável cumprimento das palavras do Salvador?

    Deus nos ilumine a todos... e nos ensine a procurá-Lo antes de qualquer outra fonte... pois Ele ainda fala hoje em dia... ou parou de falar após o ministério de nossa querida irmã White?

    A pergunta seria: dariam a Bíblia, o EP ou o Manual da Igreja permissão explícita para segregação e exclusão?

    Forte abraço e boa semana, sempre na companhia do Todo-Poderoso!

    Gil

    ResponderExcluir
  83. Amigo Gil...peço encarecidamente que me mostre citações do Espírito de Profecia ou Oficial da IASD que confirme seu ponto de vista , isso poderá me ajudar muito e salvar a IASD! Pois considero seus argumentos muito vagos(no contexto da música claro) com todo respeito!

    Tiago

    ResponderExcluir
  84. Querido irmão Tiago:

    Observe por si mesmo o muro erguido por partidários de "Música tal e música tal"... tenho lutado por aqui com o objetivo de aplacar o ódio vivo e crescente que se formou entre tradicionalistas e modernistas... sugiro que o irmão, que me parece um dedicado e atento pesquisador da verdade, faça o mesmo...

    Se as coisas de Cristo têm a tendência de causar essa discórdia e ódio entre pessoas da mesma Fé, a ponto de brandirem iradamente livros e mais citações uns contra os outros, estaria o Espírito de Deus num lugar assim?

    Julgue por você mesmo e tome uma decisão!

    Esse é um dos mais fortes argumentos contra essa segregação musical que se insinua em nosso meio... mas musicalmente as coisas ficam piores ainda!

    E explico o porquê de afirmar isto: uma regra que tem a pretensão de ser a Verdade, não deve ser contraditória consigo mesma... tal é o caso da doutrina do Sábado; você pode prová-la à exaustão por meio das Escrituras sem nenhum sinal de contradição, muito pelo contrário!

    Mas as regras musicais do Classicismo, as quais julga-se hoje serem "preferidas por Deus", excluem a si mesmas na exclusão de outras culturas! O caso da nona sinfonia de Beethoven é apenas UM entre muitos!

    Outro exemplo gritante é a "Marcha Nupcial" de Richard Wagner; considerada por muitos conservadores como uma música maravilhosa (e é mesmo!), é parte de uma ópera (Lohengrin), profana e pagã de um compositor ateu e anti-semita! Seria sacra ou não? Mas é muito tocada em casamentos em nossa Igreja e considerada sacra por muitos que, inadvertidamente, desconhecem sua origem!

    Mas que trata-se de uma música com todas as características de "sacra" segundo os tradicionalistas, isto não é questionável! Mas como parte de uma ópera, coisa proscrita por tradicionalistas, não deveria ser assim considerada...

    Então, o conselho dado a nós por Deus pode ser encontrado no livro de Provérbios: "seis coisas há que o Senhor detesta, e a última Seu coração abomina:....... e o que semeia discórdia entre irmãos!"; amo a Música tradicional porque é maravilhosa; mas não posso violentar minha consciência afirmando que a música moderna é "satânica"!

    Se ainda assim as coisas lhe parecem vagas, querido irmão, respeito sua posição... mas o Espírito de Deus tem trabalhado no sentido de incluir, não de excluir!

    Pensemos ambos nisto, porque esta posição não é minha; é de Jesus: "... para que sejam aperfeiçoados na unidade"; musicalmente falando, não parece ser exatamente o contrário o que está ocorrendo? Deveríamos estar falando ao Mundo sobre um Deus que ama e restaura, não excluindo-o por causa de Música!

    Deus não tem "Doutrina" nova, mas novas maneiras de Se fazer entender! Esta é a luz que nos veio do EP e das Escrituras... ajuntemos com Cristo, ou então, apenas estaremos espalhando, ainda que tenhamos a pretensão de "separar o sacro do profano" em matéria de música.

    Deus nos ilumine e una em torno de Cristo, e assim toda Sua Igreja!

    Boa semana e fique com Deus!


    Gil

    ResponderExcluir
  85. Bom, não pude ler todo os comentarios, mais da maioria que li são contra a bateria! Eu antes de tocar bateria pensava como muitas pessoas pensam, que a bateria é um instrumento do diabo que ele veio do Rock etc, na verdade se nós formos analisar as origens dos instrumentos nós vamos eliminar praticamente todos. Por que que o contrabaixo e a guitarra estão sendo permitidos e não a bateria? bom a questão da origem eu cheguei na conclusão que não influencia em nada. E a questão do ritmo? será que é só uma bateria que dá ritmo numa musica! e será que todas as musicas que vcs ouvem hoje com bateria são ritmadas? O que acontece com as igrejas em relação a bateria é algo muito simples, o "preconceito", muitos não aceitam ver o instrumento ao vivo mais aceitam quando há playback com o uso da bateria, já vi varios dvd de conjuntos como o Prisma, Novo tom e outros onde estão todos os instrumentos a frente menos a bateria, mas vc ouve nitidamente ela.
    Eu acho que o que está faltando em nossa igreja é o amor, concordo que tem que haver descencia em nossa igreja, mas não é por causa da bateria que pessoas se afastarão de Deus, muito pelo contrario, dando um pequeno exemplo, a musica "o melhor lugar do mundo" quantas pessoas não foram convertidas por causa dessa musica, tinha ou não tinha bateria nela? eu acho que quando as pessoas estão ligadas a Deus os preconceito somem!
    Vamos focalizar em espalhar o evangelho, a musica é um dos maiores canais de acesso as pessoas que não conhecem a Cristo, não vamos bloquear esse acesso, não vamos ser contra a nossa organização musical (a Voz da profecia) pois se 99% dos cantores ultilizam a bateria em suas gravações, simplismente porque isso não é o ponto chave de salvação!!!!
    Eu sei que p/ alguns irmão se adaptar ao instrumento é praticamente impossivel, mas se eles olharem um pouquinho p/ o passado eles verão o tanto de mudanças que a nossa igreja sofreu, e hoje todas já são aceitas inclusive a bateria em playback só p/ exemplificar!!!
    Espero que Deus continue abençoando a todos e que nós possamos entender mais qual é a vontade de Deus e não a nossa!!!

    ResponderExcluir
  86. Gostaria de recomendar a todos o livro de Ellen G. White, MÚSICA: SUA INFLUÊNCIA NA VIDA DO CRISTÃO, da CPB.

    Neste livro temos o que o Espírito de Profecia diz sobre o assunto e o voto oficial da IASD sobre o tema da música.

    Este é o documento oficial, equilibrado e baseado em princípios, e não em gostos pessoais.

    Ali estão de forma clara o nosso pensamento sobre a música e uso de instrumentos.

    Foi preparado em oração e por ministros oficiais. Ao você ler algum material sobre temas polêmicos, sempre questione se o autor é ministro oficial (em plena atividade pastoral pela instituição adventista) ou apenas alguém que fez teologia mas não exerce oficialmente o ministério e se proclama pastor.

    Note que a linguagem agressiva demonstra falta de amor e respeito pelo próximo, ou seja, seja amável nas palavras e respeite opiniões.

    Quem ler o livro citado não terá dúvidas que nossa igreja está sendo orientada por Deus.

    Pr. Yuri Ravem

    ResponderExcluir
  87. Segue o voto oficial da IASD sobre a música:

    Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música

    Votado: Aprovar a Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música, como segue:


    Deus compôs a música exatamente na estrutura de Sua criação. Lemos que, quando Ele criou todas as coisas, "as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus" (Jó 38:7). O Livro do Apocalipse retrata o Céu como um lugar de louvor incessante, com hinos de adoração a Deus e ao Cordeiro ressoando de todas as partes (Apocalipse 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8).

    Visto que Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e apreciação pela música com todos os Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e refinada, a música eleva nosso ser à presença de Deus, onde anjos e seres não caídos O adoram com cânticos.

    O pecado, porém, lançou sua praga sobre a Criação. A imagem divina foi desfigurada e quase apagada. Em todos os aspectos, este mundo e as dádivas de Deus vêm a nós com uma mistura de bem e mal. A música não é moral nem espiritualmente neutra. Pode nos levar a alcançar a mais exaltada experiência humana, pode ser usada pelo príncipe do mal para degenerar e degradar, para suscitar a luxúria, paixão, desesperança, ira e ódio.

    A mensageira do Senhor, Ellen G. White, nos aconselha continuamente a elevar nosso conceito a respeito da música. Ela nos diz: "A música, quando não abusiva, é uma grande bênção; mas quando usada erroneamente, é uma terrível maldição." – O Lar Adventista, pág. 408. "Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma." – Educação, pág. 167.

    Quanto ao poder da música, ela escreve: "É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas! ... Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. ... Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glória de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial em redor do trono; e despertando-se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu louvor." – Educação, pág. 168.

    Como adventistas do sétimo dia, cremos e pregamos que Jesus virá novamente, em breve. Em nossa proclamação mundial da tríplice mensagem angélica, de Apocalipse 14:6-12, conclamamos a todas as pessoas a aceitarem o evangelho eterno para louvar a Deus o Criador, e a se prepararem para encontrar o Senhor. Desafiamos a todos que escolhem o bem e não o mal a renunciar "à impiedade e às paixões mundanas, [vivermos] no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". (Tito 2:12, 13.)

    Cremos que o evangelho exerce impacto em todas as áreas da vida. Por conseguinte, sustentamos que, por causa do vasto potencial da música para o bem ou para o mal, não podemos ser indiferentes a ela. Embora reconhecendo que o gosto, na questão da música, varia grandemente de indivíduo para indivíduo, cremos que a Bíblia e os escritos de Ellen G. White sugerem princípios que podem formar nossas escolhas.

    A expressão "música sacra" é usada neste documento para se referir, normalmente, à música religiosa. Designa a música que se centraliza em Deus, em temas bíblicos e cristãos. Na maioria dos casos, é música composta para ser utilizada nos cultos, nas reuniões de evangelismo ou na devoção pessoal, e pode ser música vocal e instrumental. No entanto, nem toda música considerada sacra ou religiosa, pode ser aceitável para um adventista do sétimo dia. A música sacra não deve evocar associações seculares ou sugerir a conformação com normas de pensamento ou comportamento da sociedade em geral.

    "Música secular" é uma música composta para ambientes alheios ao serviço de culto ou de devoção pessoal e apela aos assuntos comuns da vida e das emoções básicas do ser humano. Tem sua origem no homem e é uma reação do espírito humano para a vida, para o amor e para o mundo em que Deus nos colocou. Pode elevar ou degradar moralmente o ser humano. Embora não esteja destinada a louvar a Deus, pode ter um lugar autêntico na vida do cristão. Em sua escolha devem ser seguidos os princípios apresentados neste documento.

    Princípios que Orientam o Cristão

    A música com a qual o cristão se deleita deve ser regida pelos seguintes princípios:

    Toda música que se ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular, deve glorificar a Deus. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus." (I Coríntios 10:31.) Este é o princípio bíblico fundamental. Tudo o que não atende a esse elevado padrão, enfraquecerá nossa experiência com Ele.
    Toda música que o cristão ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular, deve ser a mais nobre e melhor. "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4:8.) Como seguidores de Jesus Cristo, que aguardam e esperam unir-se ao coro celestial, vemos a vida na Terra como um preparo para a vida no Céu e uma antecipação dela.
    Desses dois fundamentos – glorificar a Deus em todas as coisas e escolher o mais nobre e o melhor – dependem os demais princípios relacionados abaixo, para a escolha musical.

    A música se caracteriza pela qualidade, equilíbrio, adequação e autenticidade. A música favorece nossa sensibilidade espiritual, psicológica e social, como também nosso crescimento intelectual.
    A música apela tanto ao intelecto como às emoções, afetando o corpo de forma positiva.
    A música revela criatividade e obtém melodia de qualidade. Se harmonizada, deve ser usada de uma forma interessante e artística, com um ritmo que a complemente.
    A música vocal emprega versos que estimulam positivamente a capacidade intelectual como também nossas emoções e nosso poder da vontade. Os bons versos são criativos, ricos no conteúdo e bem compostos. Focalizam no positivo e refletem os valores morais; instruem e enaltecem; e estão em harmonia com a sólida teologia bíblica.
    Os elementos musicais e literários operam juntos e em harmonia para influenciar o pensamento e o comportamento em concordância com os valores bíblicos.
    A música mantém judicioso equilíbrio dos elementos espiritual, intelectual e emocional.
    Devemos reconhecer e aceitar a contribuição de culturas diferentes na adoração a Deus. As formas e instrumentos musicais variam grandemente na família mundial adventista do sétimo dia, e a música proveniente de uma cultura pode soar e parecer estranha a outra cultura.
    Fazer música adventista do sétimo dia requer a escolha do melhor. Nessa tarefa, acima de tudo, nos aproximamos de nosso Criador e Senhor e O glorificamos. Cumpre-nos aceitar o desafio de ter uma visão musical diferenciada e viável, como parte de nossa mensagem profética, dando assim uma contribuição musical adventista importante e mostrando ao mundo um povo que aguarda a breve volta de Cristo.


    --------------------------------------------------------------------------------

    Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul

    A Igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu em cumprimento à profecia. Foi escolhida como um instrumento divino para proclamar, a todo o mundo, as boas novas de salvação, pela fé no sacrifício de Cristo, e em obediência aos Seus mandamentos, com o objetivo de preparar um povo para o retorno de Jesus.

    A vida daqueles que aceitam essa responsabilidade deve ser tão consagrada como sua própria mensagem. Esse princípio se aplica, de maneira especial, àqueles que, através da música, têm a missão de conduzir a igreja de Deus na adoração, no louvor e na evangelização, uma vez que “a música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado e enternecido e santificado”. – Ellen White, Carta 198 – 1895. É preciso primeiro receber para depois oferecer. É preciso ter um compromisso pessoal com a mensagem, para depois poder transmiti-la. É preciso ter um encontro pessoal com Deus, para então, reconhecer Sua santidade, desenvolvendo assim uma adequada sensibilidade musical.

    Diante dessa realidade, aqueles que produzem, selecionam ou executam a música usada na igreja, necessitam de muita comunhão, sabedoria, orientação e apoio. Precisam ter a visão da grandeza do ministério que tem em suas mãos, bem como o máximo cuidado ao fazerem suas escolhas. “Não é suficiente conhecer os rudimentos do canto; porém, aliado ao conhecimento, deve haver tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar através de nós.” – Ellen White, Manuscrito 306, maio de 1874.

    A música é um dos maiores dons dados por Deus e, por isso mesmo, ela se constitui em um elemento indispensável no processo de crescimento cristão. “A música é um dos grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes num programa espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus, e é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais.” – Educação, pág. 167.

    Ela exerce influência sobre assuntos de conseqüências eternas. Pode elevar ou degradar, e ser empregada tanto para o bem como para o mal. "Tem poder para subjugar naturezas rudes e incultas, poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia; para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço." Ibidem.

    A música é um dos elementos mais importantes em cada atividade da igreja, e por isso deve ser utilizada sempre de maneira edificante. "O canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração. Muitas vezes se têm descerrado pelas palavras do canto sagrado, as fontes do arrependimento e da fé." – Evangelismo, pág. 500.

    Buscando o crescimento da área de música, de cada músico envolvido e da igreja como um todo, é que são apresentadas as orientações a seguir. Desta maneira, tem-se um complemento aos princípios apresentados pela Associação Geral, e devem direcionar a música dentro da Igreja Adventista na América do Sul. Sua aceitação vai proporcionar sábias escolhas, o cumprimento da missão e a conquista de melhores resultados.

    Tendo em vista identificar corretamente o papel da música e dos músicos adventistas, toda a atividade musical da igreja deverá ser chamada de Ministério da Música. Assim, os músicos adventistas passarão a ter uma visão clara de seu papel como ministros, e a igreja, uma visão distinta da música, seu objetivo e sua mensagem, como um ministério.

    I. O Músico

    Deve cultivar uma vida devocional à altura de um cristão autêntico, baseada na prática regular da oração e da leitura da Bíblia.
    Precisa, por meio de sua música, expressar seu encontro pessoal com Cristo.
    Trata a música, em conseqüência, como uma oração ou um sermão, preparando-se espiritualmente para cada apresentação. (Ver Evangelismo, pág. 508.)
    Deve representar corretamente, em sua vida, os princípios da igreja e refletir a mensagem das músicas que apresenta, edita ou compõe.
    Deve estar em harmonia com as normas da igreja, vivendo os princípios de mordomia cristã e sendo membro ativo de uma igreja local.
    Precisa aplicar a arte, em todas as suas atividades, como um ministério. Não destaca sua imagem pessoal, mas sim a mensagem a ser transmitida.
    Cuida de sua aparência pessoal, para que reflita o padrão de modéstia e decência apresentado pela Bíblia.
    Canta com entoação clara, pronúncia correta e perfeita enunciação. (Ver Obreiros Evangélicos, pág. 357.)
    Evita tudo o que possa tirar a atenção da mensagem da música, como gesticulação excessiva e extravagante e orgulho na apresentação. (Ver Evangelismo, pág. 501.)
    Evita, em suas apresentações, a amplificação exagerada, tanto vocal como instrumental.
    Evita o uso de tonalidades estridentes, distorções vocais ou instrumentais, bem como o estilo dos cantores populares.
    Respeita o ambiente da igreja e as horas do sábado ao vender seus materiais.
    Deve receber orientação e apoio espiritual da liderança do Ministério da Música, líderes da igreja e do pastor local.
    II. A Música

    Glorifica a Deus e ajuda os ouvintes a adorá-Lo de maneira aceitável.
    Deve ser compatível com a mensagem, mantendo o equilíbrio entre ritmo, melodia e harmonia (I Crônicas 25:1, 6 e 7).
    Deve harmonizar letra e melodia, sem combinar o sagrado com o profano.
    Não segue tendências que abram a mente para pensamentos impuros, que levem a comportamentos pecaminosos ou que destruam a apreciação pelo que é santo e puro."A música profana ou a que seja de natureza duvidosa ou questionável, nunca dever ser introduzida em nossos cultos". – Manual da Igreja, pág. 72.
    Não se deixa guiar apenas pelo gosto e experiência pessoal. Os hábitos e a cultura não são guias suficientes na escolha da música. "Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples cantos de louvor entoados em tom natural." – Ellen White, Manuscrito 91.
    Não deve ser rebaixada a fim de obter conversões, mas deve elevar o pecador a Deus. (Ver Evangelismo, pág. 137.) Ellen White diz que "haveriam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça ... gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo." – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 36.
    Provoca uma reação positiva e saudável naqueles que a ouvem.
    III. A Letra

    Deve ser de fácil compreensão e estar em harmonia com os ensinamentos da Bíblia.
    Deve ter valor literário e teológico consistente. Não usa letras levianas, vagas e sentimentais, que apelem somente às emoções.
    Não é superada pelos arranjos ou instrumentos de acompanhamento.
    Mantém o equilíbrio entre hinos dirigidos a Deus e cânticos que contêm petições, apelos, ensinos, testemunhos, admoestações e encorajamento (Colossenses 3:16; Efésios 5:19).
    Deve evitar ser apresentada em outra língua, que não a nativa, para que possa ser compreendida e os ouvintes, edificados.
    IV. O Louvor Congregacional

    Deve ser mais valorizado, pois através dele toda a igreja é envolvida. “Nem sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível, permita-se que toda a congregação participe.”– Testimonies, vol. 9, pág. 144. Os momentos de louvor congregacional:
    Envolvem a participação de todos no culto.
    Harmonizam o coração do homem com Deus.
    Exercem uma influência unificadora do povo de Deus em um só pensamento.
    Dão oportunidade para expressar as emoções e sentimentos pessoais.
    Fortalecem o caráter.
    Tem grande valor educacional.
    Destacam um bom princípio de mordomia, desenvolvendo um talento dado por Deus.
    Dirigem o ouvinte a Cristo.
    Não deve ser utilizado para preencher espaços vagos, ou imprevistos. Deve estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre, valorizando sua importância.
    Não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos a serem cantados e a mensagem a ser exposta devem ter ligação entre si, fruto do planejamento e da cuidadosa organização entre os líderes e o Ministério da Música. (Ver Testemunhos Seletos, vol.1, pág. 457.)
    Sempre que possível, o ministro do louvor deve ocupar um lugar à plataforma, como um dos participantes no culto de adoração.
    Devem ser estimulados grupos musicais que envolvam uma boa quantidade de pessoas. “Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos.” – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481.
    Deve haver um cuidado especial para não utilizar músicas que apenas agradem os sentidos, tenham ligação com o carismatismo, ou tenham predominância de ritmo.
    V. Os Instrumentos

    Os instrumentistas da igreja devem sempre ser estimulados a participar dos cultos de adoração, com instrumental ao vivo. Ellen White recomenda que o canto "seja acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra.” – Testimonies, vol. 9, pág. 143.
    Deve haver muito cuidado ao serem usados instrumentos associados com a música popular e folclórica ou que necessitem de exagerada amplificação. Quando mal utilizados, concorrem para o enfraquecimento da mensagem da música.
    O uso de play-backs deve ser uma alternativa para momentos especiais. Devem ser utilizados de modo equilibrado, sempre em apoio ao canto congregacional.
    O instrumental deve ocupar seu papel de acompanhamento, dando prioridade à mensagem. “A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já inventados pelas mãos humanas.” – Evangelismo, pág. 506.
    Deve ser priorizada por orquestras, bandas e outros grupos instrumentais a apresentação de músicas que estejam dentro das recomendações da igreja e que edifiquem seus ouvintes.
    VI. As Produções Musicais

    As produções musicais adventistas devem se caracterizar pelo destaque dado à nossa mensagem distintiva.
    Compositores, arranjadores, produtores e arregimentadores devem priorizar, valorizar e trabalhar com músicos que estejam comprometidos com os princípios musicais da igreja.
    As produções musicais das instituições adventistas devem ser paradigmas dos valores musicais da igreja.
    Atenção e cuidado especial devem ser dados às produções vendidas nas lojas de propriedade da igreja, para que reflitam nossos valores musicais.
    As músicas apresentadas nas rádios e TVs de propriedade da igreja devem refletir, também, nossos valores musicais. Elas possuem influência destacada, formam a cultura musical da igreja e se tornam uma referência musical da igreja para os ouvintes e telespectadores.
    VII. A Educação Musical

    Deve ser considerada a possibilidade de apoiar as crianças em seu treinamento musical a fim de preparar futuros músicos que possam servir à igreja. Este apoio poderá ser dado através de professores de música da própria igreja ou patrocinar aulas de música para algum interessado.
    A música deve ser valorizada e bem trabalhada nos lares cristãos. A instrução e a formação de um saudável gosto musical devem começar cedo na vida das crianças. Os pais precisam conversar com os filhos, orientá-los e ser um modelo positivo para eles, escolhendo com sabedoria a música que será utilizada em casa.
    A Educação Adventista deve estimular os alunos no aprendizado de instrumentos musicais, leitura de partituras e cântico vocal em corais ou grupos.
    As apresentações musicais em todas as instituições educacionais adventistas do sétimo dia devem estar em harmonia com as diretrizes da igreja. Isso se aplica aos talentos locais como também a artistas e grupos visitantes. O mesmo se aplica para o uso da mídia de entretenimento (filmes e outros) patrocinada oficialmente pela instituição.
    VIII. A Administração da Música na Igreja

    Cada igreja deve ter sua comissão de música devidamente organizada e mantendo reuniões regulares. A administração do Ministério da Música não deve estar nas mãos de apenas uma pessoa.
    Devem ser realizadas palestras, sermões, seminários ou festivais de louvor envolvendo cantores ou grupos e fortalecendo o envolvimento com a igreja e seus princípios musicais.
    A liderança da igreja deve encorajar os membros a desenvolverem seus talentos musicais, estabelecendo um coral, quarteto, grupo musical, orquestra ou fortalecendo um talento individual.
    A igreja deve, dentro do possível, procurar adquirir algum instrumento musical próprio para fortalecer o louvor e a formação musical.
    A direção do Ministério da Música deve organizar e providenciar música especial e um responsável pelo louvor congregacional para todos os cultos da igreja.
    A saída ou recebimento de grupos musicais ou cantores deve ser acompanhada de uma recomendação oficial da igreja da qual são membros. Essa atitude valoriza os bons músicos e traz segurança à igreja.
    A música não deve ser motivo de discussões ou atitudes radicais. A busca pelo padrão divino deve ser guiada pelo amor e oração e não pela imposição.
    IX. A Música no Evangelismo

    Sempre que possível, uma apresentação musical deve conter uma mensagem bíblica, um apelo ou o oferecimento de um curso bíblico àqueles que ainda não sejam batizados, buscando levá-los a Jesus.
    Grupos musicais e cantores devem buscar maneiras de atuar diretamente, e de forma sistemática, nas campanhas missionárias e evangelísticas da igreja, ou desenvolver seus próprios projetos para cumprir a missão.
    X. A Música no Culto

    A música deve ocupar um lugar tão especial quanto a oração e a mensagem da Bíblia, dentro do culto e da adoração a Deus. Ela é um sacrifício de louvor, um meio de promover o crescimento espiritual, de glorificar a Deus e dirigir o ouvinte a Ele.
    A música especial ou o louvor congregacional deve estar em harmonia com a mensagem bíblica que será apresentada. Isso fortalece o seu impacto.
    A música para o culto deve ter beleza, emoção e poder. (Ver Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 457.)
    A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente, programa ou culto da igreja. "Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.
    XI. A Equipe de Áudio e Vídeo

    Deve trabalhar em parceria com o Ministério de Música no planejamento e organização do programa musical da igreja.
    Mantém os princípios apresentados neste documento, especialmente no que diz respeito ao uso de materiais sonoros e visuais na adoração, louvor e liturgia.
    Oferece apoio técnico aos cantores, músicos, grupos vocais e instrumentais, antes e durante as apresentações, visando à boa qualidade na adoração e louvor.
    XII. Músicas Seculares

    Os princípios de escolha musical devem servir tanto para a música “sacra” quanto para a “secular”. Em momento algum deixamos de ser filhos e filhas de Deus que buscam glorificá-Lo em todas as coisas. Escolhemos sempre e apenas o melhor.
    A escolha da música “secular” deve ser caracterizada por um equilíbrio saudável nos elementos do ritmo, melodia e harmonia com uma letra que expresse ideais de alto valor.
    Em programas especiais, dentro da igreja, tais como: cerimônias de casamento, cultos de ação de graças, seminários e outros, deve haver cuidado especial na escolha das músicas.
    Conclusões

    Vivemos um momento difícil em que cada vez mais as pessoas e as sociedades expressam sentimentos religiosos sem uma clara orientação cristã e bíblica. A música tornou-se uma questão fundamental que requer discernimento e decisão espirituais. Conseqüentemente, devemos fazer estas importantes perguntas enquanto buscamos fazer boas escolhas musicais:

    A música que estamos ouvindo ou apresentando tem consistência moral e teológica tanto na letra como na melodia?
    Qual a intenção que está por trás da música? Ela transmite uma mensagem positiva ou negativa? Glorifica a Deus (I Coríntios 10:31) e oferece o que é mais nobre e melhor (Filipenses 4:8)?
    O propósito da música está sendo transmitido com eficácia? O músico está promovendo uma atmosfera de reverência? A letra e a música dizem a mesma coisa?
    Estamos buscando a orientação do Espírito Santo na escolha da música religiosa e secular?
    O conselho de Paulo é claro: “Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (I Coríntios 14:15). Não há dúvida de que a música é uma expressão artística, que toca os sentimentos. Isto nos leva a avaliar, escolher e produzir a música de maneira racional, tendo em vista o seu poder, e buscando cumprir o propósito de Deus para a edificação da igreja e a salvação do mundo.

    Não podemos esquecer que “A música é de origem celestial. Há grande poder na música. Foi a música dos anjos que fez vibrar o coração dos pastores nas planícies de Belém e envolveu o mundo todo. É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia. É com música e cânticos de vitória que os redimidos finalmente tomarão posse da recompensa imortal.” – Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 335.

    ResponderExcluir
  88. Expressar pontos de vista é interessante, é válido... mas acredito que para chegarmos ao ponto chave precisaremos de fundamentação bíblica e confirmação no espírito de profecia... "a Lei e o Testemunho"... e uma vez que cremos na organização da igreja... o voto oficial.

    portanto defendo que a música no culto a Deus deva ser tradicional... e não estilo gospel, pop, rock, jazz, que nos leva pra baixo ou pro mundo... mas as que elevam os pensamentos para o Céu. Solenes e sacras.

    Tiago

    ResponderExcluir
  89. Pr. Yuri:

    Muito me alegra a clara direção de Deus na elaboração desse magnífico documento!

    Que agora possamos nos unir, finalmente, e avançar rumo à vocação dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa Luz!

    Há tempos precisávamos de um documento assim, equilibrado, isento, tendo todas as marcas e características da direção do Santo Espírito!

    Louvado seja o grandioso Deus da Eternidade!

    Continue Ele a iluminar Sua Igreja, para que ela cresça em unidade e em amor, até aquele dia maravilhoso em que haveremos de ver nosso Jesus vindo nas nuvens do Céu para buscar-nos!

    Foi uma atitude excelente e muito útil para todos nós a redação deste documento! Agora poderemos trabalhar na certeza de estar fazendo o que Deus nos comissionou!

    Nós, músicos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, temos motivos para agradecer a Deus e nos regozijar muito: a guerra acabou - Satanás finalmente levou um duro golpe, do qual jamais poderá se reerguer.

    Muito obrigado, e fiquem com Deus!



    Gildasio Oliveira

    IASD Vila Ema - APL

    ResponderExcluir
  90. GOSTO DE BATERIA, sempre fui apaixonado por tambores. Na realidade posso dizer que eu era mais um “rítmico” do que um músico. Mas hoje eles não fazem mais parte do meu cardápio musical, porque não encontro nem na Bíblia, nem no Espírito de Profecia, nem no Manual de Igreja, nem no Nisto Cremos, Nem no instrumento ou na sua história nada que me incentive ou me apresente benefícios ao fazê-lo.

    Coitada da bateria, não passa de um instrumento! Custa-me a crer que ainda exista margem de debate para este assunto. Respeito a opinião dos outros (que aliás, já foi a minha, e ao tentar defendê-la mudei de opinião). Por isso, sem tentar retrucar, nem atacar ou convencer ninguém (esse é o papel da terceira pessoa da Trindade), coloco algumas simples perguntas para reflexão pessoal, sincera:

    Ok, VAMOS ENTÃO (tentar) DEFENDER A COITADINHA DA BATERIA!!...

    Na Bíblia!
    Suponhamos que havia tambores no tabernáculo e no templo. E que a bateria representa a elevação da música e adoração, da última geração da igreja triunfante. Porque não está descrita em Apocalipse 14, e etc... junto com as tão sem “estilo mais moderno” harpas. Existe alguma passagem bíblica (ou visão de Ellen White) que descreva a música do céu com tambores? Afinal, o céu é o nosso modelo... Nisto Cremos!!

    Quando vemos os coros angelicais, quantas descrições de tambores e bateria encontramos? Ao anunciarem o nascimento de Jesus, porque não usaram os tambores tão “típicos” do antigo Israel (será que eram “anti-bateristas quadrados”). Ao cantarem “Santo, Santo, Santo”, ao louvarem com as suas harpas, ao virem buscar-nos com as trombetas... “Cadê”o anjo “baterista”? (acho que foi expulso da orquestra, para montar outra BANDA e cantar noutro tom)!... Nisto Cremos!

    No Espírito de Profecia.
    Se as ““As coisas que... haviam de acontecer imediatamente antes da terminação da graça... gritos com tambores, música e dança.” ainda não são as que vemos acontecer. Quando será esse tempo do fim e como ou qual será essa tal música de adoração ainda mais semelhante à visão do que a que temos?

    Se voltarmos a colocar a tal vírgula no lugar em "Gritos com Tambores,..." será que isso muda o contexto de “um grande bumbo, dois tamborins,... músicas dançantes com letra sagrada. Nunca usam nosso próprio hinário,., As doutrinas pregadas correspondem ao resto... ... coisas que... haviam de acontecer imediatamente antes da terminação da graça... O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos,.. Isso é uma invenção de Satanás ... um carnaval, ...Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto... as mesmas espécies de representações... ficaram agitados, e eram trabalhados por um poder que pensavam ser o poder de Deus. ...”. Honestamente, qual destas partes não se referem a música e adoração? E se “ela não está falando de música´ e da sua deturpação escatológica, do que é que está falando então?... Nisto Cremos!

    Nas Doutrinas Adventistas.
    Será possível realmente desassociar este instrumento, na sua essência, da conexão “do “jazz”, do “Rock”, ou formas híbridas relacionadas,” que o manual (posição oficial da nossa igreja) desaprova?... Nisto Cremos!!

    Se esta declaração do Manual (que afinal apoia os “anti-bateristas”) é muito vaga,”cadê a recomendação específica ao uso da bateria” em documento oficial da IASD e da CG, (votado e aprovado) que contraponha esta e recomende explícita e especificamente o uso da Bateria!”??????... Basta que os delegados da Conferência Geral, votem especificamente a aprovação deste instrumento para o culto adventista e retirem a referência à correlação com o Jazz e Rock do Manual, acaba-se o “extremismo dos anti-batera” e passaremos a ter uma doutrina... Nisto Cremos!

    Na sociedade
    Ao longo da história da bateria, o que é que ela tem acrescentado de “bom, puro, reto e de boa fama”? Qual destas coisas é a boa reputação a que a bateria e os tambores estão associados e que queremos imitar e estar conotados? Candomblé?... Heavy Metal?... Rituais Africanos?... Culto Xamânico?... Pentecostalismo Carismático?... Qual dos efeitos “enobrecedor, suave, sereno, manso e humilde” esperamos que ela nos proporcione?

    Se o problema não está no instrumento, mas depende da forma como é tocado; alguém me pode mostrar como se toca uma bateria sem ser de forma sincopada (hipnótica), irreverente, que não afete as pulsações cardíacas, que não dê ênfase ao estimo corporal (carnal) acima do espritual e que produza “melodia ao Senhor”? Honestamente o que esperamos que melhore na nossa liturgia, culto e adoração com a introdução deste instrumento, A reverência, a santidade?... Nisto Cremos!

    Se considerarmos os “Anti-Bateria” como pessoas preconceituosos ou vulgo “quadrados”, pergunto: Qual é o parâmetro para colocar um pouco de bateria romântica e não um rufo pesado de Heavy Metal na igreja? A letra!? O preconceito contra músicas mais “rockadas”do que as batidas que eu escuto? Qual é o limite e o que o define? A igreja não tem nenhum preconceito que condene a bateria. A bateria se condena a si própria. Os seus criadores, a Igreja e Deus, apenas assinam por cima! Isso chama-se conceito... Nisto Cremos!

    Estimado Pr. Yuri Ravem, eu não sou ninguém, e não me atrevo a julgá-lo, pois nem o conheço pessoalmente, mas com elevada estima e respeito que tenho por todo o ungido do Senhor, humildemente o exorto, a que seja a Luz que Deus o chamou para ser, neste tempo em que as ovelhas de Cristo precisam de um referencial que reflita a mente e o carater de Cristo. Que os leve a imitar o exemplo de Cristo e não “os modos o mundo”. Porque eu não sou ninguém, mas o senhor é um referencial.

    Respeitosamente retorno as suas afirmações refraseando as suas próprias palavras:

    “por que a igreja não toma um voto [a favor da] bateria? por que no voto oficial não aparece nada [a favor da] bateria? estão equivocados? são covardes e não têm coragem de publicar? Estão tolerando um pecado?”... se sim, a organização [e nós também vamos ser o] responsável,.. pois como pastor e membro desta igreja minha função é defendê-la,... pois [sim] se trata de princípios bíblicos... (deixo bem claro que não estou a acusar a igreja de nada. Eu acredito na IASD como a Igreja de Deus nesta terra, até ao fim. Desaconselho a que saiam dela, mas recomendo que fiquem que apóiem e elevem as suas crenças e doutrinas, EXACTAMENTE como figuram no Manual), ou seja, com música sem conotação com “Jazz, Rock e correlatas ou formas híbridas relacionadas”. NISTO CREMOS!!

    Com fraterna amizade
    Daniel Spencer

    ResponderExcluir
  91. Parabéns

    Eu leia a bíblia e encontro uma verdade sobre o uso de tambores na adoração. Leio o tal artigo do Yuri e encontro uma posição contrária. Sabe de uma coisa? Prefito seguir a bíblia. Não quero correr o risco de contrariar aquela que é a fonte da verdade, a palavra de Deus.

    Gilson

    ResponderExcluir
  92. “...devemos respeitar os diferentes gostos e elementos culturais.”

    Aaaa, sim claro, agora devemos ter várias culturas, e cada um ter o seu próprio gosto (seu próprio cristo). A bíblia diz totalmente ao contrario não é mesmo pastor? Somos Um!, Em Cristo temos que ser UM! Se não, logo vou seguir a cultura da minha família (não cristã) de ir a igreja NÚS!... Pense mais no que você vai falar, ou melhor ORE MAIS!

    Grande abraço irmão.

    Jean R.Habkost

    ResponderExcluir
  93. Daniel Spencer????
    Não foi esse cidadão que disse numa palestra que tudo de ruim que veio pra musica foi porque os negros americanos foram libertos e os brancos foram pra guerra.

    ResponderExcluir
  94. Olá, a paz á todos. Meu nome é Lincoln, e sou um músico Adventista, e desde antes de nascer já sou da igreja. Já li todos esses "estudos" sobre bateria da igreja, seja contra ou á favor. E tenho toda a certeza do mundo em afirmar: nada, absolutamente nada, proibe a execução desse instrumento com ordem e decência, como todos devem ser executados. Tudo isso que falam que Deus poribiu, Ellen White proibiu, etc, não passam de más interpretaçõs, e distorções do foco. Claro que devemos ter um pouco mais de cuidado com a bateria, pois é um instrumento alto e rítmico, e o foco principal da mensagem está na harmonia, melodia, e letra, que devem estar sobre o rítimo. Mas em nada se deve proibir o uso desse instrumento, se bem usado. Já fui em três IASDs com bateria, e já vi algumas programações da igreja com ela. Em nada saiu do normal (só houve em uma ocasião em que ela ficou muito alta)!!! Conheci alguns bateristas, e são pessoas normais e mansas (alguns até mais mansos que muitos pastores aí que eu já conheci). Eles também têm o direito de louvar á deus com o Dom que Ele os deu, e nenhum mortal tem o direito de proibir. Fasso playbacks, e uso bateria neles (feitas no teclado)!!! Tenho a certeza que Deus se alegre do meu louvor quando gravo a faixa da bateria, do mesmo modo que se alegra quando gravo as outras faixas. Fiquem todos na paz.

    ResponderExcluir
  95. Se vcs preferem seguir a biblia, façam o seguinte, leiam os salmos 150, só isso, e me diga se vcs ainda tem duvida que existiam instrumentos de percussões no santuario, eu disse santuario e não na parte de fora dele!!!
    obrigado!

    Kleyber Rodrigues

    ResponderExcluir
  96. Pr. yuri, acho bem interessante suas indagações sobre o uso desse instrumento, realmente a IASD não sabe lidar com isso pelo fato de termos percussão em quase todos os CD e Playbacks e ao mesmo tempo sermos proibidos literalmente de incitar qualquer tipo de som que venha de algum instrumento de percussão.
    O que importa é que Deus aceita nosso louvor se for de coração, e se isso ajude outras pessoas a chegar mais perto DEle, não importa que instrumento seja, o que falta em nossa igreja pra ajudar a dicernir o que é certo do errado é a CONSAGRAÇÃO dos músicos, pessoas que tem comunhão de Deus conseguem ouvir a voz DELe e saber oque é a melhor vontade do PAI.
    God Bless U.

    William Souza

    ResponderExcluir
  97. Gostaria de dizer uma coisa séria ao Kleyber Rodrigues

    Meu querido, sua afirmação de que salmos 150 incentiva o uso de tambores no santuário é diabólica, sabe porque?

    1º Porque salmos 150 não reflete na íntegra o que acontecia no santuário. Provas? Estude a bíblia e descobrirá.

    2º Os grandes teologos da atualidade tanto adventistas quanto não adventistas recochecem que salmos 150 fora escrito em um período bem antes das instruções sobre música no santuário. Foi escrito mais precisamente no contexto da vitória de Davi sobre o gigante golias. Em outras palavras, Davi nem Rei era ainda quando escreveu este capítulo.

    3º Me desculpe meu querido, mas afirmar coisas sem ter o devido conhecimento, é fazer a obra daquele que gosta de distorcer a palavra de Deus. Mas acredito que fora apenas um equivoco de sua parte. Deus te abençoe.

    Ass. Gilson

    ResponderExcluir
  98. Caros irmãos,

    Algumas questões para pensarmos sobre a Bateria:

    1- Por que podemos ouvir a bateria no CD e não ao vivo?

    2- Por que se pode tocar bateria no teclado e no instrumento propriamente dito não se pode?

    3- Por que se você pegar as partes de uma bateria e dividí-la entre várias pessoas (como acontece numa orquestra - um toca o bumbo, outro a caixa, outro os pratos)sem nenhum problema mas se uma pessoa só tocar tudo junto não se pode?

    4- Por que podemos ouvir a bateria mas não podemos vê-la?

    ResponderExcluir
  99. Irmãos, "Na duvida não ultrapassem...", Como será engraçado chegar no ceu e saber que a bateria não tinha nenhuma influência em nossa adoração a Deus, mas como será triste o contrário...
    Portanto irmãos, como o Apostolo Paulo escreveu"... Antes entrar no céu com um olho do que com dois olhos no inferno..."
    Vamos nos lembrar de Caim... A adoração a Deus não é da forma que achamos que deve ser, vamos nos atentar como Deus pediu a adoração a ele, nem sempre o que gostamos ou que nossos ouvidos pecaminoso está habituado a ouvir, é o veradeiro louvor a Deus.


    jwwmiguel@gmail.com

    ResponderExcluir
  100. Para os que crêem que tudo que vem dos dirigentes atuais, sem prestar atenção em como foram os pioneiros, e como diz a Bíblia, e apóia suas idéias em idéias de PHD, ou Mestrado, digo, apóiam-se em coisas erradas. Quando Jesus veio, somente os reis do oriente vieram ver o menino que era o messias, mas os Rabinos, os Fariseus, Doutores da Lei, não o reconheceram, e eles eram os dirigentes.
    Quem cair nessa de que os dirigente sabem tudo, e devem ditar as regras mesmo que elas são o contrário da vontade de Deus, pq a questão não parece a vontade de Deus mas a vontade humana, vão se perder. Ou estudem por si mesmo, ao invés de dar opiniões sem nenhum estudo mais profundo sobre os efeitos de tudo isso na mente, porque a mente é onde reside o poder de decisão, e mente dormente não tem poder nenhum, ou então, Jeremias mesmo prisioneiro terá que enviar outro a dizer o que ele disse na porta do templo para que todos ouçam e quem sabe se arrependam dos seus maus caminhos.

    ResponderExcluir
  101. D..... Rbeiro :
    Há maitas maneiras de se criticar ou defender as coisas uma por conhecer e outra por não conhece-la sou adventista estudei em conservatório(carlos gomes) e aprendi a tocar bateria de forma diferente ou seja, tendo educação e jeito usando tcnicas e uma bateria bem tocada ñ é igual como se toca no mundo e nem nas igrejas pentecostais. um piano pode ser barulhento tbm depende de como se toca e tanto no mundo como nas igrejas se tem instrumentos de todos os tipos

    será q o diabo foi quem criou todos então estamos todos ferrados pq se tem muitos versos bibliacos q provam isso tanto o lado bom como o lado mal dos instrumentos na verdade tudo depende de como se toca e o problema esta no musico e ñ no instrumento.

    E finalizando é so estudar a cultura judaica sobre musica na biblia se tem referencia de percussão no templo na é poca de Davi. ñ sou contra os instrumentos e sim como se toca.....

    ResponderExcluir
  102. Uma sugestão; o universo é vasto ñ sabemos oq tem por lá pq niguem veio aq falar q instrumentos tem por lá. assim como os anjos ñ vem com bateria tbm ñ vem com violão, violino e piano etc. e nem sabemos se quando se ressoar a trombeta se ela é uma trombete nova ou velha ou seja moderna ou arcaica ou será q os ceus esta no tempo da pedra e q lá ñ haja tcnologia alguma avançada??? e por favor quanto o solmo 150 é inspirado ou ñ??? por favor meu amigo Gilson me responda essa !!!

    ResponderExcluir
  103. BOM DIA PR. YURI RAVEM!

    ESTIVE A REALIZAR ESTUDOS E PALESTRAS SOBRE MÚSICA... DE FATO, INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO ERAM USADOS NO TEMPLO ANTIGO.

    MAS, BATERIAS NÃO! ORA, OBVIAMENTE O SOM PRODUZIDO POR DOIS PRATOS QUE SE CHOCAM ORDENADAMENTE, SINGELAMENTE, SÃO MUITO DIFERENTES DE TODA A BARULHEIRA QUE HÁ PRODUZIDA POR BATERIA. TAMBORES - QUE COMPÕEM A BATERIA - JAMAIS FORAM ACEITAS POR DEUS EM SEU SANTO TEMPLO.

    PORTANTO DISCORDO PLENAMENTE DE SUA VISÃO.

    NÃO É PORQUE SE USAVAM PRATOS QUE AGORA PODEMOS USAR PRATOS TAMBORES, SURDO... E FAZER UMA "BALBÚRDIA DE RUÍDO" COMO ESCREVEU ELLEN G. WHITE.

    O FATO É QUE O SENTIMENTO DE PERMISSIVIDADE, CONDESCENDÊNCIA, ESTÁ INVADINDO NOSSOS PENSADORES... MAS JAMAIS INVADIRÁ A BÍBLIA.

    DEUS TE ABENÇÔE E ESPERO QUE TENHA LIDO ESTE COMENTÁRIO.

    EJ, BELO HORIZONTE, IASD COLORADO.

    ResponderExcluir
  104. Eu, talvés pela forma como fui criado, não consigo ver a bateria como um instrumento de louvor.
    Me causa tamanho incômodo(principalmente físico)que se for tocada provavelmente eu sairia do recinto mesmo que fosse uma igreja.
    Embora eu não possa dizer que é errado ja que o próprio Espírito de Proficia não faz nenhuma referência, positiva ou negativa, eu não a usuaria em hipótese alguma.

    ResponderExcluir
  105. ESCUTEM AS PALESTRAS DO DANIEL SPENCER SOBRE MUSICA, SÃO ESPETACULARES. HÁ SÓ UM DETALHE. QUAL ANJO TOCA BATERIA NO CÉU, SERÁ QUE É UM QUERUBIM, OU UM SERAFIM??????????

    ResponderExcluir
  106. gostaria de recomendar a leitura do livro "Cristãos em Busca do Extase", escrito por Vanderlei Dorneles (Tese de Mestrado), e editado pela UNASPRESS. creio que seria uma boa fonte de informação segura sobre o assunto em pauta.
    ele mostra de forma pratica como as religiões misticas utilizavam os tambores em seus cultos e como esta inffluencia se estendeu até as igrejas petencostais e neopemtencostais atuais.
    esta influencia não atinge somente as igrejas que estão retomando o misticismo, mas também a igreja adventista do setimo dia. muitos querem fazer da igreja um ambiente como um outro qualquer, introduzindo musicas e instrumentos identificados com seguimentos não condizentes com o perfil adventista.

    grato

    tiago dias santos
    aluno do seminario adventista latino-americano de teologia - IAENE

    ResponderExcluir
  107. em todas as igrejas que eu vou (iASDS) e tem bateria, vejo música ruim sendo feita...
    música hj em dia é uma cifra em cima de uma letra bonitinha e repetitiva.. daí tem o violão, o piano, e a bateria. Muitas vezes meia dúzia de pessoas com microfone na mão, falando assim: "nossa como vcs estão desanimados hj"... "vamos cantar mais forte".. vc já viu isso em algum lugar?
    é peculiar do louvor adventista.

    são poucos os que sabem que música vai infinitamente além disso.

    ResponderExcluir
  108. A bateria não condena ninguém e ninguém vai ser condenado no final dos tempos pelo seu uso! O que é certo é que no fim dos tempos não vamos usar baterias.... mas também não vamos usar pianos, sintetizadores, trompetes, e por aó fora! Pois não temos "tempo" nem espaço para eles!

    Eu toco guitarra e sei que se for mal tocada desonra a Deus como qualquer outro instrumento. Já vi Hapas em concertos Rock e não é por isso que deixam de ser instrumentos "dignos". E quem diz a Harpa diz qualquer outro instrumento.

    Até à Biblia já dão mau uso por isso...

    Penso que estamos a debruçar-nos demasiado num assunto quando outros muito mais importantes são constantemente descurados! Se dedicássemos mais tempo ao nosso próximo certamente não teríamos tempo para entrar nestes debates tão acesos!

    Penso qu temos que ser sensatos, sábios e cautelosos, e, se estivermos ligados a Deus certamente que Ele vai abrir os nossos olhos para tudo o que fazemos de errado e vai ajudar-nos a mudar!

    Abraços
    Alessandro Duarte

    ResponderExcluir
  109. A verdade é que queremos entender a Bíblia e o Espírito de Profecia ao nosso modo.

    Não há referências nesses livros inspirados por Deus condenando o uso de quaisquer instrumentos musicais.

    "Em seus cultos, os fanáticos chegavam ao êxtase pelo uso de instrumentos musicais como o órgão, a flauta, violinos, tamborins, trompetes e até um bumbo. Buscavam uma demonstração física e gritavam, oravam e cantavam até que alguém na congregação caía no chão, prostrado e inconsciente. Um ou dois homens designados, que andavam pelos corredores, levavam a pessoa até a frente. Então um grupo de umas doze pessoas se reunia em volta do inconsciente, alguns cantando, alguns gritando e alguns orando, todos ao mesmo tempo. Quando o inconsciente se levantava, consideravam-no como tendo passado pela experiência do Getsêmane, tinha obtido “carne santa” e tinha a fé para atrasladação." - Mensagens Escolhidas, vol. 2 p. 31.

    "Impossível é calcular demasiado grandemente a obra que o Senhor há de efetuar mediante os vasos por Ele designados na execução de Seu pensamento e propósito. As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo." - Mensagens Escolhidas, vol. 2 p. 36.

    O que Ellen Gold White escreveu sobre os tambores não se tratava do instrumento em si, mas do seu mau uso. Tratava-se do culto da Carne Santa.

    Se a percussão fosse incompatível com a música sacra adventista, era de se esperar que ela articulasse sua posição claramente tal como: “Foi me mostrado que os tambores e tamborins são ofensivos a Deus e não devem ser usados em seu culto e na música do Senhor.” Mas qual citação não existe.

    Da mesma forma, na Bíblia não há referência condenatória, mas ao contrário, faz incentivo do seu uso (Salmo 150), bem como citações vivas de sua importância no cenário do louvor. ('tambores' - Ezequiel 28:13).

    Também podemos entender que, mesmo havendo a possibilidade de ter sido escrito em época que Davi não era rei do povo de Deus, esse capítulo do livro de Salmos foi inspirado por Deus. Se fosse para nos levar ao pecado, não seria confirmado pelo Senhor.

    Lembro ainda de que Davi foi escolhido e referenciado como perfeito aos olhos de Deus quando ainda era pastor de ovelhas, portanto, suas atitudes, louvor e adoração eram aceitos por Deus, da mesma forma que Abel.

    Também há de se considerar que cada instrumento, até os 'barulhentos', fazem parte da orquestra divida.

    "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com ALARIDO, e com voz de arcanjo, e com a TROMBETA de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro." - 1 Tessalonicenses 4:16.

    É importante tomarmos cuidado com nossa interpretação das inspirações divinas para não cairmos nas mesmas falhas dos escribas e fariseus. Os seus entendimentos extremos os conduziam ao pecado (soberba).

    "O que me preocupa é o perigo de cairmos no outro extremo." - Fundamentos da Educação Cristã, p. 378.

    "Quando serve ao vosso desígnio, tratais os Testemunhos como se neles crêsseis, citando trechos deles para reforçar qualquer declaração em que desejais prevalecer." - Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 43.

    ResponderExcluir
  110. A liderança da igreja no tempo do ministério de Jesus tomou um voto de não aceita-lo como o messias. Será que a liderança nos dias de hoje não está também errada com relação a este assunto?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. os conservadores do tempo de Cristo não aceitaram as diferenças entre eles e Cristo e assim eles O levaram a Cruz... será que hoje não esta ocorrendo a mesma situação? Pessoas que acreditam que a unica forma de louvor estão indo contra Cristo e assim querendo excluir ele da igreja O substituindo por formalidades?

      Obs: falei assim pois não ouço pessoas que aceitam a bateria dizer que musica sem bateria é do mal... somente os contrarios se posicionam assim.

      Excluir
  111. Primeiramente quero parabenizer o Pastor pelo maravilhoso artigo... Hoje falam tanto do tock e etc... No cd jovem 2013 foi lançado uma música com o titulo Maravilhas que é um Rock... E nem por isso deixa de ser uma música que eleva os pensamentos à Deus... temos que enchergar a essência... "Deus criou o mundo e tudo o que nele há"...

    ResponderExcluir
  112. Prezado pr. Yuri
    Pensando em colabora contigo, vi que o amigo citou um texto que é fruto de uma pequena falha na tradução para o português Mas como o amigo coloca como citação a fonte inglesa gostaria de informar que o amigo errou. O texto como está em Testimonies não diz Instrumentos musicais e sim musica instrumental o que não é a mesma coisa. Inclusive a CPB está trabalhando no reparo desse pequeno incidente.
    veja o texto original
    In the meetings held let a number be chosen to take part in the song service. And let the singing be accompanied with musical instruments skillfully handled. We are not to oppose the use of instrumental music in our work. This part of the service is to be carefully conducted, for it is the praise of God in song. {Testimonies vol 9 p. 144.1}

    Musica instrumental não é o mesmo que instrumento musical. Sei que esta pequena falha gerou muitos documentos que se basearam no texto mal traduzido mas se o amigo reparou na edição seguinte (2010) do Manual da igreja ela já não aparece. Ao que parece nossos sábios lideres perceberam o problema e decidiram não usá-lo mais.
    Não penso que quem se posiciona contrario ao uso da bateria esteja contra o posicionamento oficial da Igreja. Se o amigo pensa assim pelo uso do texto supracitado dá uma olhadinha no Manual em Português de Portugal. Lá eles citaram a fonte original sem a falha que temos aqui.
    Por outro lado como a Bateria é instrumento de ritmo determinante, ou seja; ela entrou em uma musica ela determina imediatamente seu ritmo e como diz o Ex. Baterista de Jazz Karl Tsatalbasidis: "A bateria foi inventada com o único propósito de fortalecer o Jazz, blues e todas a variedades do rock and roll. Por isto não pode ser separada do rock e do jazz." e como o manual da igreja que é a voz de Deus diz que não podemos usar nada dessas músicas mesmo as Híbridas (pop ou pop rock que hoje tem sido muito produzida entre nós) então quem insiste no seu uso sim é que está se posicionando contra a conferencia geral.
    Espero ter ajudado
    Abraços
    Pr. Angelo

    ResponderExcluir
  113. Prezado Anônimo '
    O Rock vc deve saber é musica satânica.
    Não ouvi ainda a musica que vc diz ser rock. Se for é lamentável que mesmo em nossos cd jovens ainda tenhamos aquilo que o manual desse igreja mui claramente condena. Sonhamos com um dia quando seremos um povo unido em torno da obediência. Como Pastor dessa igreja sonho com um dia quando a musica rock não mais será apreciada pelo povo de Deus. Jovem fui um musico amador enquanto não adventista sei o estrago que o rock pode fazer na vida de alguém (mesmo o Pop Rock ou rock lírico como do Grupo ABBA que tanto apreciei) Em nome de Jesus reveja suas preferencias musicais.
    Abraços
    Pr. Angelo

    ResponderExcluir
  114. A grande pergunta que faço para refletirmos é? A música foi criada a onde e para que proposito? A música foi criada por Deus no Céu para que os seres criados expressassem louvor, ação de graças e obediência pela santidade e pelo amor de Deus. A música está relacionada com a natureza de Deus (Salmos 118:14; Isaías 12:2) e faz parte da adoração no Céu. Portanto, deve haver princípios que Deus quer que saibamos para assegurar que a nossa música seja agradável a Ele.
    A música foi criada para um propósito santo: Agradar a Deus. Esta música separada para adorar a Deus é Sacra, Sagrada.
    Os profetas verdadeiros recebem as informações de Deus: Amós 3:7 e 2 Pedro 1: 19
    “No culto, o canto é um ato de adoração tanto quanto a oração” (Educação, 167)
    “Devemos esforçar-nos em nossos cânticos de louvor, por aproximar-nos o mais possível da harmonia dos coros celestes” (Evangelismo, 507). Deus nos abençoe e que venhamos colocar em pratica tudo aquilo que temos aprendido com Deus.

    ResponderExcluir
  115. Hola queridos irmãos, colegas e amigos, essa discussão não está edificando, ao invés de discutir, orem para que Deus nos transforme a cada dia, pq discussões como está somente o inimigo tem interesse. Cada um tem uma compreensão, baseado naquilo que leu ou aprendeu e com TODO carinho, é uma discussão sem proveito, não pelo assunto e sim pelas discórdias entre vcs. A pergunta é é um ponto de Salvação para sua vida?
    Vamos buscar adorar a Deus da forma que lemos e aprendemos porque Deus não está satisfeito com discussões como essas cheias de acusações.

    ResponderExcluir

Postar um comentário