SALMO 1 - A PRIMAZIA DA PALAVRA

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2  Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3  Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. 4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. 5  Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 6  Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. Este poema é uma introdução de encaixe ao livro de 150 salmos. Revela o padrão básico da sabedoria e adoração de Israel. A vida é vista não nos momentos isolados do presente, mas na perspectiva da eternidade, na visão de Deus. O autor conecta vida humana intimamente com a vontade e o coração de Deus. O salmo lança um apelo desafiador a Israel – e a to

A ERA DA SIMPLICIDADE

É incrível o número de empresas, organizações e pessoas, no mundo inteiro, que estão discutindo e revendo a sua forma de viver, encarar a própria vida e o trabalho. Existe um movimento mundial chamado “Voluntary Simplicity” (Simplicidade Voluntária) que está ganhando centenas de adeptos a cada dia. Existe um site na Internet – www.simpleliving.net , que vem sendo acessado por aqueles que buscam maiores informações sobre esse novo estilo de vida. Livros, vídeos, revistas estão sendo publicados sobre “simplicidade”.



É importante ressaltar que “simplicidade” não significa abdicar da vida moderna, nem da tecnologia, nem do trabalho, nem do emprego. Significa fazer uma análise crítica de nossa vida pessoal, profissional e espiritual, e ver se não estamos “complicando” demais as coisas, criando burocracias desnecessárias, criando sistemas e métodos que em vez de simplificar tornam as coisas e a própria vida mais complexas do que já devem ser. Muitas vezes nós próprios criamos – até inconscientemente – coisas que exigem tempo, trabalho, retrabalho, que não são nem essenciais, nem mesmo importantes para o nosso sucesso, para a qualidade de nossa vida e dos serviços que prestamos. Num mundo complexo como o que vivemos, ser “simples” é um desafio muito grande. É preciso um questionamento diário, constante, permanente. É preciso que tenhamos consciência de que a tendência natural de todos nós é a de complicar ao invés de simplificar. Muitas vezes achamos que as coisas simples são de menor qualidade, o que não é sempre verdadeiro. Geralmente administramos a nossa vida pela “exceção”.

No trabalho da igreja é importante lembrar que antes da “mistura” ou da “sobremesa” vem o feijão com arroz. Quantas vezes se realizam projetos grandiosos, complexos e programas “espetaculares”. Porém se ignora o “simples”, o “básico”, que seria ensinar a igreja a orar, estudar a bíblia e confiar na direção de Deus.


Na vida pessoal eu não posso dizer diferente. Eu sugiro a oração, o estudo da Bíblia e da lição da Escola Sabatina como atividades primárias, básicas do cristão. Se isso não acontece, adianta envolver o membro em atividades complexas?


Tem gente que realiza o seu culto diário apenas ouvindo um CD de músicas, outros lêem uma mensagem espiritual no computador que chegou em sua caixa de e-mail e alguns lêem apenas a meditação matinal e se dizem satisfeitos. Mas o básico ficou para trás que seria a oração e o estudo da palavra. Eu sei que todos esses acessórios espirituais como CDS, DVDS, meditações e outras coisas mais, são importantes, mas no seu devido lugar. Seriam na verdade um complemento para o crescimento espiritual. O problema é quando invertemos a ordem e deixamos a vida de oração e o estudo da palavra como planos secundários.


Nessa semana eu gostaria de pedir a você que não reinventasse a roda. Não complique as coisas. Seja simples. Valorize o que é importante e aquilo que realmente traz resultados na sua vida espiritual. Leia a Bíblia, estude a lição da Escola Sabatina, pratique a oração e seja feliz!
Pense nisso.
Adaptado (Newslater - Luiz Marins)

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